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Tudo mudou após aquela viagem, aquela relação, a vida de S/n Carpenter. Ela já não sabia o que é real ou não, não sabe em quem confiar.
Se todas aquelas pessoas não tivessem se aproximado talvez ela ainda estivesse feliz, ou talvez viva.
or...
Quero dizer: "Se eu me fizer uma CASA, você mora em mim?"
- Zack Magiezi.
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── Amor, vamos dançar. ── me puxou colando nossos corpos enquanto a música tocava.
── Se minha garota quer dançar, então vamos dançar. ── ela riu abaixando a cabeça.
── Lembra daquela noite em Cancún, na sua festa? Que você colou nossos corpos e disse todo convicto que eu sou sensível ao seu toque? ── continuou nos guiando em seus movimentos leves e calmos.
Me lembro muito bem, e como poderia esquecer? Eu estava começando a ter minha pequena para mim ali e eu já causava sensações nela, e então não me arrependo de nada do que passei para ter ela aqui comigo agora. Posso vê-la dançar sorridente na minha frente sendo ela mesma, livre. Só para mim. Eu faço parte do mundo dela como eu sempre quis.
── Lembro. Eu lembro sim, princesa. ── a girei e abracei sua cintura. ── Eu te peguei por trás e você disse que eu estava muito próximo ── falo baixo perto de seu ouvido.
── Você é incrível ── falou se virando para mim com seus olhos iluminados.
── Eu sou? ── questiono voltando a agarrar sua cintura.
── Sim, você é. Em tudo o que você faz. ── deitou sua cabeça em meu peito sonolenta.
── Você que é incrível meu amor. ── deixo um beijo no topo de sua testa. ── Nunca vou me cansar de dizer o quão sortudo eu sou de ter você para mim.
Pego-a em meus braços e subo às escadas seguindo para nosso quarto, ela se encolheu em meus braços e sussurrou um "obrigada" enquanto deixava um breve selinho em meus lábios.
A coloquei na cama e ela se escondeu debaixo das cobertas. Era outono e é uma das minhas estações do ano favoritas, principalmente quando ela vem procurar calor e conforto em meus braços.
Passo para o outro lado da cama e puxo seu corpo fazendo a conchinha maior ─ como de costume ─ passando meu braço pelo seu corpo agarrando o mesmo para mim. Ela passar seu braço sobre o meu e entrelaça nossas mãos fazendo carinho ali. Deixo um beijo em sua bochecha e acaricio seus cabelos até que ela durma.
Stella subiu na cama procurando se aquecer também, mesmo que ela sempre durma conosco hoje o clima realmente está frio. Ela vai até S/n e para em sua frente esperando por carinho.
── Você quer a atenção da mamãe? ── digo com uma voz fofa para a gatinha que me olhou com seus olhos fofos e me respondeu com um miado baixo. ── A mamãe está dormindo agora Stella, mas se você quiser eu posso fazer carinho em você também. ── estico minha mão até seu corpo pequeno e começo a acariciar seus pelos macios enquanto ela ronrona. ── Se ela é sua mãe eu sou seu pai, certo? ── sussurro para ela que se acolheu na curvatura da coxa com perna de S/n. ── Tudo bem então, sem conversa entre a gente. Mas saiba que eu sou seu papai, porquê sua mãe e eu somos um casal.
