MESSAGES OF LOVE - BOOK TWO

i have bad news for you

POV CAMILA;

Senti algo sacodindo meu corpo rapidamente e uma voz de longe, forcei e abri meu olhos e vi uma Lauren sorrindo bobamente.

- Acorda esposa, vem tomar café. - Ela disse dando uns tapinhas na minha bunda.

- Bom dia pra você também, eu achei que você fosse me acordar com café na cama e vários beijinhos. - Disse sugestiva.

- Eu não sou tão fofa. Agora vem, eu realmente fiz o seu café só não vou te trazer aqui porque você é um bebezão e se eu não colocar ordem, acostuma do jeito errado. - Brincou e me deu um beijo. - Eu vou te esperar ok? 

- Tudo bem. - Sorri e me levantei.

Fui até o banheiro e fiz um coque no meu cabelo, lavando meu rosto logo em seguida, escovei meus dentes e fiz o resto da minha higiene, o que demorou um tempo pois eu sinto que comi algo estrago ontem naquela festa e toda a movimentação nessa cama me deixou cansada. Mas se bem que, deixa pra la. Não troquei de roupa, afinal eu não pretendia sair de casa e apenas me dirigi até a cozinha vendo uma Lauren concentrada no jornal.

- Agora que casamos você vai virar aquele tipo de "marido" que lê na hora do café? - Brinquei me sentando e pegando minha xácara.

- Sexy né, aprendi nas novelinhas mexicanas que sua mãe assiste. - Disse simples e largou o jornal em cima da mesa apanhando um pão e colocando um pedaço na boca. - Elas são bem legais até.

- Você assistiu novela com a minha mãe? - Indaguei e ela assentiu. - Quando isso?

- Ah faz um tempo, não é como se eu te conhecesse tivesse um mês Camz. - Ela riu e eu apenas suspirei. - O que foi?

- Nada. - Sorri.

- Você tá toda... isso ai que você tá que eu não sei explicar mas você tá assim. - Riu.

- Que tipo de droga você usou ontem? - Perguntei rindo.

- A droga 'Camila Cabello' - Arqueou as sobrancelhas.

- Tem razão, você não é fofa, é brega. - Ri e acabei por receber um pedaço de pão no meio da testa.

Para evitar que nós fizessemos uma guerra de comida naquela cozinha, eu simplesmente sorri e mudei de assunto, nós comemos e brincamos durante o café da manhã inteiro e eu tinha que admitir, estar casada poderia ser estranho no inicio mas não está sendo, eu acho que tem a ver com o fato de Lauren ter sido por muito tempo uma das minhas melhores amigas, apesar de que eu fiz aquela burrada e ela sumiu por 5 anos, antes dela ir embora, ela sempre foi perfeita pra mim. Eu sabia que não importava a situação, Lauren estaria lá por mim, até quando ela não devia estar, ela esteve e nisso eu me refiro ao panaca do Austin que eu nunca mais ouvi falar, não querendo desejar o mal à alguém, mas eu espero que ele esteja pagando por tudo o que ele fez comigo ou sabe-se lá com mais quem. 

- Tá pensando no que? - Perguntou me retirando o transe e eu franzi o cenho em dúvida. - Você tá pensativa, o que tem em mente?

- Uhm.. Austin. - Respondi e ela soltou a xícara na mesa e me encarou.

- E eu posso saber o porque você está pensando nesse garoto? - Indagou.

- Claro, eu estou pensando no quanto eu me dei bem em largar dele e voltar pra você, no quanto eu tive sorte por tudo o que ele me disse ser uma farsa, no quanto eu estou feliz em saber que ele deve estar por ai sozinho e pobre, no quanto a minha vida melhorou sem a presença dele todos os dias dentro de casa, sabe? - Fiz uma pausa mexendo com a colher no meu café. - No quanto eu estou bem, querendo viver, não me preocupando, eu nem vou mais naquela boate, quem cuida das coisas sempre é o meu encarregado, eu não preciso mais me preocupar, porque eu tenho você, e isso é tudo o que eu preciso. 

- Eu ia dar um baita discurso sobre como ele mentiu e manipulou você.. - Ela começou. - Mas na verdade, você me deixou sem palavras, você sempre faz isso.. - Sorriu. - Camz, eu só quero que tenha certeza de uma coisa.. Você é a melhor coisa, e eu digo literalmente a melhor, que já aconteceu comigo e eu sei que eu nunca, nunca mesmo vou me arrepender de ter escolhido você pra dividir a minha vida, o meu espaço, o meu ser.

- Eu estou tão feliz com você que se a gente morasse debaixo da ponte, estaria ótimo. - Comentei rindo. - Eu também não me arrependo, nem um pouquinho.

- Eu também não me importaria de morar debaixo da ponte, mas eu tenho notícia triste pra você se esse era o seu desejo. - Ela da de ombros.

- Que notícia amor? - Perguntei franzindo o cenho.

- Eu comprei uma casa pra nós... - Sorriu nervosamente e eu me levantei correndo indo até ela, sentando no seu colo e lhe dando um grande beijo. - Eu te amo. - Sussurrou com os olhos fechados quando nos separamos. Eu passei a mão pelo seu rosto e ela abriu os olhos, dei um selinho nela e ela escorou a cabeça em meu peito.

- Eu também te amo meu amor. - Sorri e lhe dei um beijo na testa.