— Achamos um caixão! — o historiador ruivo gritou para o outro que estava fora da tumba, chamando-o para dentro do local. — 1549 — ele leu a data gravada na madeira de carvalho envelhecida.
— Esse caixão deve valer mais que 50 quilos de ouro! — o colega de trabalho bradou animado. Ambos estavam ricos e ansiavam para levar o achado até o museu mais próximo.
O homem ruivo e o moreno eram amigos de longa data, haviam escolhido a profissão de historiadores, procuravam tesouros em pontos remotos do mundo. O ruivo, chamado Carl, descobriu através de um mapa que existia uma levava a uma tumba na cidade de Roanoke, Virginia.
— Abre logo esse caixão. — Pierre, o amigo de Carl, silabou, ansioso. Os dois deram um pulo de susto ao notar o que estava intacto dentro do móvel de mais de 500 anos. — Como é possível? — gaguejou, surpreso com a descoberta.
Dentro do caixão de madeira velha, estava uma bela jovem com uma adaga cravada no peito e a pele acinzentada. Suas vestes antigas denunciavam que certamente a moça havia sido morta há séculos.
— O frio do local preservou o corpo. — argumentou, pegando seu pequeno caderno para anotar a descoberta. — Parece ter sido morta ontem, é totalmente incrível.
Enquanto Carl anotava toda e qualquer informação importante sobre a donzela empalada, o seu companheiro de aventuras se focou em remexer no corpo da garota atrás de pistas sobre ela. Enquanto virava a saia da morta, acabou retirando a adaga do corpo gélido dela.
— Essa adaga não parece ser barata. — Pierre disse, olhando o objeto. — Com certeza ela era inimiga de alguém muito rico na época — Riu para si mesmo, como se o que dissera fosse alguma piada.
Lentamente, ele começou a notar que a aparência mórbida da morta estava mudando. Sua pele acinzentada já estava branca novamente e as veias escuras em voltas dos olhos já não existiam mais, era como se a garota estivesse viva.
— Pierre, eu não acredito que você tirou a faca do peito dela! — exclamou, bravo com o colega. — E se os órgãos dela estivessem preservados? Acabamos de perder milhares de dólares por sua causa! — ele gritou, olhando para a garota. — O que há com ela?
Carl tocou no rosto da garota, vendo que sua aparência mudou e poderia acrescentar isso na lista de informações sobre a descoberta.
Ambos soltaram um grito abismado quando a jovem, que estava anteriormente morta, se levantou com uma velocidade sobre-humana e segurou Carl pelo pescoço. As veias escuras voltaram para o rosto da mulher e ela abriu a boca, revelando presas afiadas e grossas, as quais fincou no pescoço do historiador.
Após segundos, o corpo do ruivo estava jogado no chão sem vida e a garota que dentro do caixão já estava se alimentando de Pierre. Suas mãos seguravam o rosto dele com força, o empurrando para o lado e sugando todo o sangue que podia.
A garota jogou o corpo do aventureiro no chão, segurando a barra de seu vestido para caminhar por entre os cadáveres. Ela olhou para o céu após sair da tumba, imaginando em que século estava e em como encontrará sua família novamente.
— Espero que tenha me vingado, Nik. — disse, com uma expressão séria no rosto.
1001 d.C.
A garota corria pela floresta, com um enorme sorriso estampado pelo rosto. O vestido fino da garota a atrapalhava e tinha que segurá-lo para não cair no chão.
— Você não me alcança, Nik! — ela bradou, rindo e olhando para trás. Ela conseguiu avistar o homem de cabelos loiros e longos a seguindo.
— Você está se achando muito, Mar. — citou o apelido dela, fazendo-a sorrir.
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ᴍᴀʀᴊᴏʀɪᴇ | ᴋʟᴀᴜꜱ ᴍɪᴋᴀᴇʟꜱᴏɴ
Fanfiction𝐌𝐚𝐫𝐣𝐨𝐫𝐢𝐞 "Onde Marjorie Mordaggi acorda 500 anos depois de ser empalada, com uma sede de sangue e de vingança insaciável." KLAUS MIKAELSON × OC