Capítulo 11

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— Você não sabe o quanto eu quero isso, S/n... — Sam respondeu me afastando.

Ele esquivava de todas as minhas tentativas de agarra-lo.

— Então me beija... — implorei.

— Mas você está bêbada e todo mundo está acordado. — ele disse. — Não seria uma boa combinação, não acha?!

Revirei os olhos e cruzei os braços como uma criança minada.

Ouvimos passos se aproximando do quarto. Sam se apressou e saiu, fechando a porta atrás de si e me deixando sozinha.

— Ela tá bem? — ouvi Dean perguntar do lado de fora.

— Tá, tá sim. Só precisa dormir. — Sam respondeu.

Acho que o Sam tem razão. Eu preciso muito dormir.

.........

— Bom dia, caçadora. — Sam ajeitou meu cabelo atrás da orelha.

Eu estava deitada toda torta na cama, acho que eu só me joguei nela e apaguei.

Meu pescoço estava doendo e minha cabeça latejando.

— Trouxe isso. — Sam me deu um comprimido de aspirina e um copo de água.

Me sentei na cama e tomei.

— Droga. — exclamei preocupada. — Eu fiz alguma coisa ontem? Eu não lembro de nada depois que cheguei aqui.

— Você quase deixou a gente encrencado. — ele respondeu.

Eu soltei um suspiro de alívio.

— O que eu quase fiz?

Sam olhou para cima e fingiu estar pensando ou tentando lembrar.

— Deixa eu ver... — ele coçou o queixo. — Você quase me beijou na frente do Bobby e do Dean.

Eu arregalei os olhos e tapei a boca.

— Sério? — perguntei baixinho.

— Sério...

Não contive o riso.

— Você tá rindo? — Sam fingiu indignação.

— Desculpa... Eu queria lembrar da sua cara quando eu quase te beijei na frente deles. — continuei rindo.

— Pode ir rindo, S/n. Pode ir rindo... — brincou.

Depois de me recuperar do ataque de riso, me levantei e dei um abraço nele.

— Isso é bom... — ele disse me abraçando mais forte.

— É bom ter você, Sammy. — falei.

Senti ele sorrindo, o que me fez sorrir também.

— Vamos fazer uma coisa hoje. — Sam disse.

— Aé?! — me afastei dele. — O quê?

— Surpresa... — ele piscou. — Vai se arrumar. Vou esperar lá fora.

— O Dean e o Bobby não estão aqui?! — indaguei.

— Estão. — Sam deu de ombros. — Somos só dois colegas de caçada que vão sair atrás de casos sobrenaturais. Relaxa, S/n... — sorriu de canto.

— Então tá... — eu ri.

Sam saiu do quarto e eu ajeitei minhas roupas para ir tomar banho. Como não fazia ideia de onde ele me levaria, optei por roupas básicas. Exceto as roupas íntimas, espero que o Sam goste de vermelho.

Carry On - s/n em supernatural Onde histórias criam vida. Descubra agora