XIV - Primavera

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Nota: e aaaaaaaai galerinha, boa noite!!! não é mais domingo, mas a atualização ainda tá valendo, né?

hehehehe tava morrendo de saudades de postar pra voces!!!!! espero que gostem desse capzinho, nao saiu tão grande como eu esperava, mas foi o que deu, espero que gostem :)

ps: e obrigada pela compreensão pelo atraso da att, vcs são perfeitos!!!

boa leitura <3

* * *

Seus ânimos tensos foram baixando e na próxima vez que ela acordou, só uma hora depois, conseguiu comer algo sem problemas, também soube que era noite. Ali dentro não dava pra ter noção do tempo já que era tudo fechado, não dava pra saber se estava de noite, de manhã ou de tarde, isso começava a lhe deixar um pouco perturbada de verdade.

— Ei... tudo bem? – Dafari sentou ao seu lado no sofá quando terminou de comer.

— Hm, mais ou menos, sendo sincera... Esse lugar está começando a me dar nos nervos. – Deu um sorriso fraco.

— É, eu compreendo, quando trabalhava aqui era difícil, às vezes quando ainda existia a ala infantil eu ia pra lá espairecer, ou usava isso... – Ele estendeu o fone de ouvido a ela. Karla o pegou e colocou, ouvindo o ruído relaxante de passarinhos cantando na manhã.

Genial. – Elogiou. Dafari sorriu breve e se encostou ao lado dela, olhando para nenhum canto específico.

Ficaram em silêncio por um ou dois minutos, o som natural realmente a acalmou e fez calma. Seus olhos mel, tão zelosos e preocupados, foram até a alfa e fixaram nela demoradamente, ela ainda não tinha acordado, mas tudo bem, era normal, só tinha se passado três horas desde que ela tinha chegado. Vez ou outra, ela ia até lá e a tocava para amenizar um pouco as coisas, seu instinto dizia que fazia bem.

Ela não parava de pensar esperançosamente em quando sairiam dali. Karla Camila não tirava da cabeça que queria encerrar aquele ciclo tóxico, queria levá-la dali, e não só do Buraco, mas sim daquele país, daquela prisão. Não sabia se havia um jeito, porém estava disposta a correr atrás o quanto fosse preciso.

— Dafari... o que você sabe sobre o tal contrato dela com esse lugar? – Não muito inusitadamente, pensamentos similares aos dela traçavam pela mente do alfa. Ele respirou fundo.

— Bom, sei que foi feito antes dos Estados Unidos comprar domínios daqui, inclusive esse. Essa é a razão para Ally e Jesse estarem tão apreensivos com isso, não soubemos se o contrato dela continua o mesmo. Daqui umas semanas quando tudo ficar bem com Lauren, eles solicitarão uma reunião com o conselho e pedir para que seja o fim do contrato, o que é mais do que justo, pois nele diziam cinco anos e esse tempo excedeu. – Cada informação foi bem absorvida pela ômega.

— Acha que tem chance de eles rejeitarem isso?

— Preciso ser realista com você: eu não sei. Esse lugar ficou macabro depois que foi comprado, não tenho ideia de como as coisas funcionam, então é um meio termo... eles podem querer mais dela ou simplesmente não precisarem mais e terem um pouco de empatia. – Ele foi honesto. Karla Camila apertou a mandíbula e deu um aceno duro, queria contar com a sorte de que Lauren ficaria livre, mas ninguém ali era ingênuo.

— Quero tirá-la daqui, custe o que custar, Lauren não merece isso, não merece porra nenhuma dessa mutilação desumana que a fazem, ela merece uma vida normal, distante disso tudo, merece por perto as pessoas que a amam e sentem a falta dela, ela já passou por coisas demais. – Expressou seus pensamentos em voz alta, não aguentando mais tê-los retidos apenas para si, seus instintos gritavam que devia fazê-lo.

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