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Beatrice POV:

Acordei sentindo uma enorme dor de cabeça e um peso em minha cintura. Espera, o que? Olhei em volta tentando identificar o lugar onde eu estou e não obtive sucesso. Com receio olhei pra trás com medo de descobrir o que me espera e que merda! Preferia que fosse um desconhecido. Olhei para as minhas roupas vendo que estava apenas com uma blusa sua. Levantei no pulo e brutalidade o que o fez despertar no susto e eu me arrepender quando senti minha cabeça doer mais ainda.

Eu: Que merda aconteceu aqui, Mark? - falei baixo e tentando manter a calma.

Mark: Você estava bêbada, eu te trouxe pra casa, te dei um banho e...- me olhou. - tinha esquecido o quanto você fica sexy com as minhas blusas. - o olhei brava enquanto ele me analisava malicioso.

Eu: Cala a boca, seu idiota! Cadê as minhas roupas? - perguntei o vendo se levantar.

Mark: Ahn, elas estão com um cheiro forte de bebidas, tem certeza que vai pro hospital com elas? - foi pro banheiro.

Eu: Droga, eu tenho que ir pra casa. - procurei a minha bolsa.

Mark: Não vai sair assim. Você está sem nada por baixo, eu te levo. Só espera eu tomar um banho, tem remédio na cozinha. - ele tinha razão, foi por isso, o único motivo da qual eu fiquei.

Fui pra cozinha procurar o remédio e passei pela sala, vendo algumas fotos nossas em uma estante com livros, que olhando bem eu reconheci sendo os meus livros. O que ele tá fazendo com os meus livros? Fui pra cozinha tomei o remédio e fiquei na sala o esperando.

Mark: Vamos?

Eu: Você demora mais do que mulher pra se arrumar. - revirei os olhos.

Mark: Não é verdade. - trancou a porta e me deu sua jaqueta de couro.

Fomos pro carro e em silêncio, não um constrangedor, um confortável. Talvez, só TALVEZ, estivéssemos aproveitando a companhia um do outro. Logo entramos no carro e eu coloquei o nome do hotel onde estava no GPS e ele foi seguindo.

Eu: Obrigada, pela carona. - desci do carro.

Mark: Eu vou te esperar aqui. O seu carro ainda está no hospital. - não disse nada, apenas segui para o meu quarto. Não queria ter que ir de Táxi, iria me atrasar pro meu plantão, e espero que ele não esteja achando que voltamos so por isso.

Depois que tomei um banho e me arrumei adequadamente, desci e ele estava encostado no carro mechendo no celular.

Eu: Vamos ou se não, vamos nos atrasar. - entramos no carro. - Por que está com meus livros?

Mark: Não quis deixar em NY então os trouxe. - não tirou os olhos da estrada. - Sei o quanto gosta deles e não queria que os perdesse.

Eu: Mark, eu...ahn, obrigada por cuidar de mim ontem.

Mark: Tudo bem, afinal fui eu o motivo de você ter ficado naquele estado. Me desculpe, eu não te vi ali no bar, ele estava cheio de gente e...- o interrompi.

Eu: Mark, não estamos mais juntos. Você é livre pra fazer o que quiser da sua vida. E-eu..- gaguejei. - como sabe?

Mark: Você me contou ontem, quando eu te dei banho.

Eu: Só é desconfortável, ver você flertando com outra pessoa na minha frente.

Mark: Ficou com ciúmes? - sorriu brincalhão enquanto virava uma esquina.

Eu: Não! Como eu disse, desconfortável.- chegamos no hospital. - Obrigada, mais uma vez. - não esperei resposta e sai do carro dele, vendo alguns médicos que estavam no estacionamento nos olharem.

𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora