Capítulo Seis - A mansão

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[Deixo gravado aqui que, Zouely é quase maior de idade nesse momento — Mortos-vivos alcançam a maioridade aos 14 anos — e que, se isso não for suficiente para evitar reclamações, deixo bastante claro que para eles é perfeitamente normal que o sexo ocorra com zombies de idades distintas. Nesse capítulo, há sexo consensual por parte do protagonista e seu par. Por favor, entendam que isso é um livro e que vocês foram avisados não apenas nesse capítulo, mas sim antes mesmo de ler o prólogo.]

Os olhos deles se encontraram; verde fixo no castanho escuro. As respirações descompassadas enquanto ambos analisavam os corpos um do outro.

Zouely era magro num nível de quase desnutrição e era mais baixo que o humano. O cabelo do zombie era ondulado e castanho — um tom comum em um humano — mas sua pele era azul. O homem humano, por outro lado, era negro e seu cabelo preto era composto por muitos cachinhos finos e definidos que o deixava com um ar fofo.

A mão de Zouely passou sobre o peito do homem deitado na cama e continuou seu caminho até mais em baixo. O homem gemeu quando a mão do zombie finalmente alcançou seu pênis, o masturbando lentamente com movimentos de cima para baixo.

O menino continuou com os movimentos, deixando o polegar acariciar a cabeça bulbosa e sorriu observando as reações do homem sobre a cama.

— Tem lubrificante aqui? — O jovem perguntou com a voz arfante, completamente excitado pelo que causava ao homem mais velho. Os olhos do humano se abriram e pareciam nublados por um momento antes de ele virar a cabeça para Zouely, e dizer numa voz rouca:

— Na gaveta... — E apontou para à cômoda ao lado da cama. Zouely se mexeu, escutando um gemido baixinho de protesto e foi pegar o item onde lhe foi indicado.

Ao lado deste, havia uma cartela de camisinha que o jovem logo pegou junto com o lubrificante. Ele deixou o primeiro ao lado do humano e concentrou sua atenção no que ele usaria no momento.

Ele espirrou um pouco do gel nas mãos, completamente ciente do olhar do humano sobre ele e voltou a masturbar o pênis do homem.

Zouely manteve o olhar em seu rosto mesmo enquanto o humano deixava sua cabeça cair para trás, com os lábios abertos por onde suspiros e gemidos escapavam e sua garganta ficava totalmente a vista.

Era uma visão bonita e ele conseguia perceber que o jovem em suas mãos parecia totalmente perdido no prazer que sentia.

Foi nesse momento que ele usou a mão livre e totalmente coberta pelo lubrificante para sondar a entrada do humano, escorregando um dedo úmido para dentro.

Ele trabalhou um pouco aquele dedo, entrando e saindo de dentro do humano de maneira sincronizada com a masturbação que fazia antes de adicionar um segundo dedo.

Nesse momento o humano retesou e Zouely parou os dedos onde estavam, continuando apenas com o tratamento ao pênis do homem. — Doeu?

— Uhum. Sim, já faz um tempo... — Foi a resposta que recebeu. Ele acenou com a cabeça e se concentrou no buraco do homem novamente, fazendo movimentos leves de tesoura. Os músculos internos do humano lutaram contra a abertura, mas Zouely manteve o ritmo e foi adicionando aos poucos outros dedos até sentir que o homem estaria preparado para recebê-lo.

Zouely parou todos os seus movimentos e puxou o garoto até que estivesse em pé na frente dele e o virou. Ele empurrou o homem de volta a cama, dessa vez fazendo-o deitar de bruços com as pernas para fora da cama e separadas.

Seus dedos voltaram para a entrada do humano e ele fez alguns movimentos com quatro dedos dentro dele por alguns segundos antes de se retirar novamente, pegando um dos pacotinhos de onde ele havia o colocado no final da cama.
Seus dedos ainda estavam escorregadios devido ao lubrificante, mas mesmo assim ele conseguiu abrir o pacote e retirou a camisinha de dentro. Ele posicionou a proteção sobre a cabeça do próprio pênis e desenrolou, cobrindo todo o comprimento.

Sobrevivendo á Sombras e Desilusões | #1Onde histórias criam vida. Descubra agora