Capítulo 7 - Convidado inesperado

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Depois de voltar para a casa dos Dursley, a vida de Harry mudou dos maus tratos do passado, graças a modificações de memória com sua preparação com o legilimens.

Sem Harry precisar pedir, seus tios lhe deram o segundo quarto de seu primo, que se tornou seu verdadeiro quarto. Quando isso aconteceu, Harry apenas observou da escada sem dizer nada as expressões culpadas dos três quando olharam para o armário embaixo da escada onde ele vivia antes, com culpa.

Harry passou os dias mais relaxados desde que se lembrava. Os Dursleys não o tratavam carinhosamente que faria Harry ter arrepios. Mas simplesmente o tratavam imparcialmente como um sobrinho distante que tinha se mudado recentemente para sua casa.

Harry não reclamou, pois preferia isso. Cada um ficava na sua em paz, e cuidando da própria vida. Eles não tomavam a iniciativa de falar com ele, e Harry também fazia suas próprias coisas. Em relação a comida, Harry ainda ajudava na cozinha, pois suas habilidades como chef eram melhores do que sua tia. Mas a diferença é que Harry fazia porque gostava de cozinhar, e queria se dar bem e manter o clima da casa mais suave destruindo a estranheza da mudança.

Num dia quando seus tios e primo saíram de casa o deixando sozinho, Harry decidiu que era hora de botar seus assuntos em dia, antes que seu convidado irritante e sem bom senso surgisse.

Pegou um táxi com as libras que ele lembrou de trocar por galeões em gringotes, e chegou no Caldeirão furado depois de beber uma poção de disfarce, já que ele era muito famoso. Harry marcou o tempo para que a poção perdesse o efeito antes de entrar no banco.

Chegando no beco diagonal, Harry ignorou as lojas que pareciam meio vazias sem os alunos e pais correndo para comprar materiais da escola.

Quando Harry colocou os pés na escadaria branca de gringotes, sua poção terminou o efeito, e o rosto bonito de Harry reapareceu. Nesse momento, ele vestia uma calça jeans nova preta, uma camisa de manga curta preta com uma serpente verde estampada no peito, e seus óculos ele reformou para que a armação preta simples, agora fosse de um preto esverdeado, com um toque de prata que lembrava escamas de cobra.

Tênis branco nos pés, e seu jeito calmo e descolado, Harry virava algumas cabeças das senhoras mais velhas por onde passava, mas Harry gostava do seu estilo atual. Afinal, ele era da Sonserina e exibiria com orgulho.

Entrando no banco, viu vários duendes mal encarados atrás dos balcões, e se aproximou de um livre.

- Eu Harry Potter quero fazer um teste de herança, e receber meu anel de herdeiro e todas as propriedades que eu tiver direito como o único Potter vivo. [Harry declarou com uma voz calma que fez o duende lhe olhar feio por atrapalhar seu trabalho, mas ele suspirou e apenas o guiou para uma sala escondida, onde um duende mais bem vestido com óculos estava lendo grossos livros marrons.]

- Bem vindo, Sr. potter. Vamos ao trabalho. [O gerente duende pegou uma tigela dourada, uma adaga cerimonial, uma pena e um pergaminho.]

- Eu Diablok, sou gerente de conta dos Potters, com James Potter, o anterior Lorde Potter. Basta pingar um pouco do sangue nessa tigela, e o teste começará. [Diablok falou com voz fria e observou o garoto calmo a sua frente cortar sem hesitar a palma da mão e nem mostrar qualquer expressão de dor.]

Harry observou sem se importar com a dor e viu seu sangue vermelho escorrer numa linha rubra dentro da tigela, e quando era suficiente, a faca se soltou de seu aperto e encostou na ferida em sua mão e a fechou. A pena mergulhou no sangue e o sugou totalmente, e pairou sobre o pergaminho em branco e começou a escrever.

Logo o duende olhou e levantou a sobrancelha surpreso e mostrou o pergaminho a Harry.

Harry James Potter.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteOnde histórias criam vida. Descubra agora