Depois de chegar ao castelo, Harry se despediu de seus amigos leoninos, voltando para sua mesa das serpentes prateadas. Sentou com naturalidade ao lado de Draco, com Crabbe e Goyle ao lado como sempre.
Harry olhou para o loiro, percebendo mudanças óbvias em sua aparência. Ele estava mais magro, com algumas olheiras, com um olhar inquieto e nervoso que tentava não demonstrar. Harry percebeu ele sempre esfregando um dos braços como se algo sujo estivesse grudado e ele não conseguia limpar.
Harry suspirou ao perceber o que era, mas isso apenas o deu mais vontade de matar aquele velho maldito de uma vez por todas. Por baixo da mesa, Harry pegou a mão fria e fina de Draco que se assustou, o olhando com medo de algo. Draco tentou tirar a mão firme e quente que sempre o deu tanto amor de cima dele, que estava contaminado pela marca do inimigo, mas não conseguiu se desvencilhar.
- Não adianta fugir de mim, Drac. Eu já tinha dito que não vou largar você, e vou manter minha promessa. Eu não me importo com sua marca. Eu irei apagá-la em breve. Descanse em mim. - Harry sussurrou ao seu loirinho que o olhou desesperado e aliviado ao mesmo tempo, descansando sua cabeça em seu ombro como se um peso tivesse sido retirado dos ombros.
Crabbe e Goyle olharam os dois amigos ao lado, suspirando quando Harry tinha percebido num instante o que incomodava Draco. Os dois também não podiam falar muito, graças aos seus pais idiotas que ainda seguem aquele louco, mas quando viram Harry bater em seus ombros de forma solidária, sorriram apesar da situação.
Harry passou todo o resto da apresentação dos novos primeiros anos, que foram menos do que o esperado por causa da guerra que estava chegando, até Dumbledore apresentar Sluggorn como o novo mestre de poções, colocando Snape como professor de DCAT.
Depois de um discurso prolixo sobre Voldemort na escola, todos foram para os dormitórios. Mesmo andando pelos corredores, Harry não soltou a mão de Draco, pois ele tinha um instinto afiado que lhe dizia, que sua presença dava forças ao loiro para suportar.
Chegando a sala comunal da Sonserina, Harry se despediu dos amigos, e sem deixar Draco negar, o puxou para o seu quarto fechando a porta ao passar.
Ainda sem dizer nada, puxou o garoto loiro para o banheiro, ligou a torneira enchendo a banheira com água quente, tirou suas roupas ficando pelado na frente de Draco que se distraiu vendo o corpo do homem que roubou seu coração que estava ainda mais musculoso e definido.
Harry se aproximou de Draco com um sorriso ao perceber o olhar cheio de desejos dele por seu corpo, e aproveitando a distração, tirou suas roupas, observando aquele lindo corpo pálido, e definido que ainda era lindo como um anjo, mas estava mais magro.
Viu a marca negra no braço dele, mas antes que o loiro entrasse em pânico e fugisse, Harry o trancou com os braços na parede do banheiro, calando sua boca com um beijo lento cheio de saudades, que logo o amoleceu e o fez parar de lutar, quando o loiro abraçou o pescoço de Harry, sendo mais ativo no beijo.
Harry sentiu todo o amor e saudade dentro dele explodindo ao sentir aqueles lábios finos depois de tanto tempo se provar, sentindo que eram mais doces do que um pudim.
Pegando Draco nos braços sem separar o beijo, entrou na banheira, sentando no fundo, submergindo seus corpos colados na água morna, que tornou o clima mais relaxado.
- Como você sabia Harry? - Draco perguntou baixinho totalmente aninhado nos braços e peitoral de Harry enquanto brincava com as mãos cheias de calo do moreno.
- De alguma forma, tinha um pressentimento que aquele lá iria mexer com você. E quando vi o estado em que estava, com você esfregando o braço agoniado, adivinhei que ele o marcou. - Harry falou baixinho, enquanto dava beijos em seu cabelo, rosto e pescoço o relaxando enquanto o abraçava como um bebê precioso.
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Harry Potter: A Verdadeira Serpente
FanficHarry James Potter. O menino que sobreviveu, o eleito, e o homem que foi manipulado e controlado por todos pelo Bem Maior. O que aconteceria, se uma alma diferente se fundisse com o herói, quebrando as correntes da ignorância, e aceitando seu destin...