XVI - Novos ciclos

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Nota: opa, boa noite, quanto tempo né? MAIS DE UM MÊS SEM ATUALIZAR A FIC HEIN? que vergonha.....

galera, desculpa pelo atraso ENORME nas atualizações, o último mês foi o mais corrido do ano, trabalho, estudo, provas e outros problemas por ai, não tive tempo pra escrever quase nada, mas relaxem que eu não vou desistir dessa história linda por nada, viu? agora que eu to de férias, vou tentar voltar a ter o mesmo desempenho de antes e postar 1 cap por domingo, tô ansiosa pras próximas atualizações

aliás, os roteiros dos próximos capítulos já estão prontinhos e com muita coisinha boa pra acontecer hehehehehehe.....

bem, só isso mesmo, se divirtam e boa leitura!

* * *

O vazio instaurado em seu peito ao voltar pra cabana sozinha após a noite de despedida com Karla Camila, fez ela ter a sensação de que poderia ter sua terceira morte. Sua casa não parecia mais a mesma sem o cheiro dela por ali, sem a sensação do corpo dela colado ao seu ao ir dormir. Era como se tivesse um buraco em sua cama, como se algo estivesse faltando.

A sensação era angustiosa, ainda mais porque no fundo a alfa ainda alimentava inseguranças de que aquele plano poderia não dar certo no meio do processo. Ela tinha medo, e era justo.

Mas ela pôde se distrair com o fato de que aos poucos a ficha de realidade foi caindo. A cada dia que passava era uma informação diferente, uma conversa nova, a maioria a respeito de como seria o futuro já muito bem admitido por Ally e Jesse, que soavam mais confiantes do que nunca. As crianças também pareciam animadas com a mudança, falavam curiosas sobre a praia e perturbavam sua tia de perguntas em como era o mar - nunca tinham visto nada além do lago Ontário -, Lauren verdadeiramente amava conversar com as coisinhas eufóricas que chamava de sobrinhos.

As coisas foram andando com os dias, e aos poucos uma ansiedade quase chata foi se acomodando na alfa ao se lotar de pensamentos em como seria, seu reencontro com todos, sua saudade por Karla Camila, sobre o futuro... Ela tinha que se pausar em pensamento algumas vezes, a ansiedade também lhe deixava inquieta de modo ruim, portanto longas consultas com Tália não foram dispensadas.

Passaram-se três semanas, ela trocava informações diárias com Jesse e Ally, além de mensagens com Karla e também ligações, a ômega lhe sentia, gostava de lhe contar alguns detalhes, e numa dessas ligações ambas combinaram o dia que uma empresa de frete pegaria a maioria de suas coisas para levar a um depósito e depois ser transportada para Cuba. A ficha caiu quando chegou o dia de empacotar e encaixotar suas coisas da cabana que levaria para onde quer que fosse ficar.

Levaria todos seus materiais de artesanato e do oleiro, gostava demais daquela prática e pretendia dar continuação, colocou roupas e pertences pessoais, e o resto da mobília do lugar ela pretendia vender junto com a cabana, assim como os Hernandez fariam com a casa. Ela não tinha acumulado muitas coisas aqueles cinco anos, portanto foi uma quantidade razoável de caixas, e quando terminou, uma sensação nova preenchia seu intelectus. Não saberia explicar perfeitamente, era um misto de alívio por estar deixando aquele lugar para trás e aflição pelo mesmo motivo.

Mas com o passar dos dias, a sensação de alívio se tornava mais vibrante, ela não via a hora de sair dali.

— Essa é a última leva, senhores. – Ela entregou o último caixote com as camélias que eles tanto gostavam. Levantou o olhar e os fitou com brilho, eram pessoas boas que sentiria falta. — Vocês foram uns dos meus melhores sócios.

— Não acredito que está indo embora, menina... – Sr. Mario falou meio emocionado, seu parceiro concordou com a cabeça, eles eram sinceros. Tinham ficado sabendo aquela tarde de terça-feira pela própria alfa numa conversa trocada enquanto comiam, foi uma tamanha surpresa.

Intertwined (AOB)Onde histórias criam vida. Descubra agora