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Beatrice

Ouço alguém tocar a campainha e vou até la devagar.

Eu: Oi, eu tive que ir no hospital, porquê o Richard não te achou, eu ainda tenho mais uma semana de licença. - entrou e fiz uma careta. - Derek, você está fedendo.

Derek: Eu sei. - falou zangado.- Meredith me deixou na cadeia. - reprimi uma risada.

Eu: Fizeram xixi em você? - me olhou.

Derek: É, fizeram. - ri baixo. - Eles me ficharam, acredita?

Eu: É, eu acredito. Vem, vai tomar um banho, tá contaminando a minha casa.

Derek: Cadê o Mark, em?

Eu: Ele tá fazendo o nosso café na Callie.

Derek: Por que não fazem o café aqui? - tirou o paletó.

Eu: O dela é melhor.

•°•°•

Derek: Sabia que aprenderam minha carteira? - saiu do banheiro.

Eu: Ela te deixou lá por que se preocupa com você.

Derek: O que? - perguntou se virando pra mim.

Eu: Você corre demais. Ela fica preocupada a cada tempo, hora, minuto, ou segundo, Derek. - me olhou atento. - Ali pelo menos ela sabia que estava seguro, que não estava morrendo como viu acontecer na mesa de cirurgia. Sabia que ela pediu pro cara atirar nela? - assentiu quieto.

Derek: Você tem razão. - assenti sabendo que estava certo. - eu vou me desculpar. - veio até mim deixando um beijo na minha testa. - Da um beijo no Henry por mim. - assenti e ele saiu.

Mark: Aquele foi o Derek? - entrou com o bebê no colo.

Eu: É, a Meredith deixou ele na cadeia.

Mark: E você contou à ele?

Eu: Sobre o aborto?

Mark: É.

Eu: Não. Não sou eu que tenho que contar.

•°•°•

Callie: Chamei ela pra morar comigo. - falou animada pegando o Henry no colo. - Ela quer mudar a cor da casa.

Mark: Que cor?

Callie: Ela disse que a cor que eu pintei é cizudo, porquê achou que a Cristina que tivesse decorado. Depois que eu disse que foi eu, falou que era moderno e arrojado. - ri. - ela me deu vários tons de bege pra escolher. - me mostrou as paletas.

Eu: Não é bege, são vários tons pastéis e terrais.

Mark: Pra mim é bege. - revirei os olhos.

Callie: É, e eu não quero morar na casa do coelhinho da Páscoa.

Eu: E nem ela na bat-caverna. - me olhou indignada.

Callie: Foi exatamente o que ela disse. - dei os ombros.

Eu: Não é por mal, eu tomo café na sua casa e eu te amo por isso.

Callie: Me ama pelo meu café da manhã? - sorri culpada.

•°•°•

Cristina: 50% dos casais terminam no divórcio, então entre nós duas, você e o gostosão estão bem.

Estávamos no chão da minha sala, deitadas no chão enquanto olhamos pro teto.

Ela tinha entregado a aliança pro Owen depois dele forçar a barra pra ela entrar em uma cirugia e ela acabar escondida embaixo de uma mesa.

Ela disse que não foi pra casa da Meredith porquê seria o primeiro lugar que ele a procuraria.

Mas eu sei que é porquê é bem mais perto da casa dela, na frente pra ser mais exata.

Cristina: Achei que era a solução.

Eu: Não foi por isso que ele casou com você.

Cristina: Ele não se casou comigo, ele se casou com uma morta. Eu tô morta por dentro.

Eu: Você está casada, Cristina, na alegria e na tristeza. Agora você está enfrentando a tristeza. Acontece, mas vai melhorar. Devia voltar.

Cristina: É?

Eu: É. - ouvimos a porta bater e levantamos rápido assustadas.

Owen: Cristina!- abriu a mesma e nos olhou. - Você não sente nada...não é? Você não sentiu nada hoje, você teve medo. Você ficou apavorada, você sentiu raiva. Você tem raiva de mim. Mas depois do que você passou tudo bem, tá? É normal o que você tá sentindo. Eu sei porquê quando eu tava lá, eu senti essas coisas todas, e-e eu...joguei tudo em cima de você. Você foi paciente. Você passou por tudo aquilo. Porque você me ama. É, você me ama. Então...você pode sentir medo comigo, ou...ter raiva de mim, eu não sei, eu não ligo porquê vou ficar do seu lado. Não vou embora, Cristina. Eu não vou a lugar algum sem você comigo. - ela levantou.

Cristina: Vamos pra casa. - me levantei também

Eu: Eu já tinha convencido ela, mas...você falou bonito. - sorri fraco e fui pro quarto.

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Como empatou, vou postar capítulo de um, capítulo de outra, até a hora que eu puder

Querem uma boa amizade entre a Cristina e a Bea?

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Pode conter erros ortográficos

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Beijinhos,lê

𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora