Capítulo 87

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- Brenda Narrando -

Uns dias se passaram e eu iria passar a sexta em casa com os meus amigos, Marcelo iria aproveitar para jogar poker com os amigos.

- Raxa - escutei o Nandinho berrar no portão

- Agora que ele chega - Mayara falou vindo da cozinha

- Porra, viado! Já está na parte 4 do arrocha da penha e agora que você chega - falei assim que abri o portão mas soltei uma risada. Ele estava com uma toalha enrolada no corpo, o cabelo cheio de shampoo e segurando a roupa na mão - Que isso?

- Para de rir, piranha - falou entrando - O chuveiro queimou e eu que não vou tomar banho gelado

- Vai lá, maluco - falei entrando com ele

- Você é foda, bicha! Chega atrasada e ainda vem assim - Dudu falou rindo

- Por que demorou? - Mayara perguntou parando de rir

- Fui em Caxias mas tive que ir lá em queimados na tia Selma - falou reclamando

- Eita! Foi de 429? - Mayara perguntou fazendo careta

- Sim, ainda me machuquei por causa dessa peste - falou com raiva

- 429 é o verdadeiro comboio do capeta - falei me sentando e pegando um pouco de batata pra comer

- Arrasei com a vida do motorista - falou indo pro banheiro

- E o bofe grisalho tá aonde? - Dudu me perguntou me olhando

- Tá com os amigos - falei comendo

- Sente falta não? Tão colado todo dia quase - minha amiga falou

- Demais! Só que temos que ter esse tempo, cada um com seus amigos - falei e eles concordaram

- Quero um boy - Dudu falou fazendo bico

- Eu tô fugindo - minha amiga falou e eu ri

- Quer virar virgem de novo - falei rindo

- Marcelo Narrando -

Sabe quando você está no meio de uma discussão totalmente sem sentido. Eu e a Brenda começamos a discutir por causa de ciúmes meu e a agora já estava em outro nível. A Brenda não sei o motivo mas estava mais estressada ainda, parecia que ia explodir.

- Brenda, fica calma - pedi tentando encerrar a discussão

- Calma? Vai pro inferno - falou com raiva - Tô cansada de tudo, Marcelo - gritou me olhando

- Para - gritei e levantei minha mão pra tocar no cabelo dela, mas a mesma começou a chorar alto e abaixou assustada

- Não me bate, por favor - pediu em meio ao choro

- Eu não ia te bater, doida - falei me abaixando na frente - Nunca faria isso

- Não grita mais comigo - falou soluçando e eu abracei ela

- Não vou mais - peguei ela no colo e deitei a mesma na cama

Sai do quarto e fui até a cozinha pegar um copo de água, voltei pro quarto e ela já estava bem mais calma.

- Toma - falei entregando e ela se sentou

- Passamos do limite, não tinha necessidade disso tudo - falou bebendo

- Eu nem falei nada demais, foi um ciúmes bobo - tentei explicar

- Eu que tô nervosa demais - falou terminando de beber

- E porque achou que eu iria te bater? - perguntei sério

- Foi por causa do gesto, esquece isso - falou colocando o copo no criado mudo

- Esqueço não - falei sério - Eu jamais bateria em você, você sabe disso e teve essa reação

- Eu só me assustei - falou dando de ombros

- Temos a noite toda - falei me ajeitando na cama

- Eu tive um relacionamento horrível, era normal pra ele me saculejar, me xingar, viver me humilhando e eu achava tudo isso normal. Teve uma vez que ele achou que eu estava dando mole pra outro homem, até que ele deu o primeiro tapa, o segundo, quando ia vim o terceiro o Rodrigo entrou na minha casa - falou limpando o rosto e eu já estava imaginando esse cara morrendo lentamente nas minhas mãos - Ele estava na rua com a Mayara e o Nandinho e tinha escutado os gritos

- Onde esse cara mora, Brenda? - perguntei sério

- Provavelmente está morto, o Rodrigo arrebentou ele e levou ele pra algum lugar - falou baixo e me abraçou

- Nunca que eu vou te bater, não teria essa coragem jamais - sussurrei e ela alisou o meu rosto

- Desculpa, meu amor - falou me dando um selinho demorado

- Você não teve culpa de nada - falei baixo

- Brenda Narrando -

Estava tão frio que eu não tive nem coragem de ir pra faculdade. Fiquei na casa do Marcelo mesmo, estava deitada no sofá toda enrolada e quase dormindo.

- Ai, peste - reclamei quando senti um tapa de leve na minha teste, olhei pra cima vendo o Rhuan

- Cadê meu pai? - perguntou se jogando no outro sofá

- Está na cozinha - falei fechando os olhos pra dormir mas ele me chamou de novo - Que foi?

- Isso não é hora de dormir - falou rindo

- Minha beleza permite isso - falei dando de ombros, ele ia responder mas o Marcelo entrou falando

- Tudo pronto, Rhuan? - perguntou olhando pra ele

- Sim, não vou gastar nada do meu bolso, só vou gastar seu dinheiro - falou e eu ri

- Vai viajar? - perguntei e ele confirmou - Ué, não está na vez do Felipe?

- Sim, mas essa viagem vai durar um mês mais ou menos. E com esse tempo todo a Andressa iria querer ir junto e com isso o Guilherme também iria - explicou e eu entendi tudo

- Tudo culpa do Guilherme - concluí e ele confirmou

- Ele tá muito coruja - Rhuan falou se levantando - Vou dormir um pouco pra ir

- Depois fala de mim - falei e o Marcelo deitou junto comigo

- Tá muito preguiçosa, amor - falou me abraçando por trás

- Claro, um frio desse - falei e ele riu baixo

- Mais tarde te esquento - falou baixo

- Quero - falei sorrindo

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