ᴍᴀʀᴊᴏʀɪᴇ | ᴋʟᴀᴜꜱ ᴍɪᴋᴀᴇʟꜱᴏɴ

Capítulo 5

Marjorie estava sentada no chão da casa de Nik, sendo aquecida pelo calor da fogueira do lado de fora, que trazia ventos quentes para o interior da casa.

Sua mente vagava na rejeição que havia sentido ao ser abandonada pela mãe, que a jovem tanto amava.

Estava tudo muito confuso na vida dos Mikaelson, pois Rebekah vivia bebendo o sangue dos aldeões e Mikael tinha que esconder os corpos no rio, além de Kol, que se deitava com algumas garotas e depois as matava.

Esther havia finalmente conseguido um objeto que os protegia do sol, uma pedra com magia, que foi colocada em anéis de prata pura. Agora eles podiam andar na luz do dia, e isso deixou os moradores temerosos.

Assim que um deles saia da casa, todos os aldeões restantes se trancavam em casa e não permitiam que as crianças fossem brincar nos campos ou no lago, temendo que eles fossem mortos. Isso deixaria Marjorie completamente desolada. Pois, antes ela costumava brincar com as crianças da aldeia e agora, mal podia sair de casa sem ser amaldiçoada por todos.

A família Mikaelson estava totalmente dividida, Finn e Kol apoiavam Mikael e Esther, enquanto Elijah, Rebekah e Marjorie apoiavam Niklaus.

Esther vivia na sala dos feitiços, tentando achar algo que curasse a sede de sangue de suas proles. Há alguns dias, ela acabou realizando um ritual que adormeceu o lado lobo de Nik.

Como o sangue de Tatia Petrova foi usado para transformá-los, o sangue da jovem era a única coisa que faria o lado lobisomem ficar dormente. O ritual foi realizado sob a luz da lua ao redor do carvalho-branco.

Carvalho-branco era a árvore mais antiga do Novo Mundo, havia lendas que a árvore possuía mais de 100 mil anos e que havia sido criada muito antes da humanidade.

Klaus não reagiu bem ao saber que não poderia se transformar mais em lobo. Ele nutriu um ódio imenso pela própria mãe, que já havia feito ele sofrer muito. Marjorie apoiava o noivo sempre, cuidando dele e deixando claro que nunca o abandonaria. Elijah e Rebekah também, nunca deixariam o irmão desolado.

— E aqui estamos. — Rebakah falou, sorrindo para as outras três pessoas.

Marjorie e seu noivo, junto com os irmãos, haviam queimado o carvalho-branco, após Mikael lhes dizer que aquela árvore era a única coisa que poderia os matar.

Eles formaram uma roda em volta das cinzas da árvore, e olhavam um para o outro, com a certeza de que ficariam juntos por toda a eternidade.

— Viver para sempre parece algo bom, certo? — Marjorie indagou, com as mãos em volta do corpo de Nik.

— Viveremos essa eternidade sempre juntos. — Klaus disse. — É uma promessa.

— Sempre estaremos um ao lado do outro. — Elijah verbalizou, olhando com sua pose elegante para o caçula. — Sempre e para sempre.

— Sempre e para sempre. — repetiu Rebekah.

— Sempre e para sempre. — Mar e Nik repetiram em um coro. Era bom saber que tinham o apoio familiar em um momento ruim.

(...)

Niklaus Mikaelson estava sentado no chão da residência, com as mãos manchadas de sangue e com o coração aliviado. Todo o ódio que guardava em sua alma havia sido liberto.

Ele havia matado Esther.

Ele matou sua própria mãe.

Esther havia confessado para sua prole que sabia que Marjorie carregava um filho, e que a transformou junto para que ela não parisse uma cria de Klaus.