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Beatrice

Lexie: Ta vendo a coxa esquerda? - perguntou olhando pro computador.

Estávamos na sala em que a Sloan estava fazendo a ultrassom, o bebê dela tinha um problema, e estava óbvio.

Xxx: Estou, nos tornozelos dele também.- falou a obstetra.

Sloan: Então é um menino?

Lexie: Ainda não pra ter certeza. - suspirou.

Xxx: Ah, desculpe, meus parabéns. A um grande edema no pé direito, ele está muito contraído.

Sloan: Do que que ela tá falando?

Eu: É que o bebê apresenta sinais de tecido amniótico fibroso envolvendo os membros inferiores, são faixas amnióticas, e fibrosas. - expliquei.

Xxx: A um risco de comprometimento em um dos membros inferiores.

Sloan: Então você tá dizendo que uma das pernas dele está com problema?

Xxx: a-ah, vendo pelo lado mais pessimista, sim.- arqueei uma sobrancelha olhando pra ela.

Sloan: Ele vai ter um cotoco?

Mark: Nós não sabemos com o que estamos lidando, ainda.

Eu: Seja lá o que for, nós vamos cuidar disso.

Sloan: Eu não posso ter um bebê cotoco, você pode dar um jeito? - perguntou a médica.

Xxx: A-ah, eu não sei.

Mark: Vamos fazer o seguinte? Que tal se a gente não responder a nenhum paciente aqui com; eu não sei?!

Eu: Nós vamos dar um jeito. - garanti a ela. - Que tal se nós fizermos uma recionancia magnética? - olhei pra Grey que assentiu.

Xxx: E-eu não acho uma boa ideia.

Eu: Eu não tava falando com você, eu decido. - falei seca e estressada saindo da sala vendo meu marido fazer o mesmo. - liga para ela, eu tenho que comer alguma coisa, prometo voltar depois. - o dei um selinho saindo dali.

•°•°•

Encosto na parede que fica na frente do elevador, com dor nas costas, enquanto observo meu marido esperar o elevador que acabou de abrir.

Mark: Eu te adoro. - sorriu me dando a mão e me puxando devagar.

Addison: Eu tava tomando o meu café da manhã. - me olhou e desceu pra minha barriga que marcava um pouco o jaleco. - Ela tá enorme. - começamos a andar.

Eu: Na verdade, é um menino, mas entendi que se referiu a minha barriga. - respirei fundo. - Ela fez a recionância e a direita está maior do que a esquerda.

Addison: Deixam eu falar só uma vez? - a olhei.

Eu: Não.

Mark: Sim.- falamos juntos. - Qual é, ela veio até aqui, deixa ela falar, só uma vez.- revirei os olhos.

Eu: Ta, mas é só uma vez.

Addison: Vovô Mark e Vovó Trice. Vovô Mark e Vovó Trice.- falou mais duas vezes rápido.

Eu: Você falou 4 vezes, e não temos cara de avós. Temos cara de pais. - apontamos pra minha barriga e ela riu.

Aparecemos onde estavam os outros médicos em uma das recepções e aproveitei para me sentar um estante.

Derek: Olha quem tá aqui. - sorriu. - Que bom te ver.

Callie: O que tá fazendo aqui? - a comprimentou rindo.

Mark: É que tem alguma coisa errada com o bebê da Sloan. - acalmou a barulheira.

Bailey: Errada normal?

Eu: Não sabemos, mas, já vamos saber. - peguei meu celular vendo verificando se o exame estava pronto. - Ta pronto. - me levantei. - Padrinhos, é um menino. - falei para a Torres e o Derek antes de sair, vendo eles comemorarem enquanto a callie da uma nota pro Derek.

•°•°•

Addison: Como as pernas continuaram a crescer, as faixas amnióticas comprometeram a circulação delas. - apontou na tela do computador. - Se esperarmos, corremos o risco de lesões graves na perna esquerda e a perda da perna direita. Mas se funcionar, 22 semanas, é bem arriscado.

Arizona: Mas se não operar, não vai matar o bebê. Podemos recuperar a parte restante da perna dele, depois que ele nascer e colocar uma prótese, é bem possível que ele ande.

Sloan: Aí meu Deus! - falou assustada.

Mark: Sloan, nós temos várias opções.

Eu: Se operarmos, a Dra.Montgomery, vai remover as partes fibrosas e o bebê vai ficar bem. Ou, podemos esperar mais um pouco, até que ele cresça e se fortaleça, ai faríamos uma cirurgia com menos risco. - a olhei carinhosa.

Apesar de não nos darmos muito bem, eu entendia o que ela estava passando, eu estou carregando um filho, imagina se fosse comigo? E além disso, ela é a minha enteada, tenho que dar apoio.

Sloan: Com qual das duas ele foi pra cama? - me engasguei com o ar quando ela se referiu as duas que estavam na nossa frente.

Arizona: Eu não fui. - negou.

Sloan: Então foi com ela que traiu a Beatrice? - apontou pra ruiva que arregalou os olhos.

Addison: Contou pra ela? - perguntou indignada.

Mark: Ela é a minha filha, nós temos um vínculo. - justificou, ou tentou.

Addison: Não é assim que se faz vínculos com os filhos.

Mark: Eu tô aprendendo ainda.

Sloan: O fato é; você não tá com raiva porquê ele não ficou com você e tá querendo se vingar, não é? - olhei pro meu marido que também me olhou.

Addison: O que? Não. O Mark...o seu pai - reformulou. - ele é um cara muito bacana, eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para salvar o seu bebê.

Sloan: Bom então...vamos mudar de assunto e ir ao que interessa.

Addison: Pra sala de cirugia. - saiu com Arizona, deixando nós três a sós.

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Oioi gente, tamo ae né

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𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora