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Me arrependi de ter ido até ali assim que coloquei um pé dentro do terreno da escola e senti os olhares queimarem minha pele conforme trocava de sapato com a maior lentidão, já que a adrenalina do momento se passou em algum momento durante meu son...

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Me arrependi de ter ido até ali assim que coloquei um pé dentro do terreno da escola e senti os olhares queimarem minha pele conforme trocava de sapato com a maior lentidão, já que a adrenalina do momento se passou em algum momento durante meu sono e agora todos meus músculos doíam como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão.

Apesar de estar tão cansada pela noite terrível, consegui acordar cedo o suficiente para trocar todos os curativos feitos por Draken e enfaixar minhas duas pernas quase se completamente por conta dos arranhões que me pareciam profundos demais. Mas parando para pensar, aquilo foi uma ideia terrivelmente imbecil pois é por conta das pernas enfaixadas que todos me olhavam como se eu fosse uma delinquente que passou a noite levando porrada.

Franzi o nariz em frente do espelho do banheiro feminino e muito esforço foi necessário para que eu não pegasse minha bolsa e fosse para casa. Os curativos que cobria um arranhão na maçã do rosto e boa parte da minha bochecha combinadas com as olheiras abaixo de meus olhos conseguia me deixar com uma feição de defunta tão forte que eu facilmente me passaria como uma morta-viva nas ruas de Shibuya.

─ Sam?─ Virei meu rosto e encarei a garota de olhos doces, a mesma daquele dia. Ela franzia o cenho de forma preocupada.─ Você está bem? O que aconteceu?

Soltei uma pequena e fraca risada, me afastando da pia e passei a mão por meus cabelos rosas, eles ainda cheiravam ao shampoo de Draken, só isso para melhorar um pouquinho minha situação.

─ Parece que não consigo na rua sem cair.─ Soltei. Uma mentira descarada que ela notou mas não disse nada, apenas me olhou com aquela típica preocupação. A garota parecia que iria me perguntar mais alguma coisa mas o sinal bateu e... tivemos que correr até a sala de aula.

 tivemos que correr até a sala de aula

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Foi uma manhã de merda. Os olhares não diminuíram e todos pareciam bem entretidos em criar teorias sobre o que havia me deixado naquele estado para notar que eu estava escutando cada mísero palavra maldosa. Bando de ridículos do caralho. No fim das aulas, estava mais do que preparada para ficar andando por aí ou ligar para Aiko e dar logo uma direção em nosso plano.

Porém, um caderno chamou minha atenção, largado em uma carteira na frente da minha e claramente esquecido por alguém. Sinceramente, não sabia que era possível xingar a si mesma por umas mil vezes enquanto pegava um objeto, mas ainda assim eu fiz e não me arrependo nem um pouco.

Fate • Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora