[...]
Acordei com o despertador, que literalmente despertou minha dor. Olhei os machucados da perna e o roxo tá bem escuro, os do rosto estão mais tranquilos já que são poucos e pequenos.
A noite foi a pior parte, porque eu tava sozinha e não tinha nada pra distrair a cabeça. Então imaginem eu indo dormir 5 horas da manhã de tanto chorar. Tive alguns minutos de cochilo, mas acordei e tudo começou.
Desenfaxei minha mão para tomar banho.
Tomei um banho bem tranquilo, exceto pela parte ardosa. Me vesti e desci junto com a Maya.
Mãe: Bom dia, meu amor - beijou minha testa
Eu: Bom dia - sorri - cadê o resto?
Mãe: Breno foi com seu pai, e eu tava te esperando para falar com a tal velha
Eu: Vamos?
Mãe: Não vai comer nada? - neguei com a cabeça
Eu: Não tô com fome - ela me olhou negando com a cabeça- vou pegar a minha mochila
Mãe: Eu vou prendendo a Maya - assenti e subi.
Peguei minha mochila, o celular e desci de novo.
Nós duas saímos, obviamente minha mãe fazendo milhares de perguntas. Respirei fundo antes de entrar lá.
Mãe: Vou na diretoria e cê vai pra sala- assenti
Eu: Tchau - abracei ela rápido
Mãe: Calma tá? Paciência com eles
Eu: Vou tentar - ela sorriu
Nos despedimos e eu segui pra sala. Cheguei meio atrasada então nada de paradas.
Fui me aproximando e andando cada vez mais devagar, já tô me preparando para os olhares. Respirei fundo e entrei. Fui direto para meu lugar.
Eu: Eae - cumprimentei os meninos
Lipe: Como cê tá? - arquearam uma sobrancelha olharam para o Felipe
Levi: Essa é minha frase- sorri
Eu: Seguindo né
Bre: A mãe veio? - assenti
Levi: O que a tia Vih veio fazer aqui? - perguntou - que grande milagre
Eu: Eu meio que ignorei a diretora, e disse que minha mãe vinha resolver seja lá o que ela tem contra mim
Lipe: O negócio tá brabo', pra cê chamar a tia - assenti
A professora chegou e as aulas começaram. Tentei prestar atenção mas geral olhava pra mim como se já soubessem de tudo. Então, tentativa falha.
···
Lipe: Cê vai lá em casa que horas?
Eu: Sei lá, você que sabe - guardei minhas coisas e coloquei a mochila nas costas
Estamos na saída. Breno está no meu pé o tempo todo, quando ele tem que fazer alguma coisa, algum dos meninos fica do meu lado, tipo agora. Eu estou me sentindo uma criança de dois anos.
Eu: A gente fazendo esse trabalho é o que importa - começamos a andar
Lipe: Não me faz escolher, eu sou péssimo com decisões - sorri
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Por Que Ele?
Teen FictionAs vezes o amor não tem explicação, ele só acontece. Quando menos esperamos. Mas eu só queria entender...Por que ele? - Beatriz, é uma adolescente que carrega mágoas dentro de si, e após dois relacionamentos finalizados, ela encontra seu terceiro a...