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Beatrice

Ouço meu pager tocar e saio correndo pra creche. Subo as escadas correndo e chego lá ofegante.

Eu: O que...? O que aconteceu? Cadê ele? Ele tá bem? - perguntei pra enfermeira que estava com ele no colo enquanto o mesmo se acabava de chorar.

Enfermeira: Eu não sei, eu tava de olho nele mas ele não para de chorar, a fralda não tá suja e ele não quer leite. - peguei ele do colo dela.

Eu: Sabe o que é um mordedor? Foi pra isso que deixei ele na sua mão e disse; "os dentes dele estão querendo nascer, dê o mordedor pra ele" .- falei tentando não soar grossa e ela assentiu.

•°•°•

Mark: Por que ele tá vermelho? Estava chorando? - perguntou parando onde eu estava sentada e me levantei.

Eu: Não, ele estava se acabando de chorar. - me olhou confuso.

Mark: O que? Por que? - o pegou no colo.

Eu: São os dentes.

Mark: Achei que tivesse deixado o mordedor.

Eu: E eu deixei, mas ela não o deu. - me olhou.

Mark: Ela é nova, com o tempo aprende.

Eu: Deixei na mão dela e expliquei.- fez um bico.

Mark: Ela ainda é nova, amor. - sorri fraco e ele me deu um selinho.

•°•°•

Sento em uma cadeira na frente do meu marido com o Henry que dormia com a cabeça no meu peito

Webber: Eu levo muita fé em vocês. Muita fé. Eu treinei vocês. Conheço o trabalho de vocês e sei que são capazes. Por isso que hoje é diferente. Hoje nós vamos tirar as rodinhas. Nós vamos soltar a mão do Gidom. Eu tenho um milhão de dólares de verba e só um departamento vai levar. Vocês sabem o que precisam fazer e eu sei do que precisam. Agora eu quero saber o que vocês querem. Eu vou manter os residentes ocupados. Muito ocupados. Pra eles deixarem vocês em paz, pra que vocês me mostrem quem vai levar. Uniforme de titular, hoje serão titulares. - sorrimos.

•°•°•

Callie: Hum-m, o que foi? - perguntou quando nos aproximamos deles que estavam no corredor.

Mark: O Karev tá pra operar uma redução de mama num garoto de 13 anos.

Eu: Ah, ele dá conta, já fez cirurgias maiores. Vocês não deviam se preocupar com ele, e sim com o que vão apresentar pro chefe.

Arizona: Eu não tô preocupada, o dinheiro vai pra elas, ele não teria coragem de negar pras crianças. - falou convicta depois de uma risada e a olhei com uma falsa cara de pena.

Eu: Ta bom.- ficamos olhando pra ela.

Arizona: Que foi?

Eu: Não vai chorar? Por que acha que o chefe te intimida? - apertei seu ombro sentindo o olhar dos dois em mim.

Arizona: Não. - riu e eu também, mas de maneira provocadora.

Eu: Que bom!

Arizona: Vou trabalhar.

Eu: Vai lá.- foi sorrindo e olhei pros dois.

Callie: É sério?

Eu: Não olha pra mim com essa cara, você é péssima com discursos, fica tremendo e gaguejando. É melhor treinar.- sorri.

Callie: V-você acha que vou me sair mal?

Eu: Ahn, não sei. Talvez se você treinar, tempo o suficiente pra perder a hora da apresentação.- me olhou séria.

Callie: Ta fazendo de novo, e eu caindo. - revirou os olhos saindo.

Mark: Eu sei o que tá fazendo, você gosta de briga de cachorro, mas não vai funcionar comigo.

Eu: Ok.

Mark: Ok?

Eu: É. - ri e ele me olhou.

Mark: Ta rindo por que?

Eu: Ah, porque você nunca se prepara pra nada. Você acha que vai chegar lá com o seu lindo par de olhos verdes e com um passo de mágica ganhar tudo com o seu improviso.

Mark: É! - assentiu. - Porque sempre dá certo. - fiz um barulho concordando falsamente enquanto tomava o meu café.

Negou com a cabeça, talvez espantando algum pensamento e saiu, me fazendo rir.

•°•°•

Arizona: Nossa, falou isso pro chefe? - falou rindo enquanto tomava o suco.

Ele literalmente falou pro Richard que ficou excitado com ele na hora da apresentação.

Mark: A culpa é sua, você me perturba. - falou comigo.

Eu: O que? Fala sério, eu sempre te dou a maior força - fiz a sonsa comendo uma cenoura.

Teddy: Olha a cara dela, não engana ninguém. Fingida.

Eu: O que? Não. - ri batendo na mão dele que ia colocando o suco no na boca do Henry. - Para com isso.

•°•°•

Eu: Eu e Derek vamos encontrar a cura pro Alzheimer.

Webber: A cura do Alzheimer? Com um milhão de dólares?

Eu: Um milhão de dólares pra começar.

Webber: Uma clínica experimental. Uma clínica de cirurgia experimental?

Eu: Isso.

Webber: Só o custo inicial sem contar o FDA, Beatrice...- negou com a cabeça.

Eu: Richard, hoje eu vi a Meredith fazendo uma craniotomia de emergência sozinha. Foi perfeita.- ri.- Ela tem o potencial da mãe dela. E se ela tiver herdado a doença da mãe? A doença começou cedo na Ellis.- me olhou atento. - Quando acabar esse um milhão de dólares, os investidores vão apostar na gente da mesma forma em que vamos apostar tudo nessa pesquisa. O pai que tem uma doença, uma esposa, ou sei lá. A medicina sozinha não faz as descobertas. Elas acontecem porquê alguém tem medo demais da morte pra parar de lutar.

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Não vou postar nenhum capítulo hoje pq vou postar um na minha outra conta. Aliás, quem ainda não foi, vão lá letcia_venuto

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Beijinhos,lê

𝗙𝗮𝘁𝗲 𝗜𝗻 𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿¹ | Mark Sloan Onde histórias criam vida. Descubra agora