26 - Parte 2

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Mark

Estava na cozinha do meu novo apartamento guardando umas coisas quando Torres entra.

Callie: Ah, oi. A Trice está aí? - perguntou colocando um brinco.

Eu: Ela está no banho.

Callie: Ah, valeu. - foi até lá e eu estranhei, mas fiquei na minha.

Logo vejo ela voltar e ir indo em direção a porta.

Eu: Você gosta mesmo da Arizona? - ela parou na frente da porta e se virou pra mim. - Assim, numa escala de 10 à 0, o quanto você gosta dela? Por que assim, aquela lá é a minha mulher, peladona, muito gata, tomando banho e eu...o quanto você gosta dela? - ela riu.

Callie: Desculpa, é que é uma mania nossa desde que...- me olhou e eu a olhei. - Vou tentar não fazer isso de novo. - desviou o assunto.

Eu: Callie? - a chamei quando ela tentou sair.

Callie: Hm? - falou ainda de costas pra mim.

Eu: Você não ficaria com a Bea, não é?

Callie: O que? Acha que eu seria capaz de fazer isso? - me olhou com falsa indignação e ouvi um barulho atrás de mim, me fazendo virar e ouvir a porta bater.

Eu: Bea? - ela me olhou. - Burlou a aposta?

Bea: Não, eu não burlei a aposta. Falei que não seria sexo. - falou pegando uma escova em uma caixa e indo pro quarto.

Eu: Transou com a Callie? - aumentei a voz surpreso seguindo ela.

Bea: Falei que não seria sexo.

Eu: Sabe como eu odeio a forma de as duas serem duas bi? - a olhei.

Bea: Olha...- foi interrompida pelo som do meu celular chegando mensagem. Ela apenas olhou já que estava perto dela e olhou pra mim negando. - Eu nem sei por que eu tento. - pegou sua bolsa saindo rápido e fiquei confuso.

Fui olhar o celular e vi uma mensagem da Camilla "Oi, espero que esteja bem, podemos marcar de nos encontrar amanhã?" Bufei passando a mão pelo cabelo.

Beatrice

Tá aí, o que eu não queria. Idiota. É isso que ele é. Estou me sentindo péssima, e isso é por que eu nem me entreguei por completo. Ele com certeza acha que eu não me importo mas com a gente, mas eu me importo. Estou dando o meu máximo, não posso ir de cabeça em uma coisa que sei que pode voltar a me machucar.

Andei pelo corredor do hospital e vejo Robbins, vindo na minha direção.

Arizona: Beatrice?

Eu: Sim.

Arizona: Tem um minuto?

Eu: Pra que? - me entregou uma recionância 3D.

Arizona: Ele tem síndrome da medula ancorada acordei a noite e me veio essa ideia. - paramos de andar. - Mas não vai conseguir ver por aí. Eu preciso que faça outro exame pra confirmar.

Eu: Tem certeza? É muito raro, a histórico de espinha bifida?

Arizona: Não.

Eu: Contusões na lombar, hiper-reflexia?

Arizona: Não e não. Mas a dor piora quando ele estende ou flexiona a coluna. - ia falar, mas ela me interrompeu. - Eu sei o que vai dizer, que a imagem da medula ancorada devia aparecer na recionância 3D, mas não apareceu, e se o garoto precisa de outro exame? De um Hialograma? - assenti.

𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora