Lunna é uma jovem brasileira que acaba de completar seus 20 anos e sempre teve o sonho de fazer uma viagem internacional, ela vê a oportunidade perfeita de viajar durante 1 ano para New York trabalhando de Au Pair.
Algo poderia dar errado?
Bom, se...
Será que tudo foi um sonho? Pareceu bem real pra mim, as sensações e tudo mais.
Deitada na cama meio sonolenta, ainda me pergunto se realmente aconteceu ou é minha cabeça querendo pregar uma peça contra mim. Mas quando chego um pouco mais pro lado e sinto seu calor, vejo que não poderia ter sido mais real.
Lembro de ontem à noite depois da "pegação" , subimos e mais uma vez o pedi para dormir comigo, pedido esse que não precisou ser feito duas vezes. Acho que não era apenas eu que queria isso.
Viro de lado ficando de frente pra ele. Parece tão calmo, tão sereno... tão bonito.
Meio sem perceber começo a acariciar seu rosto só com a necessidade de algum contato, acho que ele gosta porque quando abre os olhos e me observa da um sorrisinho bobo.
Como eu amo esse sorriso.
—Bom dia. -me puxa pra mais perto ficando de conchinha.
—Bom dia. -respondo sentindo o mesmo sorriso bobo se apoçar do meu rosto.
Essa proximidade é tão boa, seu colo e carinho. É o melhor lugar do mundo.
—Sabe... ontem eu tava planejando te informar que temos uma viagem marcada pra hoje antes de você me atacar e me implorar que eu te fizesse gozar. -diz se gabando.
—Com certeza fui eu que te agarrei né. -brinco entrando no seu jogo.
—Claro. Pode confessar que tudo o que você mais quer é se apossar do meu corpinho bonito. -sinto que ele está sorrindo e se divertindo com essa situação.
—Oh não, você descobriu o minhas reais intenções! O que será de mim agora? - sento na cama com uma mão no coração fingindo preocupação.
Não conseguimos mais segurar e começamos a rir descontroladamente. Depois de uns 2 minutos se recuperando me lembro do foco real da conversa.
—Mas enfim, que cidade eles moram?
—Tá mais pra país loirinha...
Não escondo minha cara de surpresa. Normalmente quando eu ia visitar meus avós era em outro município porque eles são do rio e eu de minas, e não ir pra outro país.
—Tá legal, país esse que seria...?
—Itália, ver meus avós, lembra?
A cara de surpresa triplica. Mano, Itália é tão... Itália !
Fico em pé no colchão e ele senta na cama se divertindo com a minha reação.
—A gente vai pra Itália? - impossível não notar minha animação.
—Sim loirinha, a gente vai pra Itália.
Dou um gritinho e me jogo em cima dele distribuindo vários beijos de agradecimento pelo seu rosto.
—Tudo isso é só pela Itália?
—Não é "só" pela Itália, é pela Itália. -falo como se fosse óbvio. —E quando iremos?
Ele olha seu relógio de pulso antes de me responder.
—Já deveríamos estar embarcando nesse momento então...
Pulo do seu colo e fico em pé.
—O que estamos esperando então? Levanta essa banda linda daí que a Itália não espera.
Vou em direção ao closet procurando roupas pra levar pra Itália. Em menos de 2 meses vou ter conhecido 2 países. Se eu dissesse isso pro meu eu do passado, eu acharia meu eu do futuro uma louca.
Arrumamos tudo em tempo recorde para pegar o voo.
—Espero não ter perdido o voo... -murmuro dentro do elevador.
—Impossível de acontecer. -fala com certa segurança.
—Como tem tanta certeza?
—Porque o jatinho só saí quando os únicos passageiros estão dentro dele.
Levo um segundo pra entender direito o que essa frase significa, mas é claro que não seria diferente. O engomadinho tem um jatinho particular.
—Óbvio... -murmuro e vejo um sorrisinho convencido surgir no seu rosto.
O motorista ajuda a colocar as malas no carro, e de lá partimos para o aeroporto.
No caminho ficamos juntinhos e ele me contando algumas coisas sobre a Itália. Vocês sabiam que os italianos são adeptos do slow food, movimento de oposição ao fast food americano. Os italianos valorizam muito o preparo e o sabor das refeições.
Tipo, eles preferem cozinhar ao pedir um lanche que vem pronto. Juro a vocês que se eu fosse italiana passaria fome então, porque cozinhar é algo que não sei fazer certo.
Chegamos ao aeroporto privado e como já era de se esperar, além de ter um jatinho só dele, tem seu nome gravado bem gigante na lataria.
Rico e suas manias de colocar seu nome em tudo que é deles.
Subo no jatinho e como se fosse possível, é mais bonito por dentro, todo em tons claros e espaçoso. Tipo uma primeira classe só que melhor.
—Gostou? -cochicha por trás bem no meu ouvido fazendo meus pelinhos da nuca se arrepiarem.
—Demais.
—Então vamos nos sentar, já vai decolar. -avisa tomado seu lugar e apontando para que eu me sente do seu lado.
O que eu faço apreciando o quão confortável essa poltrona é. Prevejo que vou dormir o voo inteirinho.
Ouço o piloto anunciar a partida e uma comissária de bordo velhinha nos passar as informações.
Agora é oficial. Itália que nos aguarde...
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Notas da autora
Gente, já venho avisar pra vcs que não estranhem se eu sumir uns 2 dias aqui sem postar novos capítulos.
Vou viajar amanhã mais a noitinha. Talvez eu libere uns capítulos antes disso pra vcs, mas certeza que até quarta tem capítulo novo.
Me contém aqui Oq tão achando e se quiserem sugerir algo fiquem a vontade.
