0.13 Um passeio. 🦋

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Jimin havia parado em uma barraquinha para comprar um urso pequeno de pelúcia para Sooa que o pediu assim que viu, desde então, não consigo tirar meus olhos dele.

A pequena garotinha havia ficado imensamente feliz com o presente do urso macio que havia gostado, ainda mais depois de ter ganhado um pequeno beijinho carinhoso do Jimin, na testa. Uma cena muito fofa, e que com toda a certeza do mundo eu deixarei gravada em minha mente, ja que não pude gravá-la em uma câmera.

Jimin ficou ainda mais atraente cuidando de Sooa, o jeito que ele a pega no colo, que ele limpa a boca dela suja e que sorri olhando para ela, é deveras atraente.

Já o peguei me olhando diversas vezes, na maioria delas eu também o olhava e isso era como a diminuição do pavio de uma bomba acesa.

Eu não sabia ao certo para onde estávamos indo, mas me toquei ser uma lanchonete chique e grande, perto de onde estávamos. Jimin abriu a porta para mim, com Sooa no colo, agradeci com a cabeça e nos sentamos em uma mesa um pouco distante. Após algumas olhadas em volta do recinto, e entre nós, ele me pediu para escolher algo do cardápio, dando-me a liberdade de escolher entre inúmeros pedidos caros que calculando bem, não daria para eu pagar nem se eu quisesse parcelar de varias vezes. Eu não queria morrer pagando por um prato de comida, por mais que fosse bom.

Pedi o mais básico do cardápio, que consistia em uma torrada com o acompanhamento de batata frita, e um suco que eu optei ser o de morango. Jimin acabou pedindo o mesmo, dizendo que havia gostado do que eu escolhi, já que era simples, não muito pesado para uma noite e parecia ser bem gostoso.

Afinal, dinheiro não era um problema para ele, pelo visto.

Sooa havia acabado de comer antes de virmos para cá, então ela negou comer novamente, assim deixamos o pedido dela de lado.

— Seokjin não está por aqui e por isso esta cuidando de Sooa? — Me perguntou.

— Ele está, mas me pediu para cuidar dela, então aceitei já que faz um tempinho desde que eu a vi — disse para ele o vendo sorrir de leve, e logo ajeitar os fios soltos do cabelo de Sooa, que foram parar em seus olhos.

— Huh, eu trouxe algo para você — disse se mexendo, procurando algo no bolso. — só um instante — assenti o vendo procurar no bolso do sobretudo, retirando assim uma pequena caixa preta.

Jimin me entregou e eu peguei, abrindo imediatamente a pequena caixa.

Era um isqueiro com uma borboleta esculpida. Jimin riscou ali, ele desenhou para mim em um isqueiro.

Sorri. E eu não sabia ao certo o porquê de um isqueiro, e sabia muito menos do motivo do meu sorriso e euforia no coração, mas eu havia gostado. Gostado do presente e da sensação que foi me causada.

— Obrigado. É muito lindo — ele sorriu para mim e encarou-me nos olhos por longos minutos, que sinceramente, eram eternidades.

E eu novamente repito: eu poderia passar anos olhando unicamente para aqueles olhos gentis.

A comida chegou, então tivemos que prestar atenção no garçom que distribuia os dois pratos na mesa, até começar a comer e ficarmos quietos, aproveitando o sabor da comida deliciosa daquele local.

Foi uma boa escolha ter pedido aquele prato! Era delicioso, econômico e foi bem rápido de fazer.

Quando acabamos, Jimin se levantou e foi pagar, apesar de eu ter me oferecido para pagar o meu, óbvio.

Jimin carregou Sooa novamente no colo, comprando um pirulito de coração que vendia no balcão da lanchonete. O Park havia adorado ficar com ela. Enquanto isso eu andava ao seu lado observando tudo. Hoje não foi uma noite muito interativa, nós apenas nos olhamos, comemos, e cuidamos de Sooa o pouco que dava. Mas foi de uma forma tão calma, tão boa. Confortante, eu diria.

No caminhar, eu sentia a mão de Jimin chocar-se com a minha em cada pisada. Meu corpo se arrepiava com o mínimo toque de meio segundo, mas eu já estava aceitando os efeitos que ele me causava.

Segurando o isqueiro por dentro do bolso de meu sortudo, eu passei a acariciar a forma da borboleta cravada no objeto de aço. Contornando cada milímetro daquele desenho eu me vi em uma dimensão diferente, na qual eu olhava para o lado e via Jimin brincar com Sooa em câmera lenta. Jimin carregou Sooa até o parquezinho que havia aparecido pelo caminho, a colocando na gangorra, e a balançou devagar, a segurando.

Lentamente eu fui sentar no banco do local, observando toda a cena. E novamente parecia que estava acontecendo tudo muito devagar, meu coração palpitava e meus lábios formaram um sorriso voluntarioso.

Vi jimin caminhar até mim e senti minhas mãos tremerem. Seu perfume se instalou fortemente, marcando o local que estava, assim que sentou-se ao meu lado, bem próximo a mim.

Ele me encarou sorrindo e logo depois focou seu olhar em Sooa que agora descia devagar em uma pequena escorregadeira. Fazendo o mesmo movimento, repetidas vezes.

— Sooa é uma criança incrível — ele disse com os olhos brilhantes. Eu concordei. — Obrigado por aceitar sair comigo hoje, pensei que negaria o pedido — o Park disse me encarando.

— Eu pensei em negar, mas foi bom eu ter vindo — o sorriso se formou em seus lábios, me fazendo avermelhar.

— Fico feliz em ouvir isso — disse me encarando. Devolvi o olhar sentindo-me completamente atraída por seus olhos faiscantes.

Seu cheiro causava sensações boas em minha barriga, eu devo chamar isso de amor?

Sua mão acariciou meu queixo de forma calma, quase que em um pedido para poder me beijar. E dessa vez, eu o beijei.

Não precisei esperar que a sua boca se encontrasse com a minha para sentir as borboletas atacarem meu estômago, pois eu mesma tomei a iniciativa primeiro.
Senti sua mão livre acariciar a minha cintura, enquanto a outra conduzia o meu queixo para juntar mais as nossas bocas.

De repente ele para o beijo, e me encara.

— Nabi, você me perdoa pelo passado, e aceitar começar o futuro ao meu lado? Juntos?

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Voltei!! quem gostou e sentiu falta?

Dedico este capítulo a minha melhor amiga: Lenaa095

Pequenas coisas bonitas| PJM 🦋 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora