Capítulo 30

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- Marcelo Narrando -

Depois do jantar ainda ficamos mais um tempo conversando, minha filha ficou trancada o resto da noite no quarto. Fui tomar meu banho e fiquei pensando nas coisas que a Brenda falou e na reação da Thaís.

- A cama fica enorme sem você - escutei a Brenda falar baixo e senti a mesma me abraçar por trás, ela beijou as minhas costas e eu sorri

- E por isso resolveu tomar banho comigo? - perguntei fazendo carinho na mão dela e me virei

- Sim, mas eu também não perderia a chance de ver seu corpinho sem roupa - falou sorrindo e mordeu meu queixo de leve

- Você não existe - falei rindo e ela me beijou

O beijo foi ganhando mais intensidade, quando me dei conta ela já estava punhetando meu pau.

- Seu pau é uma delicia - falou ficando de joelhos na minha frente e passou a língua da cabeça até a base

- E sua boca é maravilhosa - sussurrei segurando firme no cabelo dela e ela começou a me chupar

Que chupada é essa? Ela começou me chupando devagarinho e aos poucos foi aumentando o ritmo, massageava minhas bolas e distribuía chupões pela minha virilha e no meu pau.

- Goza pra mim, vai - pediu mordendo o lábio e começou a chupar minhas bolas

Segurei meu pau e comecei a punhetar, fechei os olhos ficando cada vez mais excitado com a boca dela e acabei gozando no rosto dela. Sorri com a cena, fiquei passando meu pau na boca dela e ajudei ela a levantar.

- Na cara? - perguntou lavando o rosto no chuveiro - Pelo menos avisa, amor

- Você com o rosto cheio da minha porra é uma coisa de louco - falei abraçando ela por trás e fui levar minha mão até a buceta dela mas ela me impediu

- Eu não quero, fiz por prazer - falou dando de ombros e começou a tomar banho

- Eu falo que você não existe - falei rindo

Terminamos o banho depois de um tempo e fomos deitar.

- Brenda - chamei e ela resmungou se virando pra me olhar - Por que você falou de traficante? - perguntei e ela deu de ombros sem abrir os olhos

- Só falei - falou baixo quase pegando no sono

- Só falou? - perguntei

- Só - falou e ficou quieta, fiquei pensando naquilo e depois de um bom tempo fui dormir.

- Brenda Narrando -

Acordei com meu despertador tocando, tomei um banho e coloquei a mesma roupa que eu estava na noite anterior. Sai do quarto já que o Marcelo não estava e encontrei com o Rhuan na sala.

- Bom dia, Rhuanzinho! - falei chamando a atenção dele

- Bom dia, Brendinha! - falou sorrindo - Meu pai já vem, ele tem mania de toda manhã dar uma volta no condomínio - falou antes mesmo que eu perguntasse

- Ok - falei e ele se levantou

- Eu vou trabalhar mas a mesa do café já está montada - falou e se despediu saindo

Fui pra cozinha, coloquei um pouco de café em uma caneca e quando estava terminando de beber a Thaís entrou na cozinha.

- A piranha juvenil - falou revirando os olhos

- Aquela que adora sentar pra bandido - falei imitando ela

- É o que? - perguntou assustada

- Você ouviu muito bem - falei olhando pra ela

- Como você sabe? - perguntou baixo

- Digamos que você não é cuidadosa - falei dando de ombros - E eu sou amiga do Rodrigo ou melhor Rd pra você, né?

- Você não tem nada com isso - falou baixo mas nervosa

- Eu disse que tenho? Me meti na sua vida? - perguntei sem entender

- Acho bom você não se meter - falou e eu me segurei pra não rir

- Se não o que? - larguei a caneca na bancada e me aproximei dela

- Você vai se arrepender - falou e eu tive que rir

- Presta atenção porque eu só vou falar uma vez - falei séria e ela cruzou os braços - Se quiser vim na minha direção venha mas venha preparada - terminei de falar e escutamos um barulho na sala

- Só não conta pro meu pai - pediu baixo

- Como eu disse não tenho nada com a sua vida - falei despreocupada e ela respirou aliviada - Mas entenda que se você se meter no meu namoro eu vou me meter na sua vida

- Algum problema aqui? - escutamos a voz do Marcelo e nos viramos

- Nenhum problema, pai - falou saindo da cozinha

- O que aconteceu aqui? - perguntou sério

- Não aconteceu nada, me leva pro serviço? A Mayara vai levar roupa pra mim - pedi e ele ficou me olhando desconfiado

- Se você diz que não é nada - falou saindo mas voltou - Se fosse você me falaria, né?

- Se fosse algo que eu tivesse envolvida sim - falei dando de ombros - Vamos

- Vamos - falou me olhando

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