Harry Potter: A Verdadeira Serpente

Capítulo 4 - O destino é uma vadia

Depois de finalmente descobrir de onde ele vinha sentindo a hostilidade dos últimos dias, Harry agora tinha um alvo. Blásio Zabini. Se Harry não tivesse sido confrontado, ele nunca teria prestado a atenção em alguém tão irritante.

Os dias passaram, e enquanto ia as aulas e fazia o dever de casa, Harry sempre praticava depois da aula na sala precisa os feitiços e poções. Foi durante um treino que ele desejou um livro pra aprender um dos talentos que foi dado a ele por Voldemort. A Ofidioglossia.

Harry como um profissional, ele se recusou terminantemente de não aprimorar uma habilidade tão útil em tantas coisas, além de comandar serpentes. Como uma língua mais antiga que o latim, seu efeito mágico nos feitiços e outros meios era muito potente.

E com isso, além de treinar seus feitiços, e poções, ele aprendeu totalmente o alfabeto estranho, aprendeu a formar palavras e por último, usando o instinto que vinha de sua cicatriz, em poucas semanas ele já estava hábil em falar sibilando e tentou dizer os feitiços assim, e viu o aumento na potência.

Outra coisa que ele descobriu, foi que quando ele tentou aprender oclumência, depois de ler as instruções, descobriu que sua mente tinha um escudo natural que desviava qualquer intruso indesejado para seus sentimentos naturais de fome, ou as lembranças programadas que ele colocou e podiam ser ativadas quando ele quisesse.

Harry agradeceu a quem o reviveu por livrar-lhe de algo tão chato. E graças a isso ele começou a puxar os conhecimentos do fragmento de alma do voldy em sua testa.

Num dia normal, Harry estava voltando com Draco para a sala comunal pelas escadas, quando elas começaram a se mover no caminho errado, e Harry suspirou quando viu onde parou.

Era a porta do terceiro andar proibido. Quando ele e Draco sairam da escada, como se fosse programado Harry ouviu o som daquela maldita gata do Filch. Rapidamente Harry pegou Draco pela mão e correu pela porta no longo corredor, acendendo as tochas pelo caminho.

Draco no momento em que sentiu a mão de Harry apertando a sua, estava dividido entre o constrangimento e o calor estranho que seu corpo estava sentindo. Como um ômega jovem, os ferômonios de Draco ainda não tinham despertado. Mas de acordo com a fisiologia básica do ABO, quando um ômega e um alfa se tocam pela primeira vez, e sentem alguma reação, significa que seus genes e mágica combinam perfeitamente e será o par ideal para ter um filho mais talentoso e poderoso.

Draco estava meio em choque. Tinha que ser logo Harry Potter? Logo ele? Porquê? De tantos alfas que Draco conhecia, vários puro sangues, e pessoas de status, porque seu corpo reagiu logo ao de Potter? Eles eram apenas amigos, e Draco não pensava nele desse jeito.

Finalmente eles pararam de correr, e Draco observou Harry destrancar a porta com a varinha e o puxou para dentro num abraço o deixando as suas costas pedindo para não fazer barulho e apontando o dedo para frente.

Draco olhou por cima do ombro dele, e seus olhos se abriram horrorizados ao ver um enorme cão de três cabeças em cima do sótão no chão.

Inconsciente, Draco segurou a mão de Harry mais forte, não percebendo um sorriso divertido em Harry que apenas apertou a mão fria de volta, e começou a andar para trás devagar e saíram pela porta e a trancaram de novo.

Harry apesar do susto, mesmo que ele soubesse o enredo, ver era uma coisa e assistir era outra. Só agora ele percebeu a situação atual segurando a mão fria e fina de Malfoy, e a reação familiar de seu corpo de alfa. Harry suspirou quando percebeu quem era seu parceiro perfeito, e pensou que seria complicado.