106 - Paquitas Do Sucesso

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  Eu nem sei que filme o Felipe escolheu, não prestei muita atenção nisso. Toda a minha atenção estava nos beijos que começaram logo após poucos minutos de duração.

  Batemos nosso recorde!

  Mas eu me virei e fiquei por cima dele; os beijos só esquentavam vez mais e sua mão, da minha cintura, desceu pra minha bunda. Eu puxei o zíper do moletom dele e o mesmo terminou de tirá-lo.

  Passei minhas unhas levemente pelo seu abdômen até chegar na barra de seu short.  Fiz uma trilha de beijos até seu pescoço deixando um chupão no mesmo lugar.

Eu: Hoje sou eu quem manda aqui. - falei baixo em seu ouvido antes de voltar a olhá-lo.

Lipe: Isso tá ficando legal. - sorriu de lado e encarou minha boca.

  Lhe dei um selinho antes de tirar seu short, o membro relativamente endurecido estava marcando em sua cueca. Sorri com aquilo.

  Eu o tirei pra fora e comecei a fazer movimentos de vai e vem com a mão. Não demorou para que eu continuasse com os movimentos só que com a boca; eu o vi jogar a cabeça pra trás e aquilo me fez acelerar.

  Assim que o Felipe voltou a olhar em meus olhos enrolou o meu cabelo em sua mão, fazendo uma leve pressão pra baixo de vez em quando.

[...]

  Chegamos juntos no nosso ápice e trocamos beijos lentos ainda ofegantes. Separamos nossas bocas mas continuamos com as testas colada, um sentindo a respiração do outro.

Lipe: Wow! - sorriu - Temos que repetir isso mais vezes.

Eu: Eu disse que quando eu tô no controle,  tudo é diferente. - levantei o canto da boca antes de deitar do seu lado.

Lipe: Vamo comprar um apê pra fazer isso o tempo inteiro sem se preocupar de alguém bater na porta?

Eu: E adotar dois cachorros pra ficar na varanda? - disse em meio à uma risada.

Lipe: É. Só que enquanto a gente não tiver...- me olhou malicioso e minhas bochechas arderam - eles ficam soltos pela casa.

Eu: É um bom plano. - sorri e passei minha mão em sua bochecha, fazendo um carinho com o polegar.

Lipe: Eu te amo. -  senti meu coração aquecer.

  Não era a primeira vez que eu ouvia isso, mas ouvir aquelas palavras sempre me causavam a mesma sensação como se fosse.

Eu: Eu também te amo. - o trouxe pra perto e demos um beijo calmo e lento - Agora eu quero fazer uma coisa com você. - me arrumei na cama.

Lipe: O que? - me olhou desconfiado.

Eu: Pintar suas unhas! - falei animada e me levantei, indo até meu guarda roupa.

Lipe: Por que cê quer pintar minha unha? - perguntou com graça,  da cama.

Eu: Porque é bonitinho e você é obrigado a falar sim. - disse séria e me aproximei.

Lipe: Beleza, baixinha estressada. - sentou-se.

Eu: Eu não sou estressada.

Lipe: Só é mimada. - sentei em sua frente, com as pernas cruzadas.

Eu: Até parece. Dá a mão, ôh paquita do caralho. - estiquei minha mão e comecei a rir.

Lipe: Estressada, baixinha, mimada e maluca. - pôs sua mão na minha.

Por Que Ele?Onde histórias criam vida. Descubra agora