Bem que eu queria transar horrores com o Marcelo mas eu estava muito cansada, levantei de madrugada com cólica e fui no banheiro, me ajeitei e coloquei um short. Me deitei apagando e acordei no susto com o Marcelo me chamando.
- Que foi? - perguntei sonolenta
- Vai perder a hora - falou e eu dei um pulo da cama
- Ai meu Deus - falei rápido catando minhas coisas e fui correndo pro banheiro
Me arrumei rápido e quando voltei pro quarto pra pegar minhas coisas ele estava sentado tranquilo na cama.
- Diminui o ritmo um pouco - falou calmo
- Diminuir o ritmo? Se eu diminuir o ritmo vou ser demitida - falei com o estresse da tpm
- Fica calma que eu te levo - falou se levantando e pegando carteira, chaves e celular
- Você faria isso por mim? - perguntei quase chorando, essa TPM ainda me mata
- Claro que eu faria - falou rindo e saiu comigo
No meio da tarde eu já tinha tomado um remédio que a Mayara tinha na bolsa mas ainda estava sentindo muita dor, minha chefe percebeu e me liberou, fui na emergência tomar um injeção e parti para casa. Assim que eu cheguei em casa apaguei agarrada ao travesseiro, só fui acordar já era noite com a campainha tocando.
- Viado, eu juro que te mato - abri a porta e me assustei vendo o Marcelo - Você? - perguntei fazendo um coque no cabelo
- Sim, fui te buscar e você não estava - falou entrando e eu fechei a porta
- Passei mal e fui liberada - expliquei me sentando no sofá
- O que você tem? - perguntou preocupado
- Cólica - fiz careta - Mas já tomei injeção e remédio - expliquei e ele me deu um selinho
- Mas isso dói, né? Minha filha sofre pra caralho disso - beijou a minha testa e eu sorri fraco
- Por enquanto tô bem - falei olhando pra ele
- Trouxe um presente pra você - falou sorrindo - Espero que goste, se não gostar eu troco
- Ai deixa eu ver - falei animada e ele riu
- Toma - falou me entregando e eu me assustei
- Eu não posso aceitar - falei tentando devolver mas ele não pegou
- É um presente e você está precisando - falou sério
- O meu nem era esse, era um moto g mas me fazia muito feliz - falei e ele riu
- Eu vou ficar chateado se não aceitar - falou e eu sorri de lado
- Eu aceito - falei abrindo e comecei a configurar meu mais novo celular - Vai dormir aqui?
- Não posso, mandei meu filho ir buscar a Thaís - explicou e eu fiz careta
- Podia deixar ela lá pra sempre não? - perguntei e ele me deu um olhadão, deixei o celular no celular
- É a minha filha, Brenda! - falou me soltando
- Ué, você realmente acha que ela vai mudar depois de uma semana? - perguntei debochada
- Vamos deixar que da minha filha eu cuido - falou sério e eu dei de ombros - Doidona, vou ter que ir - falou se levantando - Já tá com chip e salvei meu número
- Quando chegar me manda mensagem - avisei e ele concordou - Se cuida - falei dando um selinho demorado nele
- Você também - falou saindo
- Presente do Marcelo -
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