- Quem você pensa que é? - Natacha mal me deixa formular o que dizer e mete dois de seus dedos dentro de minha boceta.
- Aah - Exclamo de prazer, por mais que tenha sido um pouco doloroso foi tão bom.
- Olha só como você está molhada... - Ela afirma movimentando seus dedos. - Você acha que pode me provocar e simplesmente me deixar sem tocar você? - Mesmo que eu seja obrigada a responder suas perguntas, ela não está facilitando para meu raciocínio. - Não vai me responder? - Ela lança outra pergunta estocando seus dedos de forma bruta em mim.
- Droga Natacha... - O que eu faço? Mais um pouco e não consigo mais me manter de pé, ela está me deixando tão relaxada e excitada.
- É só o que tem a falar? - Um sorriso malicioso é formado em sua boca. - Depois de anos sem dar para mim é isso que você exclama? Você ainda se masturba pensando em mim? - Cada pergunta indecente que sai de sua linda boca deixa meus pensamentos ainda mais desordenados, qual pergunta devo responder primeiro? - Sua cadela safada... - Natacha exclama em com um curto sorrindo retirando seus dedos de mim.
Retorno o mais depressa que posso meu pé que estava na cama ao chão, cretina, ela sabe todos meus pontos fracos. Estou tão excitada que mal consigo conter meu sorriso, encaro fortemente Natacha com meu sorriso perverso.
- E quanto a você, fodeu quantas cadelas com saudades de mim? - Pergunto sentando em seu colo, ela inclina levemente seu corpo para trás.
- O suficiente para saber que nenhuma me dá mais gostoso que você. - Escutar isso me deixou pulsando, devo tomar cuidado para não molhar seu vestido com minha excitação.
- Uuu, tentando me atingir com elogios? - Mordo meu lábio inferior. - Você sabe o quanto isso infla meu ego, não sabe? - Pergunto sorrindo e dando um beijo nela.
Laço seu pescoço com meus braços, Natacha laça minha cintura com os seus. Ao subir uma de suas mãos até minhas costas sinto todo meu corpo se arrepiar, já faz tanto tempo desde a a última vez. Pela intensidade que nosso beijo está eu sei o quanto ela sentiu falta de mim, falta de nós duas juntas.
- Que tal você me foder como antigamente? - Pergunto interrompendo o beijo levando uma das mãos em seu pescoço, o pressiono. - Só que dessa vez mais forte... - Aproximo minha boca do seu ouvido. - Você consegue, Natacha? - Sussurro em tom provocativo e passo levemente minha língua em sua orelha, afasto meu corpo ajeitando minha postura.
O olhar selvagem dela já me fodeu tantas vezes e, eu quase gozei em todas. Natacha sorri com malícia.
- Você aguenta mais forte? - Ela atira a pergunta grudando a boca em meu pescoço depositando uma forte mordida.
- Mmm. - Não consigo conter o gemido, ela mordeu na intensidade perfeita.
- Cadela insolente. - Mesmo que ela tenha soltado meu pescoço ainda posso sentir a pressão de seus dentes contra minha pele, minha intimidade ficou ainda mais úmida. - Que carinha de preocupação... O que foi, já gozou? - Natacha leva uma das mãos em minha boceta molhada. Contraio meu corpo todo. - Não, você não gozou... Mais essa mordidinha te deixou tão molhada. - Ela faz uma curta pausa dando um risada sarcástica. - Sentiu saudades, não é? - Como ela ousa ser tão convencida?
- É sua mão que está na minha boceta, sou eu quem sentiu saudade? - Olho firme para seus olhos azuis escuro, ela para de sorrir e coloca seus dedos dentro de mim novamente. - Aan. - Ela tem que avisar quando for fazer isso, estou tão excitada que não seria uma surpresa gozar só com isso.
- Não seja mal criada com sua mestra. - O sorriso malicioso de Natacha se desfaz repentinamente, toda sua expressão muda, como se tivesse se lembrado de algo que não a agrada muito.
Sua olhar se desvia do meu, sem dizer nada ela retira seus dedos de mim. O que aconteceu? Eu fiz algo errado e não percebi?
- Desça. - Ela pedi, mais não entendo o porquê e não desço de seu colo. Ela volta a me encarrar, estou confusa, ela nunca para em momentos assim.
- Fiz algo de errado, mestra? - Natacha cora ao escutar eu a chamando de mestra, pelo visto algumas coisas não mudam.
Silêncio.
Desço de seu colo. Seu olhar já não está nos meus, algo aconteceu.
- O que aconteceu? Para onde foi a Natacha que me recebeu mais cedo? Está parecendo um filhote sem abrigo com essa cara - Questiono-a, ela nunca abaixaria a cabeça ou desviaria seu olhar se tudo isso fosse a quatro anos atrás.
- As pessoas mudam com o tempo, já não sei manter toda aquela pose de mestra malvada... - Mentira, Natacha está mentindo. Ela se levanta da cama antes de terminar sua frase, ajeita seu vestido e me encara. - Eu vim apenas conversar com você.
O que? Apenas conversar comigo? Estou completamente confusa, e ela deve ter notado minha cara de confusão.
- Sente-se, vai ser rápido. - Apontando para a cama ela mostra o lugar para que eu me sente.
- Não. - respondo e a surpresa de Natacha é nítida. - O que você quer? Você aparece do nada na minha casa, me ameaça, me provoca, estranhamente cuida de mim e quando estamos quase indo para os finalmentes você simplesmente para e diz que quer conversar? - Atiro minha confusão e frustração sobre ela.
- Já acabou? - Natacha firma seus olhos nos meus, ela está séria. - Sente-se, eu não vou pedir mais uma vez.
- E eu não vou repetir uma outra vez, a resposta é não. - Respondo cruzando meus braços e a encarando.
Natacha arqueia as sobrancelhas em surpresa, eu não vou fazer o que ela manda, não mesmo. Eu sei que ela se recordou de alguma coisa, talvez por mim ter provocado sua doce irmã, Caroline Nakamura? Não, é mais que isso, Natacha pode ter parecido brava quando chegou, mais ela sabe que não há razões para competir com Caroline, afinal, ela ganharia sem nenhum esforço.
- O que você quer? Pelo que veio aqui? - Pergunto com minha paciência esgotada.
Ela se vira e caminha até a cadeira que fica em minha escrivaninha, inclino meu corpo lateralmente para ver o que tem lá, é sua bolsa. Natacha pega a bolsa e senta na cadeira, misteriosamente abre seu ziper e me encara. Seu olhar se desvia do meu e repousa no interior da bolsa, ela leva uma das mãos dentro dela e me encara.
- Ajoelhe-se diante de sua mestra. - A voz firme de Natacha rompe meu raciocínio, que papo é esse? Não me movo, não há motivos para eu a obedece-la. - Vou repetir só mais uma vez. - Ela diz retirando a mão da bolsa com minha antiga coleira pendurada em seus dedos, isso só pode ser brincadeira. - Ajoelhe-se diante de sua mestra. - Ao deixa a bolsa no chão, ao lado da cadeira, Natacha balança levemente a coleira em seus dedos.
Meus pensamentos colidem em confusão, mais ela jogou minha coleira fora, junto com nosso contrato. Meu coração dispara absurdamente, é um blefe, isso é uma péssima piada de mal gosto.
- Você... - Tento dizer o que estou sentindo, mais é impossível, minha voz quase não saiu e sinto um nó na garganta. - Vo... Você... - Meus olhos se preenchem de lágrimas. - Você mentiu para mim? - Natacha se levanta assim que meus olhos deixam as lágrimas escorrerem. - Não! - Ela para instantaneamente. - Você mentiu! Você mentiu para mim! - Elevo minha voz que está carregada de dor e desprezo.
- Manuela eu vim resolver isso, me deixe explicar. - Ela argumenta tentando se aproximar.
- Não chega perto de mim! - Nossos olhares se cruzam, eu não consigo dizer mais nada. Uma forte dor se instalou sobre meu peito, ela me abandonou e mentiu sobre nosso contrato, sobre nós duas.
- Por favor, ouça o que vim dizer á você. - Desvio meu olhar do dela, eu não consigo ouvi-la, não agora.
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Corpo quente
Non-FictionEu sei que você ama perversão e lê indecências escondida ( eu também faço isso ).