98 - Marca de Areia

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Sexta-Feira, 09/07

A tarde ontem passou rápido. Depois de comermos - no Shopping - demos mais algumas voltas e chegamos em casa quase seis horas. Estava começando a escurecer.

Os adultos chegaram depois e todos nos juntamos na sala após cada um tomar seu banho. Dessa vez as pessoas que não fizeram nada noutro dia, tiveram que fazer janta e arrumar a cozinha depois.

E eu estava no meio. Assim como o meu pai, meu irmão e meu namorado. O tio Luccas fez a comida junto com o Breno, a Marina como boa samaritana, ajudou o meu pai em algum doce pra comermos depois da janta, e como vocês devem imaginar, a sujeira sobrou pro Felipe e pra mim.

Mas até que foi tranquilo. Quase quebrei um prato três vezes, mas de boa. Quem nunca, não é?

Decidimos vir para a praia hoje; afinal, estamos no Rio de Janeiro e o dia está super ensolarado. Almoçamos tem pouco tempo e já faz alguns minutos que eu e a Bruna estamos sofrendo pra tirar uma foto.

Bru: Beleza, põe um pedaço do coco na boca, como se fosse comer.

Fiz o que ela disse. Mas ficar parada em uma posição nada espontânea por "muito tempo" me fez ter uma crise de riso aleatória.

Bru: Cê tá maluca? - sorriu - O que foi dessa vez?

Eu não consegui responder porque a risada não deixava. Era uma sensação...boa.

Sabe quando você sente uma vontade gigante e inexplicável de rir? Daí acaba caindo no riso e no final percebe que está no chão, parecendo uma maluca? É exatamente isso.

Me sujei toda de areia mas só parei com as gargalhadas quando fiquei sem ar. Tentei recuperá-lo pra finalmente falar alguma palavra com a minha prima.

Bru: O que foi isso? - riu da minha cara.

Eu: Eu não sei - enchi o pulmão - mas passou - soltei o ar.

Bru: Bom, pelo menos rendeu algumas fotos boas - estendeu a mão para me ajudar a levantar.

Eu: Minha bunda tá cheia de areia - passei a mão no local.

Bru: Tive uma idéia!! Vem cá - me puxou pelo braço.

Segui a Bruna até a mesa onde estavam o Lorenzo, o Felipe e a tia Carol.

Bru: Felipe, você está sendo convocado pra uma missão super importante - franzi a testa.

Lipe: O que essa 'missão super importante' envolve? - levantou da cadeira.

Bru: Você vai saber. E vai gostar.

Lorenzo: Ah lá, mãe, a Bruna tá escondendo coisa - brincou e me olhou, esperando alguma resposta.

Eu: Tô na mesma que vocês, não tenho idéia do que seja - levantei as mãos em rendição.

A minha prima nos levou até onde ela e eu estávamos há alguns minutos e começou a falar.

Bru: Bia, molha a bunda e Felipe, suja sua mão de areia.

Eu: Não acredito, Bruna - meu namorado me olhou malicioso, provavelmente já sabendo o que iria acontecer.

Bru: Vai ficar linda! - bateu palminhas animada.

Lipe: Belê', vai fazer tua parte - deu um tapa na minha bunda e eu neguei com a cabeça.

Fizemos o que a "fotógrafa" disse e o resultado ficou realmente bom. A marca de areia da mão do Felipe na minha bundinha de grilo, deu numa ótima foto. Ainda mais com o mar no fundo.

[...]

Há alguns minutos me bateu um cansaço gigante, e na Bruna também. A noite não foi muito boa pra nós duas.

Chegamos nos nossos limites e voltamos pra casa; minha prima, Levi, Felipe e eu. Meu namorado não quis me deixar de vela, sozinha, com eles. Então, veio com nós três.

Mesmo depois de eu dizer que se ele quisesse podia ficar por lá.

Decidimos assistir um filme, lá na sala, então depois de tomar um banho descemos de novo. E eu levei um edredom.

Sentamos nos sofás e eu me joguei logo debaixo da coberta. Não entendo como o resto não está com frio.

O Levi deu o play e começamos a assistir Pixels, o Adam Sandler está no filme então ele se torna perfeito.

Depois de uns quarenta e cinco minutos, comecei a me esquentar e fui desapegando do cobertor. Não demorou muito pra que eu sentisse uma mão quente em minha coxa.

Ela foi descendo devagarzinho e apertou de leve a parte interna de minha coxa. Se apenas com o toque eu havia arrepiado, imaginem quando ela se aprofundou.

Olhei pro Felipe ao meu lado. Ele me olhava com um pouco de malícia e molhou os lábios assim que eu retribui o mesmo olhar. Levei minha mão até sua bochecha e lhe dei um selinho demorado, que se transformou em mais um para poder virar um beijo.

Automaticamente um calor subiu pelo meu corpo, e aumentou ainda mais quando ele pegou minha mão e desceu devagar pelo seu peitoral - sem camisa - até chegar em seu membro, que estava levemente endurecido.

O Felipe usava um short tactel, e isso me deixou maluca.

Eu: Um minuto? - pedi e mordi meu lábio inferior.

Lipe: Eles dormiram - depositou um beijo no canto da minha boca.

Porra, vai um pouco mais pro lado!

Suspirei e levantei do sofá, segurando a mão do Felipe e o levando até o nosso quarto.

Fechei a porta com chave e o beijei, sem calma nenhuma. Em questão de segundos já havia tirado minha blusa e meu short, ficando apenas de lingerie.

Lipe: Só uma rapidinha...- disse em meio aos beijos - daqui a pouco o resto chega.

Concordei e voltamos a nos beijar. Ele me pegou no colo e eu cruzei minhas pernas em seu quadril.

Enquanto o Felipe me sentava na pequena bancada ao lado da cama, tirou a minha calcinha. A sua mão percorria por todo o meu corpo e principalmente pela minha bunda.

Desci minhas mãos da sua nuca até a barra do seu short, descendo lentamente pelo abdômen dele. Puxei para baixo a cueca e o short ao mesmo tempo e ele terminou de tirar.

Minha mão começou a brincar com seu membro e logo comecei a sentir-lo endurecer. O Felipe soltava alguns gemidos roucos e baixos entre nossos beijos.

Fui empurrando-o para trás, devagar, até que ele sentasse na cama. Me sentei em seu colo, colocando uma perna de cada lado, e o encaixei na minha entrada, começando a subir e descer.

Nós gemiamos juntos, tentando abafar tudo com os beijos. A mão do Felipe desceu pelas minhas costas até minha bunda, a apertando.

Intensifiquei os movimentos e um tempinho depois chegamos em nosso ápice. Fui diminuindo a velocidade até tirá-lo de dentro de mim. Nós dois nos jogamos na cama, ofegantes.

Lipe: Assistir filme virou desculpa pra transar - disse com um pouco de humor.

Eu: Me lembra de sempre te chamar pra assistir filme - levantei a cabeça e o olhei.

Lipe: Não precisa nem chamar, é só descer a mão - sorri e neguei com a cabeça.

Eu: Idiota - o beijei.

Dessa vez um beijo calmo, tranquilinho.

[...]

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Heyyy, olha eu aqui. Dnv.
O que vocês estão achando da história
até aqui?? Me conta <3

Uma coisa bem..."pá!" tá pra
acontecer...Leve spoilerzinho.

Até a próxima♥

Por Que Ele?Onde histórias criam vida. Descubra agora