XVII - Animagus

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A mídia é a varinha da mãe de Voldemort.

P.O.V Harry James Potter

- Harry, o Draco está surtando no Salão Principal, acho melhor você ir ver! - Hermione chegou na Torre de Astronomia falando desesperadamente.

Sequer respondi, sai correndo com todos ao meu encalço. - Qu'allons nous faire? Et si quelque chose arrivait ? Rien ne peut mal tourner ! Et si ça tourne mal ? Je ne pourrai pas détruire l'Horcruxe, je ne serai pas utile. Je vais tout foutre en l'air. Ils veulent me tuer. Ils vont me tuer. Tout ira mal. Ciel, je vais mourir. - Draco bradava desesperado andando para lá e para cá. Meus pais estão na tentativa de controlar ele, mas vejo que estão falhando miseravelmente.

- Francês? Jura? Por que não me surpreendo? - Eu disse para Hermione, que deu de ombros. Fui até Draco, o impedindo de continuar andando. - O que aconteceu? - Perguntei e todos se surpreenderam quando ele se jogou em meus braços chorando.

- Me détesteras-tu si j'échoue à la mission? - Draco perguntou com a voz embargada.

- Na nossa língua, amor. Ainda não aprendi a falar francês. - Acariciei suas mechas loiras.

- Você vai me odiar se eu falhar na mission? - Ele repetiu em inglês, mas ainda com sotaque, para que eu pudesse entender.

- Meu bem, você não vai falhar, eu confio nisso. - Suspirei. - Confio que nada vai dar errado. Hermione e Ron também vão com você, protejam uns aos outros e tudo dará certo. - Beijei suas lágrimas, que acabaram cessando.

- Obrigado... acho que estou melhor. - Draco sorriu fraco, secou suas lágrimas e me estendeu um pequeno frasco. - Algumas gotas do seu sangue devem ser suficientes. Não podemos demorar muito mais, não sabemos quando ele atacará.

Cortei a palma da minha mão com um feitiço cortante e deixei o sangue escorrer para dentro o potinho. Me curei e estendi o recipiente junto com os dentes de Basilisco para que Draco guardasse.

Ele me deu um selinho e se despediu de todos. O vi caminhar junto de Mione e Ron para fora do castelo e sumir ao longe.

P.O.V Draco Lucius Malfoy

Sinceramente, não sei a quanto tempo estamos andando. Hermione não nos deixou aparatar, alegou que poderiam ter colocado feitiço no cemitério que impedisse aparatação e nos obrigou a caminhar. Eu até tentei ir contra falando que poderíamos chegar mais rápido de carro, mas ela quase me deu outro soco por a contrariar. Resolvi que era melhor calar a minha boca, continuar com o nariz inteiro e caminhar sem reclamar.

Saímos de Hogwarts pela manhã e só estamos chegando no cemitério agora, exatamente cinco e meia da tarde. Estou levemente exausto.

- Venham por aqui. - Hermione puxou meu braço e o de Ron, que me olhou com olhar de súplica. Apenas dei de ombros, mostrando que eu não podia fazer nada. Nos encontrávamos atrás de enormes pedras que cercavam o lugar, nos escondendo dos Comensais que faziam guarda.

- Posso lançar confundus neles e vocês estuporam. - Sussurrei para os dois.

- Acho bom. - Hermione concordou. - O túmulo dos Gaunt é aquele ali atrás. - Ela apontou para o fundo do local.

- Tem certeza que ela foi enterrada junto com os Gaunt?! - Ron perguntou, nos deixando confusos. - Depois de casada ela passou a ser da família Riddle, pode ter sido enterrada lá também.

- Faz sentido... melhor irmos no que está mais próximo antes. - Mione falou e todos concordamos em conferir o sepultura dos Gaunt primeiro.

Saí de trás das rochas tentando fazer o menor barulho possível, mas parece que Merlim estava contra mim, pisei em um galho seco, fazendo o barulho ecoar por todo o lugar. Todos os olhos e varinhas foram apontados para mim e me xinguei mentalmente por não ter olhado por onde eu estava andando.

Dragão Prateado - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora