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fbrendamattos: 😉
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- Brenda Narrando -
Hoje o Marcelo estava meio distante e eu resolvi respeitar o espaço dele. Estava olhando algumas coisas de bebê com a Mariah e a Andressa.
- Cadê o sogro? - Andressa perguntou me olhando
- Trancado no escritório, acordou meio estranho hoje - falei largando a revista
- É por causa da data - Mariah falou me olhando
- Que data? - perguntei sem entender
- Aniversário de morte da falecida, eles ficam meio pra baixo - explicou e eu entendi
- Ele ainda ama a falecida - falei baixo e a Andressa riu
- Nem vem sentir ciúmes de morta, por favor - Andressa falou rindo
- Andressa - repreendi
- Mas é verdade, Brenda. Impossível sentir ciúmes de alguém que nem pó mais tem - Mariah falou revirando os olhos
- Não tô com ciúmes - me defendi - Só acho estranho, me sinto uma idiota por ficar assim
- Isso tudo é por conta gravidez, não leva isso pra frente - Andressa falou e eu concordei
- Agora foca nesse quarto safari - Mariah falou nos mostrando
- É lindo - falei sorrindo
No meio da tarde elas foram embora e eu fui pra cozinha preparar um lanche pra mim.
- Quer sanduíche? - perguntei quando o Marcelo entrou na cozinha
- Não - falou pegando um suco na geladeira e se sentou na bancada
- Sem ciúmes da falecida, Brenda - sussurrei e guardei as coisas na geladeira
No dia seguinte o Marcelo estava normalzinho mas eu tô de cara quente com ele, única palavra que dirigiu pra mim ontem foi aquele "não" e hoje quer ficar normal.
- Ai, dinda - Luan reclamou quando eu mordi a bochecha dele de leve
- Brinco com você também não, quando meus bebês nascerem brinco só com eles - falei me levantando e segurei a risada
- Pode morder - falou rápido vindo atrás de mim - Tio, ela vai me largar - falou quando fomos pra área da piscina
- Ela tá brincando - falou pro Luan e riu
- Tá? - perguntou me olhando
- Não - neguei com a cabeça e ele fez carinho no meu rosto
- Dinda, eu te amo muito - falou fazendo bico
- Eu também, peste - falei abraçando ele
- Luan, pede pra Fátima colocar sorvete pra você - Marcelo falou e o Luan saiu correndo - Espera, Brenda - falou quando eu me virei
- Que foi? - perguntei e ele respirou fundo
- Tá me ignorando porquê? - perguntou calmo
- Não se faz de sonso, você me ignorou ontem o dia inteiro e hoje quer ficar normal - falei cruzando os braços
- É complicado, Brenda - falou passando a mão no rosto - Não queria te ignorar
- Mas fez isso e muito bem - falei séria - Você nem perguntou se eu estava bem. Fui falar dos bebês e você cagou pra mim, Marcelo. Você tem seus motivos mas isso não justifica
- Eu sei que pisei na bola - falou e eu concordei - Só que não vai adiantar você me ignorar também, vamos chegar em lugar nenhum
- Só quero que você sinta como é ser ignorado - falei saindo
- Brenda - chamou e eu não respondi
Fui dormir e não demorou muito tempo pro Marcelo se deitar ao meu lado, ele se mexeu um pouco na cama e acabou me abraçando por trás. Ficou mexendo no meu cabelo e beijando minha nuca.
- Para com isso, Brendinha - pediu baixo
- Você não vai me ganhar com cafuné - falei no mesmo tom
- Não? - perguntou dando um beijo molhado na minha nuca e eu me arrepiei toda
- Para com isso, Marcelo - falei me sentando e ele bufou
- Ta bom, Brenda. Dorme então - falou se virando pro outro lado
- Não, agora vai me escutar - falei beliscando o braço dele e o mesmo me olhou xingando baixo
- Tô escutando - falou se endireitando
- Eu fui tão patética que acabei sentindo ciúmes de uma pessoa que nem aqui mais está e pior por uns minutos fiquei trabalhando isso na minha cabeça. Só que depois eu percebi que eu não estava com ciúmes, até porque eu sei que vocês tiveram uma história , bonita por sinal, eu respeito e admiro a história de vocês - falei dando uma pausa e ele me escutava atento - Eu fiquei chateada porque você não me falou nada, poderia ter acordado, explicado e se trancado no escritório
- Eu sei que fiz tudo errado, só que em todos esses anos eu fiz assim - falou e eu concordei
- Você é uma das pessoas que mais sabe da minha vida, conhece todos os meus defeitos, qualidades, manias e tem vezes que me conhece mais do que eu mesma. E até ontem eu imaginava que era assim com você mas não foi. Eu quero ter um casamento feliz e as claras com você então não me deixa mais no escuro - terminei de falar e ele ficou um tempo quieto
- Desculpa, meu amor! - falou se sentando na cama - Eu sou um velho burro mas um velho burro que te ama - falou me fazendo rir
- Bem burrinho mesmo - falei e ele me deu um selinho demorado
- Você me ama ainda? - perguntou incerto e eu dei uma gargalhada altíssima
- Para de palhaçada, bofe - falei rindo e ele me olhava sério
- Tô falando sério - falou ainda me olhando
- Óbvio que te amo, isso não diminuiu um 1% do meu amor por você - falei séria