(Narrado por Jasen)
Mandy tá o dia todo reclamando de ter que ficar com o Ben e não poder ir pra balada, ela tem dois dias de folga e odiou perder uma noite jantando com ele. Mas eu precisava disso, precisava De um jeito pra trazer o Ben mais pra minha vida. Toquei a companhia e demorou um pouco pra ela atender, não queria olhar ora ela, porque toda vez que eu olho meu corpo grita mais por ela. Maldito tesao. Maldito sexo incrível. Mas então o cheiro de shampoo e sabonete me fez subir os olhos pelas pernas, meu Deus, ninguém deveria ficar tão gostosa de pijama. O cabelo que até ontem estava loiro agora está na cor natural, a regata parecendo os peitos perfeitos. Ah meu Deus, é difícil odiar alguém que seu corpo tanto deseja.
- preciso que você vá na escola dele amanhã - ela falou abaixando pra beijar o Ben - E diz que você vai competir com ele.
- A tia não deixou, mas a mamãe brigou com ela - Ben deu de ombros - aí ela deixou.
- Tá - concordei. - Vamos, Ben?
- tchau, mamãe - Ben abraçou as pernas dela - eu te amo. Depois eu volto.
- Tchau, meu bem - ela sorriu. Ah, não sorrir não, Evans. Quando ela sorrir eu me lembro de todas as vezes que estava dentro dela e ela sorria depois de um orgasmo. Ah puta que pariu, eu preciso transar. - não traz ele muito tarde - ela me olhou brava - e tome conta do meu filho.
- Nosso! - Corrigi e ela deu de ombros.
- Tanto faz. Apenas cuide dele - ela falou e eu concordei.
Prendi ele na cadeirinha e ele começou a me contar sobre a aula, ele é tão pequeno e mesmo assim é tão inteligente. Fala tudo tão certo, as vezes duvido da idade dele.
- Sua namorada é bonita como minha mae? - ele perguntou me pegando de surpresa.
- Ela é mais bonita - menti, espero que ele fale pra Ayla, eu ainda posso achar ela a pessoa mais linda que já vi, mas ela não precisa saber disso.
- minha mae disse que ela é uma vaca - Ele falou e eu ri, típico da Ayla.
- Sua mãe tá com ciúmes, ela não quer que você goste da Mandy.
- entendi - ele concordou.
O jantar foi bom, tirando que a Mandy não sai do telefone e mal responde quando o Ben fala, o jantar foi ótimo pra mim. Meu filho é inteligente, divertido e super meu fã. Quando olho pra ele penso em tudo que perdi e sinto raiva, raiva de mim, raiva dela, raiva do tempo. Eu queria ter vivido tudo dele com ele. Queria que ele me amasse como pai e não como um ídolo. Ele amou meu apartamento, mas quando foi ficando cansado pediu pela mãe.
- Eu quero minha mãe - ele falou na metade do desenho que estávamos vendo.
- eu vou te levar pra casa - falei pegando as coisas dele. A Mandy me olhou revirando os olhos e eu ignorei. No carro ele já estava meio sonolento, quando achei que ele já estava dormindo ele falou de olhos fechados.
- eu não achei ela mais bonita que minha mamãe - ele falou e eu ri.
- eu sei - respondi e então ele pediu no sono. Toquei a companhia e o Nate abriu a porta, ele parecia surpreso mas sorriu quando viu o Ben no meu colo dormindo. Ele abriu espaço é apenas falou.
- no mesmo quarto de antes - ele sorriu. Caminhei lentamente até o antigo quarto dela, a porta estava entreaberta mas mesmo assim eu bati.
- entra!
Ela estava sentada na cadeira do computador, as pernas pra cima, o olhar vidrado na tela e um pote de sorte na mão. Ela olhou devagar na nossa direção e parecia surpresa. Ela abandonou o pote de sorvete na mesa e levantou. A barriga agora um pouco de fora, meu Deus, eu não consigo ficar nesse lugar com ela. Transamos em todos os lugares desse quarto, na cama, na mesinha do computador, ela me cavalgou naquela cadeira, contra o guarda roupa e no pequeno banheiro do quarto. Meu Deus, aqui foi nosso primeiro beijo.
- Pode colocar ele na cama - ela falou eu caminhei até a cama e coloquei o Ben, me despedi dando um beijo nele. A cortina estava balançando por causa da janela aberta.
- Você ainda deixa a janela aberta. - falei sem pensar
- é - ela respondeu baixo - mas agora você entra pela porta - falou me pegando de surpresa. Eu queria responder, mas deixei quieto. Preciso sair desse quarto o mais rápido possível. Eu fui pra casa, mas minha cabeça não conseguia sair do contorno dos peitos dela naquela regata, ou de como a bunda dela fica linda naquela calça. Merda. Eu preciso transar, preciso colocar isso pra fora.
Na manhã seguinte eu acordei e comecei a me preparar pra ir na escola do Ben, chega na escola dele um pouco depois do recreio. Na mesma hora fui atendido e bajulado como sempre acontece. Perguntei qual a sala dele e me deixaram ir até lá. Bati na porta e uma mulher sem graça abriu a porta, ela estava usando um vestido de flores ridículos é um óculos patético, ela parece ser nova, mas se veste como uma velha.
- Senhorita Tati? - perguntei e ele concordou exageradamente. - eu posso entrar?
- Claro - ela concordou e me deixou entrar na sala. Logo vi o Ben sentado ao lado de um menininho loiro, ele me olhou e sorriu fraco. Os meninos que provavelmente me conhecem pareciam em choque. - crianças temos uma visita muito especial, esse é o Jasen Colin e ele jogar nos rogers.
- Na verdade eu só vim aqui pra dizer que eu e emu filho vamos participar do jogos nos dias dos pais. - Falei e ela me olhou chocada
- seu... seu filho?
- Ben, quer vir falar pra tia que vamos jogar juntos? - Perguntei e ele parecia nervoso. Ele concordou com a cabeça e levantou andando até mim, - Esse é o meu filho, senhorita Tati. Algum problema em ele jogar?
- Mas você é profenficional- um menino falou parando na minha frente - não vale
- Eu não vou jogar como um profissional, eu vou jogar como Papai do Ben. E aposto que todos aqui vão se divertir muito.
- eu ... ele é mesmo seu filho? Por que se você tiver fazendo isso pra que ele possa jogar ...
- esse menino é a minha cara - falei incrédulo - eu jamais mentiria pra você. - pisquei pra ela e ela de derreteu. - Ben, eu vou te esperar lá fora pra te levar pra casa.
- Tá bom - ele concordou.
Esperei um tempo do lado de fora até ele ser liberado, ele parecia feliz. Mas quando me viu ficou envergonhado. Fomos pro carro sem falar nada, ok, eu sei que tem alguma coisa que ele quer perguntar.
- Quer falar alguma coisa comigo? - perguntei enquanto fechava o cinto da cadeira dele.
- Você é mesmo o meu papai? - ele perguntou olhando para as mãos.
- Claro que eu sou - confirmei.
- que bom que você voltou - ele falou agora me abraçando - eu gosto de ser só eu e a mamãe, mas eu queria um pai.
- que ótimo, porque eu também queria um filho - sorri pra ele.
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O presente do acaso.
Romance" Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro." Magoada, ferida, humilhada, traída... o que mais poderia acontecer? O que fazer quando a pessoa que mais te magoou na vida descobre que em uma ligação eterna com você e decide ficar? O que fazer qua...