Duskwood - Revenge

Vingança (parte 2)

Nós três fomos até a casa o mais cautelosamente possível, no caminho haviam vários barulhos de bichos, e as vezes era um silêncio completo, e nó só conseguíamos ouvir nossos passos. Ao chegar na casa eu vi um rastro de sangue, que deduzi que seria de Joe, o que me motivou ainda mais a entrar na casa. Nós entramos lá, e não tinha nada na parte de cima de novo, então nós fomos direto para o lugar que Hannah estava presa e começamos a vasculhar todo o lugar. Até que eu encontrei um objeto familiar.

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S/n: — Ei, Hannah.

Hannah: — Fala.S/n: — Conhece isso, certo?

Hannah: — O chaveiro da Rogers...

Jake: — Então ele realmente tá envolvido.

S/n: — Eu não- — comecei a falar e escutei um barulho vindo de cima — escutaram também?

Hannah: — Sim!

Jake: — A gente tem que se esconder.

S/n: — Onde?

Hannah: — Tem um armário ali.

S/n: — Mas não cabe nós três.

Jake: — Eu acho outro lugar, vai!

Eu e Hannah entramos dentro do armário e quase não coube nós duas juntas e sabe-se Deus onde Jake se escondeu. Depois de alguns segundos a porta foi aberta, e uma pessoa que parecia apressado.

HSR: — Maldita hora que fui concordar em ajudar esse moleque, ainda fala que isso vai me ajudar. Agora vou ter que ficar dando explicações para os outros. Que perfume é esse? E cadê minha arma? — olhei para Hannah e ela mexeu a boca formando a palavra desculpa. Seja lá quem fosse que estivesse aqui ficou realmente nervoso percebendo que tinha alguém aqui.

HSR: — Alô? Tinha alguém aqui. E levaram minha arma, se descobrirem de onde essa arma é e eu me ferrar eu vou entregar você. Ficar calmo?! Como você quer que eu fique calmo?! Certo, vou ver se ainda estão por aqui.

Consegui perceber ele desligando o telefone, eu reconheço aquela voz, mas não consigo me lembrar da onde. Ele começou a andar pelo lugar revirando tudo, eu e Hannah estávamos de mãos dadas, eu já escapei três vezes, nessa eu morro. A portas do armário se abriram e nós demos de cara com o homem sem rosto. Não é possível, como ele sempre tá com essa máscara? Ele parece não ter visto a Hannah e veio direto em mim segurando meu pescoço. Hannah estava paralisada, e a única coisa que consegui pensar foi tentar chutar ele, mas obviamente não consegui então fechei os olhos e ouvi o barulho de um tiro e um grito de dor. Quando abri meus olhos ele estava caído no chão segurando o braço.

Jake: — Vocês estão bem? — ele perguntou saindo de um canto que tinha na sala.

S/n: — Sim — respondi olhando para Hannah e ela estava paralisada com a arma na mão — você não o matou, fique calma.

Hannah: — Eu nunca tinha atirado em alguém antes.

Jake: — Você só machucou o braço dele, não vai acontecer nada de mais.

S/n: — Enfim, agora a gente descobre quem é né — falei me abaixando e puxando a máscara — Alan?

Hannah: — Meu Deus, eu matei o policial.

S/n: — Você não o matou. Ele tá vivo, só não tá falando, mas tá vivo.

Hannah: — Então eu deixei ele mudo?

Jake: — Você atirou só no braço Hannah, não vai acontecer nada com ele.

S/n: — Meu querido, eu não tava nem lembrando que você existia.

Alan: — A intenção era essa.

S/n: — Por que você fez isso?

Alan: — Cuide da sua vida.

S/n: — Eu tento ajudar e o maluco me vem com ignorância.

Alan: — Ajudar? No que você pode me ajudar garota?

S/n: — Sei lá, talvez em algo na sua pena, por que você vai ser preso, não tem o que fazer pra impedir isso.

Alan: — Você não pode me ajudar, você é só uma garota que se meteu onde não devia, que teve sorte de ter seus amigos sempre te ajudando.

S/n: — Cansei, vamos levar ele lá pra fora logo. — falei já perdendo a paciência, mesmo sabendo que o que ele estava falando era verdade.

Jake: — Certo.

Jake levantou ele e o arrastou de qualquer jeito até a parte de cima, e depois nós chamamos a polícia e o prenderam.

Hannah: — E o que a gente faz agora?

S/n: — Vamos para casa.

Jake: — S/n, você já sabe quem é o outro.

S/n: — Aquilo é um brinde deles, pode ser de qualquer um. E eu estou cansada. Por favor.

Hannah: — Vamos Jake, a gente resolve isso depois.

Jake: — Ok.