A casa

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Louise: — Então não falasse em francês.

Nós passamos um tempo conversando, e depois eu fui dormir, iria tentar conversar com Joe amanhã, não aguentava mais ficar brigada com ele.

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Acordei com dor de cabeça, sério o que está acontecendo comigo? tomo um banho e mando uma mensagem para Joe perguntando se eu poderia ir falar com ele, mas não teve resposta. Desci para tomar café e decidi ir até o hotel, eu queria falar com ele de qualquer forma. Quando chego no hotel vejo Lilly na recepção.

S/n: — Oi Lilly — falei me apoiando no balcão da recepção.

Lilly: — Oi S/n, precisa de algo?

S/n: — Sim.

Alfie: — Oi S/n, olha o que o Richy fez para mim — ele disse mostrando um caminhão com um desenho — ele que fez o desenho.

S/n: — Ficou lindo, mas tem certeza que foi ele que fez? — ele deu um aceno de cabeça — ele desenhou tão mal no dia que jogamos.

S/n: — Mas aquele doido acabou de sair do hospital e já voltou a trabalhar?

Alfie: — Deve ter voltado ele estava na oficina.

S/n: — Entendi mais tarde vou falar com ele então.

Lilly: — Gente da onde saiu essa amizade toda? Eu já estou aqui à um bom tempo e você nem fala comigo direito.

Alfie: — Surgiu quando eu vi ela e ela demonstrou ser mais legal que você — ele falou mostrando a língua e indo embora.

S/n: — Cara eu amo esse menino.

Lilly: — Não me importa. O que você queria falar comigo?

S/n: — O meu irmão está aí?

Lilly: — Não sei. Meu turno começou a pouco tempo.

S/n: — Posso ir no quarto dele?

Lilly: — Claro. Pega — ela falou me dando a chave do quarto.

Subo até o quarto de Joe e ele não estava lá, na verdade não tinha nada lá, nenhuma roupa, o computador dele também não estava.

S/n: — Será que ele realmente voltou para a França sem me avisar? — me perguntei saindo do quarto e voltando para a recepção.

S/n: — Ele não estava lá, mas mesmo assim obrigada — disse entregando a chave para ela.

Lilly: — Sem problemas, mas o que aconteceu? Eu ouvi os gritos aquele dia.

S/n: — Só tivemos uma discussão, eu vim me resolver com ele, mas pelo visto ele não quis esperar eu vir até aqui e foi embora.

Lilly: — Boa sorte, espero que vocês se resolvam, vocês pareciam ter uma boa relação.

S/n: — Não me odeia mais?

Lilly: — Eu nunca te odiei S/n.

S/n: — Como é? Me acusar e fazer um vídeo me crucificando não era ódio não?

Lilly: — Eu só queria minha irmã de volta ok? Desculpa.

S/n: — Estou só brincando com você. Bom eu vou para a Rogers.

Lilly: — Posso ir com você?

S/n: — Você não tem que trabalhar?

Lilly: — Eu tenho certeza que não vai vir ninguém para cá.

S/n: — Tudo bem então, vamos.

Nós fomos andando até a Rogers e no caminho várias pessoas passaram me encarando estranho, ou então revirando os olhos e falando de mim, a vontade que eu tive foi virar a mão na cara de cada um mas me segurei, até que alguém veio falar com a gente. Um homem alto e moreno de aparentemente 30 anos.

Homem: — Agora você está andando com essa pessoa Lilly.

S/n: — Essa pessoa tem nome viu — falei já não aguentando mais aquilo, as merdas que falavam pelo celular já não era suficiente?

Lilly: — Norman por favor não.

S/n: — Então você é o filha da puta do Norman!?

Norman: — Isso mesmo. Lilly essa garota ameaçou me matar.

S/n: — E você acreditou nisso imbecil?

Norman: — Lilly, esse tipo de gente- — perco a paciência e dou um tapa na cara dele, que faz o mesmo cambalear — o que você pensa que está fazendo garota?

S/n: — O que estou com vontade de fazer há muito tempo. Vem — peguei a mão de Lilly e arrastei ela para longe dali.

Lilly: — Você está bem? — ela perguntou um pouco receosa.

S/n: — Tô me sentindo ótima, desestressei — disse e ela deu uma risada.

Duskwood - RevengeOnde histórias criam vida. Descubra agora