Banana 14🍌

377 54 8
                                    

A roupa estava bem colada em seu corpo. Estava o irritando. Tentava pela milésima vez colocar a gravata borboleta, mas para conseguir dar o nó na gravata ele enrolada seus dedos também.

Jogou a mesma para longe e bufou com raiva e revirou os olhos, começando a passar os dedos pela testa.

Caminhou até sua cama e pulou na mesma, deixando os pés para fora, já que ele usava os sapatos sociais pretos, limpos como nunca.

—Ei... —Kang bateu na porta duas vezes e colocou parte do corpo para dentro. —Posso entrar?

—Já tá dentro. —Se sentou na cama e apoiou seu corpo com os braços para trás.

O mais novo entrou no quarto novo e fechou a porta atrás de si. Ele usava um conjunto de calça e moletom azul com vermelho. A boate não abriria hoje, então Kang teria o dia livre, já que o homem que o comprou iria o levar para jantar outro dia.

—Vim ver como você está, seu grosso. —Se sentou do seu lado e sorriu pouco. Mesmo depois de alguns dias desde o leilão, Metawin se sentia confuso com tudo.

—Do mesmo jeito que antes. —Suspirou. —Eu queria muito que isso não estivesse acontecendo. —Ele segurou as mãos do amigo e começou a brincar com seus dedos.

—Você não gosta deles? —Mesmo em hesitação, Metawin confirmou com a cabeça. —Então por que não aceita logo?

—Foi muito rápido. Tudo. Eu vim para cá para trabalhar. Não parar arrumar um poliamor. —Disse apoiando os cotovelos no joelho e depois apoiando sua cabeça em suas mãos. —E também tem o fato de eu não conhecer os dois direitos. Até agora só falamos de trabalho e sexo. O único que eu conheço mais ou menos é o Bright, e isso só por que ele estava sentimental. —Ele nem percebeu quando seus olhos começaram a ficar vermelhos e criar lágrimas. Kang se esticou até ele e passou o braço pelo seu corpo, o abraçando.

—Então aproveita essa noite. Talvez seja a única que você pode ter com os dois, sem falar sobre sexo. —Tinha que admitir, aquela era a verdade. Ele sempre encontraria com os dois várias vezes, mas nunca para conversar sobre coisas aleatórias e sentimentos, muito menos segredos.

Tudo era fino demais para a sua moto, mas ele não se importava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tudo era fino demais para a sua moto, mas ele não se importava. A estacionou em uma vaga livre e desceu dela, percebendo que havia bagunçado sua roupa nova, que tinha ganho de Tom e Bright poucos dias atrás.

Entrou no restaurante chique e passou pela recepção, parando para dizer o nome de quem havia feito a reserva. Uma mulher, usando um vestido vermelho colado ao corpo, se aproximou dele e pegou seu capacete. O recepcionista o chamou pelo seu sobrenome, o que o deixou incomodado, e o pediu para segui-lo.

Eles passaram por várias mesas, que estavam postas pelo grande salão, iluminado por lustres presos ao teto. Viraram em um corredor e começaram a entrar em uma parte onde haviam salas separadas por grandes paredes, com apenas uma cortina de cetim vermelha bem fina, simulando um porta.

Stripper - BrightWinOnde histórias criam vida. Descubra agora