a love for life 𓍯 beauany

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• joshua b.𖥻
🎲 los angeles ★
𖧵. pont of view 🎨.

O trajeto até o hospital nunca foi tão longo, enquanto eu estava ansioso a ponto de acelerar o carro e ultrapassar todos sinais de trânsito, o trânsito estava contra mim.

Quando eu finalmente conseguiu chegar ao hospital, estacionei o carro de qualquer maneira o que provavelmente me renderia uma multa mas no momento isso não importava.

Entrei no hospital e as enfermeiras já me reconheceram sorrindo simpáticas. Pricila havia ido para a casa tomar banho, e logo depois voltaria então não tinha ninguém como acompanhante de Any ali, no momento.

Nem precisei procurar Ana, pois ela estava na ala de espera andando paralelamente sob seus saltos agulha.

- Até que enfim você chegou! - disse me surpreendo com um abraço inesperado, retribui muito confuso.

- Oi, Ana! - saudei-a meio sem graça e ela curvou seus lábios em um sorriso sugestivo.

- Que bom que você aderiu o apelido Ana! - disse em tom de agradecimento. - Me acompanhe até minha sala, por favor. - a segui e não deixar de notar a mordida nos lábios que ela deu quando me olhou dos pés a cabeça.

Quando adentramos em sua sala ela se sentou na cadeira, de frente pra mim e eu na do paciente esperando ela abrir um papel envelopado que estava em cima de sua mesa.

- O resultado do teste de compatibilidade só ficou pronto hoje, e bom... - sorriu anciosa e retornou a dizer.

- O resultado do teste de compatibilidade foi positivo. - uma imensa alegria preenchia meu peito no momento que ela terminou de falar.

Não pude deixar de sentir aquela pitada de eu sabia, me sentia imensamente feliz.

Sorri abertamente e ela percebeu minha felicidade alargando mais seu lindo sorriso. A sensação de que você irá salvar a vida da garota que você ama é tão reconfortante e inexplicável.

- Sabia que ficaria feliz. - pousou sua mão na minha que se encontrava parada em cima da mesa, nem percebi quando a coloquei lá. - Bem, aqui está os documentos e os termos de doação. - arrastou alguns papéis pela mesa me mostrando.

Era cercas de três papéis, um que necessitava da minha assinatura e que eu estivesse ciente do que estava fazendo ao assinar ali. O outro papel era um com vários termos de seguranças e outras recomendações. Já o terceiro era um formulário para que eu preenchesse com meus dados.

- Quero que esteja ciente quê dentro de dez dias sua medula já estará reconstruída.- explicou gesticulando com as mãos. - E também acrescento que você pode doar mais de uma vez na vida. - assenti mostrando que entendi.

- Quando marcaremos o dia da cirurgia? - perguntei ansioso.

Quanto antes eu conseguir salvar minha garota melhor.

- Se você quiser ler com calma os termos antes de assinar eu espero, se não, é só assinar e eu já encaminho para quê marquemos a data da cirurgia. - disse esperando minha resposta.

- Eu prefiro assinar agora mesmo, quanto antes a cirurgia for marcada melhor. - decidi e ela sorriu me estendendo uma caneta azul.

- Você terá que assinar aqui. - apontou com o dedo para uma linha no final da folha.

Deslizei a caneta pelo papel escrevendo minha assinatura e quando terminei conferi e a entreguei o papel.

- Obrigada. Enquanto você preenche o formulário da última folha, eu vou na recepção consultar quando podemos marcar a cirurgia. Só um segundo. - se levantou da cadeira e andou para fora da sala.

No formulário basicamente pedia minha data de nascimento, meu nome completo, nome dos meus pais e outros dados muitos pessoais, alguns eu até fiquei em dúvida se era mesmo o certo.

Em oito minutos eu consegui preencher o formulário todo, o que eu achei raro pela minha lerdeza.

Ana demorou cerca de trinta minutos lá fora, ela adentrou na sala e fechou a porta novamente.

- A cirugia foi marcada para depois de amanhã, as 9:00 da manhã. - disse sorridente. - Está de acordo? - perguntou como se quisesse confirmar.

- Claro. - confirmei e ela assentiu assinando um papel numa velocidade que eu fiquei bobo.

- Então estamos de acordo, te aguardo aqui na quarta. - me levantei da cadeira pronto pra sair da sala. - Tchau joshua. - beijou minha bochecha e demorou um pouco com a boca sobre ela, mas não me movi.

- Tchau, Ana. - retribui o beijo na bochecha só que mais ligeiro que o dela, e a vi abrir um sorriso ladino deixando a mostra seus dentes perfeitamente brancos e alinhados.

Sai da sala ainda meio desacreditado pelo resultado do teste e muito feliz, queria sair na rua e gritar aos quatros ventos que eu poderia salvar a vida da mulher que eu definitivamente amava mais que tudo.

Ao cruzar a saída do hospital tropecei em alguém e quando reconheci o burro do Noah sorri querendo dizer a notícia que eu acabava de descobrir.

- Tá enxergando nã... Josh? - se auto interrompeu ao me olhar. - O que você está fazendo aqui? - perguntou se levantando do chão com minha ajuda.

- Vem, vou te contar. - puxei ele pelo braço.

- Tá, aqui está bom. Diz logo! - disse ao encostar na parede do lado de fora do hospital.

- Então, lembra quando eu falei para você que iria fazer o teste de compatibilidade para saber se poderia doar a medula e etc? - relembrei e ele balançou a cabeça confirmando para que eu desse continuidade.

- Bem, eu realizei o teste na semana passada e o resultado ficou pronto hoje. - ele me olhou esperançoso como se imaginasse o que eu falaria posteriormente. - E o resultado foi positivo, eu vou poder doar a medula, a cirurgia se realizará depois de amanhã. - conclui com um sorriso aberto e ele ficou estático antes de começar a berrar como um idiota.

- Minha nossa senhora do trasplante que será realizado, eu nunca fui triste! Você vai salvar a vida da nossa garota. - comemorou juntando as mãos, arquei a sombrancelha o ouvindo falar.

- Nossa seu chifre, minha! - briguei mesmo sabendo que o amor do Noah pela Gaby era de irmãos.