Capítulo 01

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Do que se trata essa história afinal? Você já se perguntou quais o assuntos principais que você descreveria se alguém perguntasse do que se trata o livro da sua vida? Eu nunca parei para pensar nisso até passar três horas tentando descobrir como começar a contar essa história, a minha história. Como vocês podem ver, não encontrei um jeito tão marcante assim, mas peço que não desistam de um livro pela capa, ou melhor, não desistam desse enredo pelo meu total fracasso em saber como começar a escrever algo. 

Eu cheguei a perguntar no twitter, na minha conta fake, qual o melhor modo de começar uma história e uns engraçadinhos responderam: "pelo começo". Pois bem, o parágrafo anterior foi só para contrariar eles, então se alguém perguntar, finjam que foi o começo mais genial que vocês já leram.

Enfim, começando pelo começo, eu diria que tudo se iniciou quando eu tinha 16 anos e resolvi participar de um concurso musical conhecido mundialmente. Eu passei na minha audição, cantando "Isn't She Lovely" do Stevie Wonder, mas avançando um pouco, alerta de spoiler, acabei não indo muito longe. Bem, pelo menos não sozinho. 

Após receber um não, eles me juntaram com mais 4 garotos que também tinham recebido um não e nos disseram que se aceitassemos formar uma banda, poderíamos seguir na competição e óbvio que aceitamos. Afinal, era a chance das nossas vidas. E foi assim que formamos a One Direction. Fomos até a final do programa. Vencemos? Não a competição, mas ganhamos o grupo de fãs mais apaixonados desse mundo e junto com eles, ganhamos uma carreira musical inacreditavelmente bem sucedida. 

Ficamos juntos por cinco anos e escrevemos nossos nomes para sempre nos livros das grandes estrelas musicais que já existiriam nesse mundo. Tudo bem, talvez eu esteja exagerando, mas minha mãe sempre disse que sou um pouco dramático e muito narcisista. Então, vão se acostumando. 

Bem, apesar de toda essa fama e das histórias que compartilhamos com o mundo, poucos realmente sabiam o que acontecia nos bastidores. Alguns desses ocorridos são discutidos com nossas psicólogas até hoje, pois acredito que é algo que estamos longe de superar, mas o acontecimento no qual vou focar se chama Louis William Tomlinson. 

Louis foi um dos meus companheiros de banda. Ele era o mais velho, tinha 18 anos na época em que tudo começou. Seus olhos brilhantemente azuis e intensos me hipnotizaram desde que o vi pela primeira vez e sua personalidade nada discreta me ofuscava de um jeito bom, de um jeito como acontece com o sol e a lua quando o sol doa seu brilho para a lua e a lua brilha como se não precisasse do sol. Nós dois éramos assim. Sol e lua, olhos azuis e olhos verdes, barulho e silêncio, agitação e calmaria, Louis e Harry, Tomlinson e Styles, Larry Stylinson.

Era quase impossível encontrar o Louis e não me ver ao lado dele ou me encontrar e não ver Louis por perto. Éramos inseparáveis, ele não conseguia tirar suas mãozinhas fofas dos meus cachinhos adoráveis. E assim, tão repentino como o início da banda, nossa história de amor começou a ser escrita sem nem imaginarmos que as páginas seguintes contariam com alguns obstáculos e bastante drama. 

Agora você pode imaginar que uma história de amor se inicia com uma declaração, um primeiro beijo, um pedido romântico de namoro, mas no nosso caso, pulamos algumas fases e em um piscar de olhos e sem nenhuma segunda intenção, eu juro, mãe, nós dois estávamos morando juntos em um lindo complexo de apartamentos em Londres, conhecido como Princess Park. 

Eu poderia escrever alguns livros sobre tudo que aconteceu dentro daquelas quatro paredes, mas me detenho a definir aqueles dias como os dias mais mágicos da minha vida. Éramos eu, o Louis, o nosso amor florescendo e a nossa visão ingênua de que nada no mundo poderia nos parar ou impedir que nos amassemos. 

De Repente Apenas HarryOnde histórias criam vida. Descubra agora