ᴍᴀʀᴊᴏʀɪᴇ | ᴋʟᴀᴜꜱ ᴍɪᴋᴀᴇʟꜱᴏɴ

Capítulo 11

Niklaus estava descontrolado. Após Marjorie sair do salão de baile, ele ficou desnorteado. Em um completo surto de raiva, matou todos os empregados compelidos e sugou seu sangue até não restar mais do que corpos secos e sem vida.

Os convidados se dissiparam ao notar como o temperamento do anfitrião estava ácido. Estavam temerosos em serem assassinados também. Na mansão restaram apenas os irmãos de Nik, a Hayley e Hope. Todos ainda muito desconcertados com os últimos acontecimentos.

Elijah olhava para o vazio, pensando em como a meiga amiga tinha se tornado aquela mulher fria e sem escrúpulos. Rebekah ainda jazia no mesmo local que ficou quando teve seu abraço negado por Marjorie. Hayley apertava Hope em seus braços, com medo e com raiva.

A mãe de Hope não entendia o porquê de terem escondido que Klaus teve uma noiva que atualmente queria matar sua filha. Ela deveria ter sido informada disso assim que apareceu na porta de Klaus gravida.

Kol se encontrava sentado em um dos degraus da escada, com o rosto entre os braços. Lágrimas caiam de seus olhos e um forte arrependimento apertava o seu coração. Ele deveria ter ajudado Mar. Ele deveria ter feito algo. Sua melhor amiga ficou presa em um caixão por meio milênio e agora o odiava. Kol sentia muita falta de conversar com a Mordaggi.

Freya não havia entendido o que aconteceu, então apenas foi para o quarto. Ela iria esperar amanhecer para questionar Nik sobre quem era aquela mulher e o que ela significava para os Mikaelson.

Klaus acabará de drenar o líquido vital de uma das cozinheiras. O corpo da mulher morena estava jogado ao lado do híbrido. Ele estava sentado no chão de mármore, com a respiração ofegante e com o rosto repleto de sangue. Seus olhos brilhavam na cor âmbar, mostrando que ele ainda possuía raiva e fúria dentro de si.

O French Quarter estava quase silencioso, seus moradores estavam sofrendo em silêncio. Cada um com a sua própria batalha interna.

(...)

Ao contrário da residência dos originais, o cemitério das bruxas estava completamente agitado. Os servos da natureza conversavam animadamente sobre o grande baile.

Marjorie estava reclusa, sentada em cima de uma das tumbas. Sua maquiagem estava borrada pela tentativa dela de limpar as pequenas lágrimas que ousaram escorrer. Ela tentou não mostrar para o coven que se sentiu desolada pelo encontro com a sua antiga família.

Safira, a líder do coven, comemorava e imitava a cara de surpresa de Klaus, arrancando risadas de outras pessoas. Para ela, a noite foi uma enorme demonstração que as bruxas vencerão essa batalha.

Os boatos sobre Marjorie se espalharam e várias bruxas de outros covens se juntaram a Safira, para se tornar mais uma peça no plano da loira de matar Hope e Klaus.

A luz do sol banhou a pele de Mar. Ela apreciou o nascer da manhã, sentindo os raios ultravioleta esquentar levemente sua pele imortal. A herege agradeceu a Esther por fazer o anel para que ela pudesse apreciar o sol sem ter queimaduras graves.

— Senhoras e senhores, sua atenção. — Safira chamou a todos. Marjorie levantou-se da tumba, caminhando até ficar de frente para a ruiva. Ela se recostou em um tumulo que continha a estátua de um anjo. A herege suspirou antes de olhar para a bruxa, ouvindo atentamente o que ela iria dizer. — Estamos muito felizes que a primeira parte do nosso plano foi cumprido com muita maestria. Desestabilizamos aqueles vampiros e mostramos a essa cidade quanto poder possuímos.

— Será uma questão de tempo até ninguém mais estar do lado deles. — uma bruxa idosa disse, cruzando os braços.

— Exatamente. — Safira continuou. — Então, seguiremos para a próxima etapa. — ela andou calmamente até uma tumba, que possuía uma porta dourada e um nome de alguma família rica gravado. A ruiva abriu lentamente a tumba. — Quero que vocês conheçam alguém muito importando. Acredito que muitos já ouviram falar dela e do estrago que ela fez da última vez aos Mikaelson.