Domingo Com os Bane

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-Magnus.. –Alec chamou sonolento, mas não obteve resposta. –Babe? –Chamou novamente enquanto passava as mãos pelas suas costas em uma tentativa de acordá-lo. 

-Hum? –Resmungou sem abrir os olhos, se aconchegando mais contra o corpo de Alec. –O que foi? 

-Você tá praticamente deitado em cima de mim. –Alec falou sorrindo para o quão fofo era Magnus de manhã cedo. 

Ele havia acordado minutos antes, sentindo um peso em cima do seu corpo, e quando abriu os olhos, Magnus estava com quase todo o corpo em cima dele, o rosto em seu pescoço enquanto ele ronronava baixinho ainda dormindo, enquanto isso a outra metade da cama estava completamente vazia. 

Deixaria ele daquela forma por mais um tempo, porque Magnus parecia muito confortável, mas ele era realmente pesado, então Alec começou a sentir um pouquinho de dor no braço. 

-O que que tem? 

-Eu sei que tá confortável, mas meu braço tá doendo, babe. 

Magnus soltou alguns resmungou antes de sair de cima dele e deitar novamente do seu lado na cama. 

Alec se aproximou e deitou atrás dele, abraçando sua cintura e puxando-o para formar uma conchinha. 

-Bom dia. –Alec disse dando beijos em seu pescoço. 

-Alec, ou você me deixa dormir, ou eu jogo você no chão. –Falou sério e Alec segurou uma risada. 

Deu um último beijinho em seu pescoço antes de se levantar e ir em direção ao banheiro. 

Enquanto se olhava no espelho do banheiro de Magnus, Alec se perguntava o que estava acontecendo em sua vida. 

Estava no banheiro da casa do seu namorado falso, namorado este que Alec nutria sentimentos muito reais.  Havia transado com ele também, e porra, havia sido o melhor sexo que já fez. 

Magnus era incrível por completo. 

Aquele homem, que fingia ser durão, mas era adoravelmente manhoso, estava mexendo com sua cabeça de uma forma que ninguém nunca conseguiu. 

Como era possível? Só estavam nisso há duas semanas, como podia estar tão envolvido por ele? 

A pergunta na verdade era: Como não se apaixonar por Magnus Bane? 

Era impossível! Até o seu mau humor era fofo, droga! Ele tentava parecer bravo, mas fazia biquinho e isso desarmava Alexander completamente. Ele não conseguiria evitar ter sentimentos por ele nem se quisesse. 

Agora o próximo passo era se declarar, mas como faria isso? Alexander sempre foi muito direto, não tinha tempo pra rodeios, mas Magnus não era muito fácil de convencer, como faria ele acreditar em seus sentimentos que cresceram absurdamente em duas semanas? 

Alec ainda não sabia, mas enquanto pensava em algo, ele continuaria tratando Magnus da forma mais doce e carinhosa possível, porque além de querer que Magnus gostasse dele, ele também gostava de tratá-lo de forma doce, afinal, fazia isso muito antes de perceber que estava apaixonado. 

Lavou o rosto, pegou sua bolsinha e escovou os dentes. 

Quando saiu, viu que Magnus voltou a dormir, com o rosto afundado no travesseiro que antes Alec usava.

 Pensou em se deitar com ele novamente, mas não estava mais com sono, então saiu do quarto e desceu as escadas em direção a cozinha. 

-Bom dia, Maria. –Falou entrando na cozinha onde Maria lavava algumas louças. 

A senhora sorriu amável pra ele. 

-Bom dia, Alec. Tá com fome? 

Alec observou a mesa da cozinha que estava tão cheia de comida que ele por um momento se perguntou quantas pessoas iriam comer. 

Namorados de Mentirinha (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora