Lunna é uma jovem brasileira que acaba de completar seus 20 anos e sempre teve o sonho de fazer uma viagem internacional, ela vê a oportunidade perfeita de viajar durante 1 ano para New York trabalhando de Au Pair.
Algo poderia dar errado?
Bom, se...
Pisando em solo italiano pela primeira vez e é mais bonito do que as fotos da internet.
Olho por todo canto durante o caminho tentando guardar na memória cada parte dessa viagem que nem percebo quando o carro para em uma casa toda branquinha bem no alto de um morro, com certeza tem a vista para o mar.
—Pronta? Meus avós estão ansiosos para te conhecer. -chama minha atenção fazendo eu me virar para ele.
—Sim, pronta. -dou um sorriso de conforto o que ele retribui.
Saímos do carro em direção a porta de madeira. Sem precisar de bater para anunciar a nossa chegada pois a porta é aberta e somos recebidos por uma senhora grisalha de olhos azuis lindo e um sorriso encantador.
—Nonna. - assim que Tyler vê a senhora vai pros seus braços em busca de um abraço e que a senhora retribui sem pensar duas vezes.
Essa deve ser sua avó.
— Il mio ragazzo è già così grande... ricordo ancora che correvi per il giardino non volendo indossare le mutande, sembra che fosse ieri. (Meu menino já está tão grande... ainda me lembro de você correndo pelo jardim porque não queria vestir a cueca, parece que foi ontem) - diz como estivesse se recordando de algo , o que eu não faço ideia do que seja porque do que ela disse eu só intendi o "grande".
—Nonna, per favore . - ele a responde envergonhado.
Um homem um pouco mais velho que a senhora aparece por trás dela com um sorriso ao ver Tyler.
Tyler se separa da senhora para ir em direção ao senhor.
—Babbo...
Depois de se abraçarem o senhor se dirige a senhora.
—Amore mio, non mettiamo in imbarazzo il nostro ragazzo altrimenti non vorrà più tornare.(Meu amor, não vamos envergonhar nosso menino assim ele não irá querer voltar.)
Eles dão um beijo casto e sorriem um pro outro.
—Bene, amore mio. (Tudo bem, meu amor) - a senhora desvia o olhar do seu marido e me olha. — E você meu bem, o que está fazendo aí que não veio abraçar sua Nonna, venha.
Ela estende os braços para mim e vou ao seu abraço, sinto que o senhor se juntou também e estamos os três abraçados.
Uns segundos depois ela nos convida a entrar, a casa é super aconchegante bem estilo casa de vó mesmo. Imaginei que pelo luxo que Tyler vive os seus avós não seriam muito diferentes mas na verdade é totalmente ao contrário.
—Figlio, o quarto está preparado para vocês, imagino que estejam cansados então vamos estar esperando vocês se ajeitarem na sala de jantar para fazemos uma refeição juntos e amanhã conversaremos melhor.
—Obrigada Babbo.
Os dois vão para a sala de jantar e nos em direção ao quarto.
—Da pra perceber o quanto eles gostam de você. -falo colocando a mala sobre a cama.
—Sempre foi eu e minha mãe, eles são a única família que eu tenho além dela. -diz com carinho. —E pelo que pude perceber, gostaram de você.
—Espero que sim... enfim, vou tomar banho pra gente poder ir jantar com eles, acredito que assim como você eles não gostam de atraso. -vou em direção ao banheiro.
—Você tem razão... -escuto ele murmurar antes de fechar a porta.
Começo a tirar a roupa até ficar só de "lingerie" Sério, quando eu falo que tenho que comprar lingerie eu não estou mentindo. Afinal, o que tem de sexy em sutiã e calcinha sem costura?
Pelo menos ambos são brancos, é quase um conjunto.
Resolvo ligar o chuveiro antes de ficar totalmente nua, assim dá um tempinho até a água esquentar. Coloco uma mão pra sentir a temperatura da água e escuto a porta do banheiro ser aberta, viro assustada pra ver quem é e quando seus olhos encontram o meu corpo semi-nu é que percebo que estou semi-nu na sua frente, logo viro de costas e tento tampar o que consigo do meu corpo com as minhas mãos.
—O que você está fazendo? Eu te avisei que ia tomar banho!
—E eu escutei, mas como você já deve saber meus avós estão nos esperando para o jantar então vou tomar banho para depois me juntar a eles. -diz como se fosse óbvio.
—Comigo aqui? -viro o rosto para ter certeza que ele está falando sério e me arrependo na hora, no instante que noto que ele está nu, viro o rosto pra frente e coro envergonhada.
—Eu não tenho problemas em dividir e você também não deveria ter afinal, loirinha... -aquele apelido. —Se já esqueceu, ontem mesmo estava gozando nos meus dedos então não tem o porque evitar isso.
Não, eu não esqueci. A sensação não sai de mim desde o momento em que ele me tocou pela primeira vez, mas eu não deixaria ele saber pra ficar se gabando disso.
—Tá bom, só porque estamos com pressa mas vamos ficar de costas um pro outro. -digo entrando debaixo d'água ainda encolhida.
Ele solta o ar pela boca frustrado mas concorda.
Sinto suas costas musculosas contra a minha, nossa diferença de altura é notável e se faz presente.
—Então... você não me disse que falava Italiano e que sua família era da Itália. -começo a molhar o cabelo. —Acho que nosso jogo de umas noites atrás não deu muito certo para me fazer realmente conhecer você.
—A verdade loirinha é que não precisaríamos de jogo nenhum para você realmente me conhecer. -sinto seu hálito de menta bem perto da minha orelha e suas mãos na minha cintura levemente. —Se quiser realmente me conhecer não precisaríamos de conversa alguma, só alguns minutos sozinhos sem dizer sequer uma palavra... tipo agora.
Sem mais, ele me vira para ficar de frente a ele e cola as minhas costas na parede gelada me fazendo suspirar. Com as respirações juntas, ele não para de olhar um segundo sequer para os meus olhos.
—É só me pedir... sou todo seu. -começa a distribuir beijos no meu pescoço e vai descendo.
Eu quero, Deus sabe o quanto mas... não quero perder a virgindade em um boxe de banheiro e outra, ele nem sabe que eu sou virgem -assim espero- aqui não é o lugar mas, tem uma coisa que sempre quis fazer.
—Eu quero mas... -ele para o trabalho com os lábios para me encarar franzindo a testa. —não aqui.
Ele desvia o olhar visivelmente frustrado.
—Mas... -pego gentilmente seu rosto com as minhas mãos fazendo com que ele volte a me olhar. —Tem algo que eu sempre quis fazer.
Tendo seu olhar atendo sobre mim, percebo quando a luxúria aparece e aquele sorriso cafajeste.
Esse homem ainda vai acabar com a minha sanidade...
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