Trancados

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- Sam? Você que chegou? - Steven saiu de trás de uma prateleira.

- Não! Sou eu. - Tony respondeu. - Jogou baixo desmemoriado. - Disse gritando para porta.

- Qual o plano de agora? Já foram flores, cartas e uma apresentação ridícula. - Steven dizia bravo.

- Eu não sei de nada, mas você disse que ficar trancado sempre une casais. - O moreno lançou um sorriso para o outro.

- Abre essa porta, senão eu vou gritar e acho que à diretora vai ficar irritada em você ter roubado a chave. - Strange ameaçava.

- Eu não estou mentido, meus amigos falaram para eu vir para a biblioteca e quando cheguei fecharam à porta e trancaram. - Antony não queria que Steven o odiasse mais.

- Eu acredito, mas como eles sabiam que eu estaria aqui também? Porque um garoto do segundo ano me pediu ajuda hoje, falando que eu era o maior gênio da escola, mas ninguém nem estava perto da gente. - Strange estava confuso.

- Ele usaram seu ego, lindo. - Tony ria.

- Explica.

- O Sam é namorado do Bucky, então certamente eles chamaram alguém que você sabia que não era do grupo e que iria inflar seu ego.

- Eu odeio seus amigos. - Strange comentou. - Quer saber uma hora eles vão ter que abrir isso aqui, então fica o mais longe possível de mim.

Antes dos dois se afastarem, ouviram uma voz do lado de fora, passando instruções.

- Para dois gênios demoraram entender o que estava acontecendo, é o seguinte o Tony contou para gente que começou a se apaixonar depois que ficou preso na biblioteca com você Steven ...

- Cala boca senhorita Romanoff. - Antony gritava com vergonha.

- Você se apaixonou rápido. - Steven disse rindo.

- Voltando ao que eu falava, a diretora está em um reunião o Bruce que nós contou, então o Loki e Bucky roubaram à chave sem ela perceber. - A garota suspirava antes de voltar para seu monólogo. - Então os dois pombinhos só iram sair depois de se acertarem.

- Vocês são loucos. - O mais alto gritou.

- Obrigado pelo elogio, mas o único aqui que pega o Tony é você. - Loki respondeu.

Depois disso o silêncio reinou dentro da biblioteca, Steven estava com muita raiva e Antony não sabia o que falar.

- Lindo! - Recebeu um olhar de raiva do outro. - Steven, por favor me perdoa.

- Não! Era só isso?

- Você não entende que eu te amo.

- Antony quem ama não faz o que você fez, para um gênio você é até burro.

- Você não entende.

- Não, mas estou doidinho para entender. - Disse sentando de frente e olhando nos olhos de Tony.

- Você ameaçava o meu status e para um Stark isso é extremamente importante, então meus amigos e eu juramos vingança, mas tudo saiu diferente do planejado quando me vi completamente apaixonado por você.

- Antony eu acho melhor não te escutar mais,  porque era tão simples, era só falar que não queria fazer isso mais. - Steven disse levantando, mas Tony puxou o garoto que desequilibrou e caiu com seus rostos muito próximos.

- Desculpa, não queria te derrubar.

- Não tem problema, só me responde uma coisa, algo do que aconteceu entre nós foi real? Ou foi só seu plano?

- Steven eu nem consegui iniciar o plano, desde a nossa primeira conversa eu senti algo por você, que ódio, você é extremamente incrível, forte, inteligente e é claro um tremendo gostoso. - Ria tímido.

- Mas seus amigos eram mais importantes que tudo isso. - Strange dizia triste. - Antony tudo o que te falei no terraço foi real, eu queria que nós déssemos certo.

- Eu ainda quero que dê.

- Mas como eu vou acreditar que não é outro plano para me humilhar mais? Como eu posso confiar se seus amiguinhos estão envolvidos de novo? E você disse que eles não sabiam da gente e que nunca te aceitaram se soubesse à verdade.

- Por sua culpa eles acabaram descobrindo e apoiam a gente.

- Tá vendo Stark era tão simples acabar com isso antes de me fazer sofrer, eu jurei para mim mesmo que nunca mais ia deixar você me fazer de bobo, eu passei o final de semana na cama chorando por um babaca.

- Steven eu nunca tinha amado ninguém igual eu te amo, você me leva à beira da loucura com seu jeito e eu amo isso, mas eu errei e errei feio, eu ferro com tudo sempre. - Tony suspirava tentando não chorar.

- Eu também te amei como nunca amei ninguém, eu achei que tinha encontrado o pai dos meus filhos, a pessoa que morreria ao lado dela e isso me cegou, você mostrava todos o sinais que não era bom para mim.

- Você está certo, eu não sou bom, mas ao seu lado eu sou uma pessoa melhor e eu preciso de você Strange. - Tony implorava.

- E se eu te perdoar quem garante que isso não vai acontecer de novo?

- Olha meus amigos e até meus pais estão do seu lado, você tem um grupo bom para me matar. - Strange ria do que Tony estava falando. - Lindo eu amo esse seu sorriso.

- Eu ainda estou bravo Antony.

- Bravo ainda, me perdoa eu realmente estava errado.

- Eu talvez me arrependa disso. - Steven deu um beijo no Stark. - Se você me fizer qualquer coisa de novo, eu te mato.

- Então você estava certo meu amor, ficar trancado une casais. - Tony disse selando os lábios do outro.

- Não sei se isso, ou à vontade de sair logo de perto de você. - Steven disse rindo.

- Eu realmente achei que a apresentação ia dar certo, então eu comprei isso, caso me perdoasse. - Stark disse ajoelhando.

- Você fala muito, anda logo. - Strange gargalhava.

- Quer namorar comigo?

- Não, mas faço o sacrifício.

De repente ouviram o barulho da porta abrindo e um pequeno grupo de adolescentes aplaudindo.

- Até que enfim, quase íamos embora deixando vocês trancados. - Natasha disse entrando.

- Vocês são tão fofos. - Pepper disse chorando.

- Para dois babaca egocêntricos, vocês são muito melosos, que nojo. - Loki comentou.

- Inveja homem rena? - Tony tinha um sorriso sincero nos lábios. - Mas agora eu e meu namorado vamos embora.

- Vamos? - Steven provocava.

- Vamos, porque hoje você vai jantar lá em casa para te apresentar para meus pais. - Antony dizia puxando o outro.

- Tá bom, bebê. - Deixava o mais baixo ter a sensação de estar lhe puxando. - Tchau gente.

Os garotos tiveram um jantar maravilhoso, e aquele dia foi realmente especial, eles não podiam negar que o que sentiam era forte para vencer qualquer dificuldade.

Mais um clichê?Onde histórias criam vida. Descubra agora