Fake News

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Alec levantou de bom humor. 

Tomou banho, se arrumou para a aula e desceu até a cozinha para se despedir dos pais. 

Sequer tomou café, estava com saudade de Magnus e não via a hora de vê-lo, mesmo que tivesse passado o final de semana inteiro com ele.

Foi até a garagem e pegou sua bicicleta, atravessou a rua e tocou a campainha da casa de Magnus. 

-Bom dia! –Falou gentil com a empregada que abriu a porta. 

-Bom dia, vou chamar o Magnus. –Abriu espaço para que Alec entrasse. 

Alexander foi até a sala e esperou até que Magnus descesse. 

Não demorou muito até que o Bane descesse as escadas, já uniformizado e com a mochila. 

O sorriso de Alexander aumentou quando o viu e Magnus retribuiu o sorriso. 

-Oi. –Magnus se aproximou e Alec lhe deu um selinho antes de respondê-lo. 

Magnus sorriu depois do beijo, porque ele não sabia como ficaria a situação deles depois do final de semana incrível que tiveram, mas aparentemente estava tudo bem, pelo menos por enquanto. 

-Oi, babe, vamos?  

-Espera, eu tô com fome. –Resmungou entrelaçando suas mãos. –Você tomou café? 

-Não.. 

-Vem, vamos comer então. –Puxou Alec em direção à cozinha. 

Alexander se sentou à mesa e Magnus se sentou do seu lado. 

-Fica a vontade. –Magnus pegou uma torrada e colocou geleia. 

-Onde estão seus pais? 

-Já saíram para trabalhar. 

-Hum.. e o que eles fazem? 

-Meu pai tem uma empresa de tecnologia e minha mãe é médica. –Estendeu a torrada na altura da boca de Alexander que mordeu um pedaço. 

-Você é assim com todo mundo? –Alec perguntou e Magnus o encarou confuso enquanto comia. 

-Assim como? 

-Você está sempre, de forma sutil, me obrigando a comer. –Brincou. 

-Quando eu fiz isso? –Perguntou, genuinamente confuso, ao mesmo tempo em que dava o último pedaço de torrada na boca de Alec. 

-Você acabou de fazer, babe. 

Magnus olhou para a sua mão e depois para a boca de Alec. 

-Ah.. –Murmurou quando caiu em si. –Eu gosto de comer, comer é meu hobby favorito, acho que você já deve ter reparado. –Falou tímido e Alec assentiu sorrindo. –Mas eu não percebi que estou sempre te dando na boca, acho que eu gosto tanto de comer que quero fazer com que você goste também.. não sei, fazer você se sentir bem.. mas, não, eu não sou assim com todo mundo.. na verdade, eu só sou assim com você eu acho.. desculpe.  

-Não estou reclamando, Magnus, eu gosto que se preocupe comigo. –Levou a mão até o rosto do Bane e acariciou. –Você é adorável, sabia? –Passou os dedos pelos lábios de Magnus tirando migalhas de torrada que haviam ali. 

-Vamos voltar a comer. –Magnus falou desviando o olhar para que Alec não visse suas bochechas começando a ficar vermelhas. 

-Babe? 

-Hm? –Magnus voltou a encará-lo e sentiu borboletas no estômago com a forma que Alexander o encarava. 

-Quer lanchar comigo na lanchonete perto da floricultura depois do meu trabalho? Tenho algo importante pra te dizer.

Namorados de Mentirinha (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora