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Beatrice 


Coloco a última bola na árvore de natal, sentindo braços me rodearem por trás, colocando as mãos na minha barriga e dando um beijo no meu pescoço.

Mark: Você está bem? Está sentindo alguma coisa? - perguntou preocupado.

Estávamos na véspera de natal, e eu tenho passado bastante mal por esses dias, mas a médica disse que é super normal.

Eu: Eu estou bem.

Mark: Que bom. - me virou pra ele. - Você não quer perguntar pra ela, quanto tempo ela quer ficar aqui? - apontou pra filha que fazia as unhas no balcão da cozinha.

Eu: Amor, ela já está aqui a um mês e você só trocou três frases com ela. E uma delas foi; passe o cereal. - olhamos pra ela e segurei seu rosto com as duas mãos, quando ele abaixou a cabeça, o forçando a me olhar. - Você é o pai dela, tem que se adaptar com isso, ok? E, ela é uma pessoa fácil de gostar depois de conhecer. - olhei pra ela.

Mark: Sério? - perguntou esperançoso.

Eu: Não, ela é meio chatinha. - ri. - Mas ela ainda é a sua filha. Então só... tenta, ok? - empurrei ele até ela.

•°•°•

Mark: Eu vou desistir. Nós vamos voltar para Nova York, ou vamos para o Canças, onde ninguém nos encontre. Eu acho que é a culpa, eu não consigo falar com ela, não sai nada. Eu olho pra ela e sinto culpa. - falou enquanto andava pelo quarto e eu apenas o olhava deitada, comendo melancia com mel.

Eu: Você não tem culpa, você não sabia. - parou e me olhou.

Mark: Sabia sim. - olhei pra ele. - Sabia que a mãe dela tinha engravidado. Foi ela que me contou. Eu dei um bom dinheiro pra ela, deixei a cidade e nunca mais a vi. - suspiramos em uníssono. - Pensei que tivesse abortado. Era o que eu esperava, mas não abortou.

Eu: Agora você é diferente, não tem 18 anos, amadureceu. Hoje fez diferente. - apontei pra minha barriga e ele sorriu, vindo na minha direção. - Vem cá. - bati na cama e ele se deitou do meu lado. - Quando mudou essa decisão?

Mark: O que? - perguntou confuso.

Eu: Sobre filhos. - me olhou com uma cara de bobo. - Tá com essa cara de bocó pra mim por que? - riu alto.

Mark: Qual é. - ri.- É que eu sou um bobo, eu sou totalmente bobo quando o assunto é você. Eu mudei a minha ideia sobre filhos quando te conheci e começamos a namorar. - comecei a rir.

Eu: Droga, me desculpa. - tampei minha cara com o travesseiro ainda rindo. - eu não tô debochando e nem nada é que...- gargalhei. - Isso é tão clichê.

Mark: Tem razão, é sim.

•°•°•

Natal


Mark: O instrumento irá do nariz até a base do crânio e então perfura-se o osso. - explicou para a Grey.

Estávamos tentando salvar um garotinho, o caso era do Derek, mas ele pediu minha ajuda.

Meredith: E qual é o passo seguinte depois de perfurar?

Derek: A gente vai grampeando os pequenos vasos. - assentiu.

Meredith: Qual instrumento? - nos olhamos.

Eu: Não temos nenhum, ainda não.

Mark: Mas vamos ter. Nós vamos ter. Assim que tivermos uma ideia de como fazer, vamos ter.

Bailey: Ahn... eu gostaria que convidasse a mim e a meu pai para o natal na sua casa.- falou para a Grey depois que chegou. - Eu sei que é muito tarde para eu estar fazendo um pedido desses, afinal de contas, já é dia de Natal, é que... eu tenho um pai muito preocupado, que acha que a minha vida é como se fosse, só hospital. Viram só que roubada? Eu tenho um infarto mezentérico para operar, depois disso, eu tô livre pra ir. - olhou para o casal.

Meredith: Por mim tudo bem.

Derek: E por mim também.

Bailey: Obrigada. - suspirou saindo e Robbins entrou.

Arizona: O chefe cortou o dinheiro do nosso equipamento.

Eu: Como é?

- O que? - perguntei junto com os outros dois em um uníssono.

Arizona: Ultrapassou o orçamento e estamos contra o tempo.

•°•°•

Derek: Queremos nossos bônus para terminar o protótipo para o Nycolas James. - falou enquanto estávamos em pé na sala de reuniões, de cara pro chefe.

Webber: Desculpem, não vai dar.

Arizona: É tipo uma doação nossa.

Eu: Os bônus são nossos. - ficamos parados olhando pra cara dele e comecei a mexer a minha perna.

Derek: Ele não tem bônus, é isso que ele quer dizer.

Webber: Não vai ter bônus esse ano, desculpem.

Arizona: Feliz Natal. - ficamos olhando olhando pra ele.

Eu: Eu faço um cheque. - me olharam.

Derek: Eu ajudo.

Arizona: Eu também. - olhamos pro meu marido que ficou em silêncio.

Mark: Eu tenho uma filha e uma mulher grávida, e se eles quiserem fazer faculdade?

Eu: Você nem fala com ela.

Mark: Tá bom, tô nessa.

Webber: Obrigada, eu devolvo em dinheiro. - garantiu e começamos a sair. - Shepherd. -ele voltou ficando com o chefe.

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Oioi gente, talvez, eu disse TALVEZ quando eu voltar de viagem, domingo, eu faça uma maratona das três séries ok?

Tô pensando, na próxima fic, tenho umas opções em mente. Vou fazer um post com os gostosos que tenho em mente, e vocês escolhem. Não vou postar agora, mas quando eu tô sem Internet, eu começo a escrever, me acalma. E se eu já começar a escrever, não vou me embolar pra postar quando eu publicar

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Beijinhos,lê♡

𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora