Impossível não te amar [ZURENA]

Pro seu bem

Macarena- Até logo Zule.; Respondo e a mesma dá uma piscadela e sorri, apenas retribuo o ato da mesma forma, vendo a mulher com que acabei de transar saindo desse quarto, e me deixando sozinha.
---------X---------X---------X--------X---------X-------

Dois dias depois

Macarena on

Dois dias se passaram e finalmente eu ia poder sair da enfermaria, não aguentava mais ficar aqui, sem ter ninguém nem mesmo pra ficar encarando.

Como o Palácios não fazia idéia do porque eu ter ido para a solitária, ele me liberou para a minha cela e disse que iria procurar saber do carcereiro que me pôs lá, no caso, o maldito do Fábio.

Apenas concordo e saio do local, indo procurar minhas amigas, e se eu tiver sorte, encontrar a Zulema também.

Não sei se depois do que fizemos, ela vai agir normalmente comigo, ou simplesmente vai se fechar de novo, ela é uma mulher imprevisível, e isso só complica tudo entre a gente.

Indo em direção a minha cela, escuto vozes de pessoas já muito bem conhecidas por mim, são as vozes da Sole e da Cachinhos.

Me aproximo da cela, e me certifico que estão distraídas, ambas estão de costas para mim fazendo algo e nem sequer notaram a minha presença. Me escoro na grade com os braços cruzados e um sorriso em meus lábios.

Macarena- Foram aqui que pediram um loira novinha em folha?; Pergunto em um tom divertido e as duas se viram com um sorriso enorme no rosto.

-Maca; Falaram em sincronia e vieram correndo me abraçar.

Sole- Como você está minha filha? Cuidaram bem de você na enfermaria?; Me pergunta com um semblante preocupado.

Macarena- Sim mami, cuidaram sim, não precisa se preocupar.; Disse tentando acalma-la.

Cachinhos- Como não Macarena? Eu vi você sendo levada por um carcereiro, e você estava desacordada, o que aconteceu com você naquela solitária?; Ela me pergunta preocupada, tento ao máximo não entregar nada pelas minhas expressões faciais, não quero envolvê-las em meus problemas.

Maca- Não foi nada demais, apenas um mal estar... Como eu já disse, não precisam se preocupar.; Falo na maior calma possível;- Enfim, vocês viram a Zulema?

Zulema on

Desnorteada.

Essa é a palavra que me define nesse momento.

Não sei como isso aconteceu, más de algum modo, a Helena descobriu que fui ver a Macarena na enfermaria, e agora não para de me atormentar.

Flashback on (nesse mesmo dia mais cedo)

Saio do local e vou direto para a cela deitar um pouco para tentar descansar, afinal, minha tarde foi um pouco cansativa.

Esse descanso não dura muito, já que uma Helena, que parece estar muito puta da vida, entra no cubículo que estou, fazendo o maior escândalo.

Helena- Zulema sua filha da puta!

Zulema- Eu mesma. O que você quer, e porque está me gritando?; Pergunto com cara de pouco amigos.

Helena- Acha que não vi você indo ver aquela loira aguada na enfermaria?; Me pergunta , franzo o senho me perguntando como é que ela viu?