Capítulo 8 - O parque - O

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Eu não acredito, não acredito! Eu o beijei, beijei o melhor amigo do meu marido

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Eu não acredito, não acredito! Eu o beijei, beijei o melhor amigo do meu marido.

Tento parar de tremer para conseguir enfiar a chave na porta, meu corpo treme, por culpa, mas o pior, treme por excitação, já estou em casa e não volto ao meu estado normal, sinto meu corpo queimar, bem porque agora estou um pé mais perto do inferno.

Entro em casa, tomo um banho mais frio que consigo aguentar.

Na minha cabeça vem a lembrança do seu cheiro, seu gosto, ele em cima de mim! Deus! Fecho os olhos tentando esquecer, mas vem uma lembrança vivida, o seu hálito quente na minha pele, sua mão tocando meu corpo. Me sento na cama com a mão no meu rosto.

- Eu não acredito que fiz isso! - Falo culpada, ainda mais por querer tanto, por estar sedenta, não sei onde arrumei forças para sair de lá.

- Amanhã ainda tenho que ver ele. - Me jogo na cama soltando um grito abafado.

Quando entrei naquele quarto, meu corpo se ascendeu, olhando aquela cama, seu cheiro por todo quarto, imaginei o quanto seria bom ter ele ali mesmo, imaginei como ele deve ser nu, uma imagem que nunca iria sair da minha mente, disso tenho certeza. Fiquei vidrada naquela cama, e ao me virar ver ele, me olhando daquele jeito! Acionou algo perigoso em mim, uma parte minha que eu conseguia esconder muito bem, mas não fui forte o suficiente naquela hora.

Não posso vê-lo, não posso!

Vou mudar meu horário de trabalho para noite, é muito mais exaustivo, porem é melhor que o perigo de estar perto daquele homem. Não consigo respirar normalmente perto dele, não sei como ninguém percebe como eu fico, como Tomás não percebe.

Eu sou uma mulher casada droga, por que não esqueço isso?

Mudo meu turno para noite, depois de implorar para o chefe do plantão, pois não é uma coisa tão fácil. Primeiro dia no meu turno me matou, chego em casa, somente me jogo na minha cama, sem coragem nem para comer!

Durmo exausta.

Estamos em um trem a caminho da frança, sinto meu coração disparar pela caçada, caminho entre os passageiros indo na maior velocidade que consigo com os saltos que uso, sentindo minha pele em chamas, olho para trás, vejo Arthur vestido em um lindo terno, caminhando atrás de mim, com um olhar de desejo ardente, me comendo com os olhos.

Meu amante secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora