Capítulo 35 - Luta de varinhas

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Depois daquela aula sobre o passado do bastardo Riddle, Harry ganhou a missão de roubar a memória do mestre de poções, para confirmar o que ele já sabia que eram 7 Hórcrux.

O ponto bom foi que ele tinha sido convidado para uma das reuniãozinhas chatas do Sluggorn, junto de Hermione. Pelo menos ele poderia comer de graça sobremesas novas.

O dia da reunião chegou rápido depois de uma semana, com Harry vestindo algo um pouco mais formal como uma calça de seda preta, sapatos de couro preto, e uma camisa de manga comprida verde escuro, que atraía a atenção para seus olhos por trás dos óculos.

Depois de todos reunidos, Harry observou na dele o histórico de cada um ali. Profeta diário, aliado do ministro, aurores, parecia que de todo mundo ali, apenas ele, Hermione e Gina realmente fizeram alguma coisa para realmente estar ali.

Harry antes de vir já tinha tomado uma Félix Felicis que tinha ganhado na primeira aula, e quando todos foram embora, Harry durante toda a festinha fez questão de enviar mensagens subliminares ao velho para continuar bebendo.

Claro que o velho professor sabia alguma oclumência básica, mas contra ele, era uma piada. Aproveitando a embriaguez, fez o velho lhe dar sua memória verdadeira sobre a conversa dele e de Tom, indo embora contente depois, sem ter que ouvir a conversa chata da mãe dele e o peixinho dourado da boca daquele covarde.

Partiu direto da reunião em direção ao escritório de Dumbledore, entrando depois de ouvir a voz do velho que surgiu com um roupão de dormir prateado.

- Me desculpe por interromper seu sono professor, mas como me disse antes que assim que conseguisse eu poderia trazer imediatamente, eu vim mesmo nessa hora. - Harry falou com um suspiro mostrando o frasco com uma substância prateada familiar.

- Você conseguiu tão rápido Harry? Maravilhoso. Mas como? - Dumbledore perguntou impressionado ao olhar as memórias na mão de seu prodígio, enquanto pegava a penseira do armário.

- Felix Felicis. - Harry apenas deu um nome com um sorriso.

- Claro. Você como um mestre de poções é um especialista nessa poção eu acredito, meu garoto. - Dumbledore disse com um sorriso enquanto destampava o frasco e derramava a memória na penseira.

- Sim, professor. Dá muito trabalho criar aquele negócio, mas é minha maior fonte de lucro. - Harry respondeu antes de enfiar sua cabeça na água da penseira e ser sugado para a memória.

Um Tom Riddle mais jovem, mas ainda com um olhar perverso ocultado furtivamente pela beleza e sorriso educado, mas carismático. Harry ouviu a conversa com o professor explicando sobre como criar Hórcrux, os efeitos e os benefícios delas. Harry observou seu inimigo ter seus olhos brilhando enquanto girava um anel de pedra negra na mão.

Logo a memória terminou, expulsando Harry que apenas esperou o professor parar de pensar.

- Eu sabia que era uma magia das trevas realmente forte no dia em que me entregou aquele diário da câmara secreta Harry, mas até hoje não sabia o quão horrível era. - Dumbledore falou pensativo enquanto tirava o diário com um buraco de corte no meio, e um anel com o aro prateado cortado ao meio.

Harry se aproximou do anel, e ignorou os resquícios da vontade de Voldemort, arrancando a pedra negra do anel, brincando com ela.

- Harry, porquê arrancou a pedra? - Dumbledore perguntou surpreso ao olhar a expressão conhecedora do menino.

- Essa é a pedra da ressurreição não é? Uma das três relíquias da morte, junto da minha capa? - Harry perguntou de modo indiferente enquanto segurava a pedra firmemente.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteOnde histórias criam vida. Descubra agora