Stripper - BrightWin

Capítulo 4

Metawin parou o carro preto em frente ao cartório que estava logo depois da escadaria de cor marrom clara. Na porta da frente haviam dois guardas, protegendo a entrada para que qualquer tipo de pessoa não entrasse.

—Você quer que eu fique no carro? —Bright perguntou em um tom baixo, olhando para o cartório com o corpo esticado um pouco para frente no banco do carro.

—Não. Você vai entrar comigo. —Metawin respondeu olhando para o namorado.

—Acho que eles não vão me receber bem. —O mais velho voltou a encostar no acolchoado.

—Os únicos que estarão lá vão ser meu irmão e minha madrasta. Não devo satisfações para eles. —Ele segurou a mão do mesmo e apertou um pouco. —Depois disso nós vamos estar a poucos passos de ser felizes de novo. —Seu olhar transmitia uma sinceridade que emanava do mesmo toda vez que falava com Bright e ele conseguia sentir isso.

—Eu te amo. —Em vez de uma lágrima de emoção Bright pois um sorriso nos seus lábios rosados e carnudos. Metawin amava aquele sorriso.

—Também te amo. —Ele se esticou e segurou a nuca do mesmo, puxando sua cabeça até que seus lábios se tocassem.

Aquele gosto de whisky em suas bocas, mesmo que tão cedo, ainda era maravilhosos. Era como se todos os beijos tivessem o mesmo gosto. Só lhes faltavam a eclosão para tudo. O sabor que deixava tudo mais gostoso ainda. Os lábios do Tom.

🌒🌕🌘

Assim que entraram na sala, separada para a leitura do testamento do seu pai, os dois estavam de mãos dadas e não foi uma surpresa o olhar julgador da sua madrasta.
Seu irmão se levantou do seu lugar e andou até o mesmo, enquanto a porta se fechada atrás deles.

—Por um momento achei que não viria. —Eike parou em sua frente. —Está mais calmo?

—Ainda estou com vontade de quebrar algo na sua cabeça. —Disse de forma seria. Ele não escondia a raiva interna que estava sentindo.

—Guarda isso para a puta ali. —Eike gesticulou um gesto com a cabeça, fazendo os dois olharem para a mulher que estava sentada na cadeira ao lado do advogado do seu pai.

—O dela já está guardado.

—Vamos começar logo! —A voz, irritante para ouvidos de ambos, soou alto pelo lugar e os fizeram respirar fundo.

Eles andaram até as cadeiras ao lado oposto da mulher e se sentaram. Metawin ficou encarando expressamente a mesmo, que não havia tido muito contato, mas que já tinha consciência de como era.

—O que esse garoto esta fazendo aqui? Ele não é da família. —Apontou para Bright, que se acuou em seu lugar. O olhar e a voz da mulher expressava nojo e desgosto ao mesmo tempo.

—Ele é meu namorado. E tem direito de estar aqui tanto quanto você sua vaca! —Metawin acabou elevando o tom de voz, batendo com a palma da mão sobre a mesa de madeira grossa.

—Se o herdeiro começou um relacionamento com uma pessoa, antes da morte do Sr. Opas, essa pessoa tem total direito de estar nesta audiência. —O advogado falou com uma voz seria, sem perder a paciência. A mulher continuou com a expressão de desgosto e cruzou suas pernas de baixo da mesa. —Iremos dar início a leitura do testamento do Sr. Opas agora.