Harry Potter: A Verdadeira Serpente

Capítulo 11 - Lacrando pontas soltas

Na manhã seguinte, Harry despertou com batidas na porta, e ele sem vontade de levantar da cama, apenas pegou a varinha meio adormecido e deu um aceno para a porta se abrir, e logo um loiro de olhos azuis familiar apareceu. Draco Malfoy.

- Harry, acorda logo. Eu me sinto um relógio tendo que vir lhe acordar todo dia. Levanta. [Draco resmungou meio ranzinza, mas ele se acostumou a ver seu "amigo" todos os dias, e sentia estranho quando não o via. Mas dessa vez, ele teve uma surpresa agradável, pois quando puxou o lençol verde do moreno, percebeu que ele estava nu de barriga pra cima, proporcionando Draco uma vista que ele muitas vezes imaginou, mas nunca teve chance de ver. Draco observou o corpo magro, mas com leve definição de músculos, um abdome que já dava pra ver alguns blocos, e mesmo que ainda fosse infantil, viu a terceira perna de Harry, que era maior do que sua idade normalmente tinha, e era meio largo. Draco observou que Harry não tinha pelos ainda, e quando ficou fascinado observando aquele corpo, voltou a si quando ouviu uma tosse.]

- *Aham* Draco, eu sei que sou lindo e sexy, mas até eu vou ficar meio envergonhado se você me secar assim de perto, quando eu ainda nem pude ver você sem roupa ainda. [Harry disse enquanto coçava o cabelo, mas mentalmente ele ria feliz ao perceber o desejo no loiro, e não fez nenhuma tentativa de se cobrir, e naturalmente abriu mais as pernas para que seu "amigo", pudesse ter uma vista melhor de seu corpo.]

- P-Potter, ande logo e vá se vestir. Acha mesmo que eu queria ver você pelado na primeira hora da manhã? Vá logo pro banheiro. [Draco tentou falar friamente e puxou Harry pela mão e o jogou no banheiro do quarto, sem perceber o sorrisinho de Harry.]

Depois de limpo e vestido, Harry saiu do quarto e ao chegar na sala comunal, encontrou seus amigos Draco, Crable, Goyle e Pansy Parkinson e saíram em grupo para ir até o salão principal para comer.

Depois de sentarem e comerem, Draco saiu primeiro acompanhado dos outros, e Harry foi conversar com Hermione, Rony e Neville.

- Harry! Finalmente eu vejo você depois de tanto tempo. [Hermione disse com um sorriso, fazendo Neville e Rony assentirem.]

- Me desculpem galera. Mas desde o começo do ano, venho recebendo treinamento extra de Dumbledore, e quase não tenho tempo de sobra para as aulas, estudar e praticar quadribol. Finalmente hoje, Dumbledore me deu alguns dias de folga das aulas, e pude vir falar com vocês. [Harry falou enquanto andava com seus amigos para as aulas.]

- E então Harry, que tipo de coisas Dumbledore ensinou a você? [Rony perguntou curioso com uma pitada de inveja que Harry percebeu, e mentalmente virou os olhos.]

- Bem... Várias coisas que eu não tinha ideia de que a magia era capaz de fazer que eu aprendi. Mas o principal, foi o treinamento em DCAT. Digamos que se eu enfrentasse Voldemort novamente esse ano, eu poderia fazer ele suar um pouco mais. [Harry comentou fazendo o possível para não revelar nada, pois Dumbledore ordenou que ele não contasse a ninguém.]

- Será que você poderia nos ensinar depois Harry? Por favor? Lockhart é um inútil que não sabe e não ensina nada. Só contamos com os estudos dos livros. [Neville comentou desesperado ganhando o consentimento de Rony, e um olhar relutante de Hermione que ainda estava meio fascinada pela beleza do professor.]

- Bem...Dumbledore me proibiu de falar explicitamente a qualquer um, mas não disse nada sobre eu ensinar na prática. Eu acho que tenho uma ideia. Se der certo, todos vocês poderão aprender abertamente, sem eu me encrencar. Vamos. [Harry já tinha uma ideia que poderia além de ajudar seus amigos, reunir aliados para seu exército que ele precisaria no futuro. A futura armada de Dumbledore. Seria melhor nutrir cada um, e puxá-los pro seu lado ainda jovens.]

Depois das aulas, Harry andou decididamente para a sala de Dumbledore, e dizendo a senha subiu as escadas e quando ia bater na porta, ouviu uma voz envelhecida mandando ele entrar.

- Harry meu garoto. Que surpresa ver você aqui em seu dia de folga. Qual o motivo? [Dumbledore perguntou gentilmente meio preocupado com o olhar sério do menino.]

- Professor, eu vim aqui relatar um assunto importante que eu finalmente consegui resolver ontem. [Harry respirou fundo, sentou na cadeira que ele habitualmente usava, e puxou o diário de Tom Riddle, e o medalhão de Salazar Sonserina.]

- Harry! Isso é... [Dumbledore olhou espantado os dois itens a sua frente que exalavam uma forte aura de magia negra perversa.]

- Tudo começou assim... [Harry então contou do seu jeito de como achou estranho Lucius Malfoy colocar esse livro no Caldeirão de Gina no beco diagonal, como ele sentiu alguma familiaridade com o livro e o pegou. Também contou como monstro e Dobby o visitaram para impedi-lo de vir a Hogwarts esse ano, e de Monstro que viu o diário e contou obrigado a Harry sobre o medalhão de Régulus Black de Voldemort, e de como ele desconfiou o que era aquelas coisas malignas, e mandou os duendes fabricarem uma espada especial parecida com a espada da grifinória. Contou ainda das vozes que tinha ouvido pelo castelo, e de como ele descobriu que podia entender e falar em ofidioglossia. E com isso, seguiu a voz até o banheiro do segundo andar, encontrou a Murta que geme, ouviu sua história, viu o desenho da serpente na pia, e descobriu a entrada da câmara secreta e desceu para enfrentar o Basilisco, o matou, e banhando a espada no sangue venenoso da cobra, destruiu o diário e o medalhão, e desconfiava que aquilo poderia ser uma Hórcrux.]

Dumbledore ficou em choque ao ouvir todo o relatório do garoto, e ficou surpreso com seu alto nível de dedução e astúcia em juntar as peças e resolver o enigma que por quase 1000 anos estava oculto a todos, exceto a Voldemort, o herdeiro de Sonserina real.

- Harry, em primeiro lugar, você foi muito imprudente resolvendo tudo isso sozinho. Você poderia ter morrido. Em segundo lugar, estou orgulhoso pela sua inteligência e astúcia em enfrentar o perigo e elaborar uma estratégia que o beneficiaria antes de lutar. Salazar ficaria orgulhoso. 400 pontos para a Sonserina. Você também receberá um prêmio de serviços prestados a escola. Agora sobre esses dois objetos, eu tenho uma ideia mais clara, e acho que você pode ter razão, mas eu precisarei investigar algumas coisas. Pode ir agora, Harry. E tenha cuidado com suas aventuras no futuro. [Dumbledore disse com um olhar serio levantando um pouco os óculos meia lua, e suspirando por dentro que o menino era tão encrenqueiro quanto o pai, sempre arrumando problemas.]

Harry se despediu do velho, e foi direto a pessoa certa que ele colocaria seu segundo plano em prática. Logo ele chegou na sala do professor mais inútil da escola. Gilderoy Lockhart.

Depois de bater na porta e entrar, Harry facilmente conseguiu convencer o idiota com elogios, e uma ideia subconsciente de recriar o clube de duelos, e logo Gilderoy achou a ideia brilhante, e nomeou Harry como o presidente depois que ele foi falar com Dumbledore e conseguiu a permissão.

Harry saiu da sala do professor sorrindo, e estava tentando bolar um plano para sua última ponta solta. Dobby. Ele teria que convencer Malfoy, ou quem sabe seduzir o loiro?

Harry sorriu com o pensamento e voltou assobiando para o salão principal para o almoço.