Revenge | [Yoonseok]

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AVISO: Olá leitores! Tudo bem com vocês? Notaram que eu demorei muito para atualizar essa fanfic, mas eu passei por um longo bloqueio criativo com ela, poucas pessoas estavam lendo, comentando, votando... me senti desmotivada, é quase um ano publicando ela. Entretanto, finalmente depois de quase dois meses consegui focar, escrever e aqui está mais uma att! Prometo que não vai demorar mais!

Boa leitura!

WRITESBTS

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‐ Houve alguma testemunha? - Questionei quando cheguei à minha mesa pela manhã depois d ter visitado Hoseok no hospital.

‐ Conversamos com algumas pessoas dos arredores e confirmaram o que Hoseok disse sobre os três homens. Conseguimos as descrições de um deles perfeitamente e pedimos para nosso especialista fazer os retratos falados. - Namjoon respondeu, rapidamente.

- Entendi, já tem o resultado?

- Logo teremos. - Assinto.

- Ok.

- E Yoongi? Logo Hoseok estará recebendo alta lá no hospital. - Namjoon diz, de repente.

- Ah, é? Isso é muito bom. - Digo, sorrindo fraco e ao mesmo tempo sentindo dentro de mim um alívio.

- Ele passou a noite bem e vai se recuperar em casa. Recebi o telefonema do hospital agora a pouco. - Assinto. - Você não quer ir lá, ficar com ele quando tiver alta? - Engoli seco.

- Namjoon... - Olhei para ele. - Você sabe, eu...

- Só vai, Yoongi, por favor, não discuta e seja discreto. - Balanço a cabeça, afirmando.

- Tá ok, muito obrigado! - Sorrio para ele e saio correndo da unidade em direção ao carro.

No caminho recebo uma ligação de Namjoon. Era sobre os detalhes dos homens que capturaram Hoseok.

- Ouça, fizemos os retratos falados e checamos com nossa base de informação para saber sobre esses três homens. São os irmãos Song.

- Da máfia Song? - Questionei, surpreso e confuso.

- Bingo! Chefiada pela Jina Song.

- Mas que porra é essa? Por que Hoseok teria problemas com a máfia coreana? Eles são muito perigosos, envolvidos com grandes empresários... Ah... - Digo enquanto me dou conta do que estamos lidando.

- Pois é! Se você conseguir colher mais informações do Hoseok, se ele tem conhecimento disso, vai ser importante, ok?

- Você acha que ele tem algo a ver com os Song? Tipo, alguém claramente está tramando contra ele. - Digo, refletindo sobre Hoseok, máfia e o porquê os dois estarem ligados.

- Mas nós não sabemos se não há nada mesmo, então tente conversar com ele, família, ver o que sabem.

- Ok!

Chego no hospital e assim que entro no quarto em que Hoseok estava, vejo ele vestido ao lado da sua mãe, que sempre parece tão serena e bonita.

- Sra. Jung, Jung Hoseok, olá! - Digo quando entro no ambiente.

- Yoongi! - Hoseok diz, sorrindo, depois pigarreia e se corrige. - Detetive.

- Oi detetive! - Sra. Jung olha para mim.

- Olá! É... Preciso que vocês venham comigo. - Hoseok me olha confuso.

- O que houve? - Questiona.

- Encontramos os homens que te sequestraram e descobrimos algumas coisas sobre eles. Serão só algumas perguntas.

- Ah sim, tudo bem. - Responde, olhando para mim sorrindo fraco.

- Podemos fazer isso na sua casa, - me refiro a Hoseok - Não precisamos ir até a delegacia para isso. - Menciono e a mãe dele assente, sorrindo.

- Meu filho vai ficar em casa enquanto se recupera, achamos perigoso voltar pra casa dele. - Ela responde e eu assinto.

- Ah sim, isso é bom! Vamos, eu levo vocês! - Convido-os e eles assentem. - A senhora está com seu carro? - Pergunto.

- Não, eu vim com meu motorista, inclusive vou avisá-lo para não se preocupar em me buscar. - Hoseok sorri enquanto a mãe se preocupa com a ligação em seu celular. Enquanto isso, ele se aproxima de mim e olha na minha direção.

- Oi. - Ele diz. - A gente nem teve tempo direito de se falar depois que tudo aconteceu, sabe? Sobre nós. - Assinto, engolindo seco.

- Sim, claro, não tivemos mesmo. Como você está se sentindo? - Hoseok assente.

- Eu estou melhor, vou continuar tomando uns remédios, cuidar desse braço, - ele se refere ao braço quebrado - e é isso. Eu... Queria poder tocar você. - Olho em sua direção, seus olhos parecem querer me dizer seus sentimentos, mas eu não posso fazer isso aqui e nem agora.

- Eu fico feliz em saber disso, mas sobre a última coisa, eu não posso falar ou fazer algo agora, mas vamos fazer isso quando pudermos, eu te prometo. - Ele assente, deprimido. - Preciso ser cauteloso.

- Não, você tem razão, está certo, depois é melhor. - Assinto e sua mãe logo se junta à nós novamente.

Entramos no carro e logo os levo para a casa.

E o ambiente certamente era enorme, refinado e bem decorado. Uma mansão digna de revistas, filmes e por aí vai.

Na sala de estar, nós três nos acomodamos no sofá de couro branco e então foi a minha deixa para iniciar meus questionamentos, que não eram poucos.

- Então, precisamos conversar sobre os últimos acontecimentos. Os três homens que você descreveu que poderiam fazer parte do seu sequestro, realmente fizeram. São os irmãos Song, um sobrenome muito conhecido na máfia sul coreana que se envolve com grandes empresários e corrupção, não importa nem onde e nem com quem. Sabe me dizer o porquê da máfia Song estar atrás de você? - Hoseok parecia assustado e a mãe dele mais ainda.

- O quê? Máfia? Mas que... O quê? Eu não tenho a mínima ideia do que eles querem comigo. Máfia? Tem algo de errado. Eu me envolvo com muita gente pelo meu negócio, mas corrupção e máfia? Jamais.

- Você precisa se lembrar, vai que alguém que trabalha, teve parceria com você se envolveu com isso. - Hoseok negou.

- Não, não mesmo, eu olho todas as documentações antes de fechar negócio, vejo histórico e envolvimento com pessoas. Tenho muita cautela com quem trabalho, de verdade, meu negócio é limpo.

- Meu filho sempre teve um cuidado em particular com esse tipo de coisa, porque corrupção tem em qualquer lugar, mas ele prometeu para mim que nunca se envolveria com isso e não é porque é meu filho que eu estou defendendo ele, mas é porque ele sabe o que faz. A máfia estar atrás dele, deve haver algum engano.

- É bem possível, mas precisamos realmente saber se não há nenhum envolvimento. Vou precisar de contatos dos seus amigos, funcionários, só por precaução. Seu pai também, quero fazer essas perguntas, como não sabemos de nada, tudo pode estar em jogo, não dá pra prever, ok? - Eles assentem para mim.

- Eu vou passar todos os contatos, vou fazer o possível para ajudar. - Hoseok diz e eu assinto.

- Obrigado, qualquer coisa estarei voltando a entrar em contato. Boa recuperação, Hoseok! - Sorrio para ele. - Até mais, Sra. Jung! - Ela me cumprimenta e eu me despeço deles.

No carro, já no caminho de volta para a unidade, penso em tudo o que está acontecendo e como as coisas não batem, não há ligações. Máfia com alguém que nunca cometeu uma infração, um ato de corrupção na vida. Alguém definitivamente quer ver Jung Hoseok morto.