Reign

Capítulo 1

• Any Gabrielly •

O dever de um alfa não é apenas de liderar o seu bando, mas também de proteger a sua matilha colocando a vida deles na frente da sua. Ser um alfa significa ser um líder no qual você faz de tudo para proteger a sua equipe, e esse é meu trabalho, cuidar dos meus.

Fui denominada alfa quando salvei um criança do meu vilarejo de um ataque dos lobos, matei ao todo seis lobos grandes naquela noite e apenas um se rendeu. Cheguei no vilarejo com minha roupa banhada de sagues dos animais e com a criança no meu colo, a família ficou totalmente agradecida mas o chefe do vilarejo me denominou como a alfa a parti daquele momento.

Não sou a líder do vilarejo e sim meu pai que foi colocado neste posto após o nosso antigo chefe morrer, após ele foi escolhido por todos para ser o novo chefe. Eu fui escolhida para comandar nossos guerreiros ao lado do meu irmão, sofri muito com isso no começo pois muitos dos homens não queriam ser liderados por uma mulher, mas alguns deles morreram após quererem ser melhores do que eu.

Não suporto homens querendo pisar em mim só porquê eu não tenho um pinto no meio das pernas, ser mulher significa ser mais forte do que qualquer homem. Somos superiores em todos os sentidos, inteligência; força; coragem; determinação, somos melhores.

Hoje em dia o meu dever é caçar para a minha família e para as famílias mais carentes, normalmente eu trago servos por terem um carne mais fácil de ser preparada.

E era oque eu estava me preparando para fazer, ir caçar.

Saio do meu quarto carregando comigo meu arco e minhas flechas que eu mesmo faço, quem me ensinou a fazer isso foi a minha mãe e tanto eu quanto Lamar usamos isso para fazemos nossas próprias flechas, alguns delas são até que diferentes pois são mais difíceis de tirar quando uma vez já estiver dentro da carne.

— Mãe já estou saindo - digo a ela quando passo pela a cozinha indo em direção a sala

— Tudo bem, tome cuidado - ela fala me olhando por cima de seus ombros

— Eu sempre tomo - digo abrindo a porta e saindo de casa

Meu irmão saiu com meu pai hoje cedo, eles foram resolver alguns problemas sobre as plantações do vilarejo. Eu fico em casa ajudando a minha mãe com oque eu posso, porém eu também ajudo meu pai nas caçadas deles quando ele precisa.

Fui para a parte de trás da minha casa e pego a meu cavalo que estava comendo quando cheguei, e subi em cima dele. Comecei a andar de cavalo ao meus dez anos quando vi meu irmão cavalgando, mesmo só com dois anos mais velhos ele que me ensinou a andar de cavalo.

Atrás da minha vila tem uma floresta onde é lá que eu caço, adentrei na floresta por trás de casa. Gosto de andar de cavalo pois amo a sensação de sentir o vento bater nos meus cabelos, mesmo que depois ele fiquei asanhado.

Fiquei um bom tempo tentando achar algum animal que me interessa-se para levar pra casa, mas a maioria era animais pequenos como coelhos e esquilos que não alimentaria um pessoa direito. Tava quase desistindo e voltando pra casa quando vi algumas manchas vermelhas sobre o verde da mata do chão, desço do cavalo para averiguar e noto que era sangue.

Escuto o barulho de um galho se quebrando e pego meu arco posicionando a flecha para algum perigo, amarro meu cavalo preso numa árvore e segui de onde veio o barulho. Quanto mais perto eu chegava eu escutava o barulho de resmungo de dor, puxo a flecha e aponto para atrás da árvore onde vinha o barulho.

Um homem estava caído e apoiado em uma árvore, vi uma mancha vermelha na sua blusa branca significando que ele estava ferido. Abaixo a flecha e me aproximei do homem que parecia mais morto do que vivo, me abaixei na sua frente vendo que sua mão estava a cima do ferimento para tentar estancar o sangue.

Olho para seu rosto e vejo marcas, seus olhos estavam fechados e seu corpo estava suando. Tento pegar no seu ferimento mas ele se afastou abrindo seus olhos, olhei pra ele vendo duas imensidão azuis me olhando.

— Tá tudo bem, só quero cuidar de você - digo a ele que fica me olhando como se quisesse ler a minha alma

Ele tirou sua mão do seu machucado possibilitando que eu levanta-se a sua blusa para ver, o machucado não era fundo mais ele estava perdendo muito sangue e se ele não fosse cuidado iria morrer logo.

Largo meu arco no chão e procuro em seu corpo outro machucado mas não acho, era apenas aquele um pouco abaixo da sua costela. Tiro a capa que usava e uso para estancar o sangramento, olho para ele que iria desmaiar a qualquer momento.

Me levanto e corro até onde deixei meu cavalo pegando ele voltando para onde estava o homem, vejo seus olhos querendo se fechar e seu corpo pender para o lado.

— Consegue se levantar ? - pergunto indo ate ele e pressionando o seu ferimento

Ele assente abrindo seus olhos e eu o ajudo a se levantar, foi um sacrifício consegui colocar ele em cima do meu cavalo.

— Aperte o ferimento com um mão e a outra segure em mim, não se preocupe em me sujar com sangue, eu não ligo - digo subindo no cavalo na frente dele

Consegui sentir sua mão se apertar a minha cintura de forma fraca, e corpo pendeu pra frente fazendo que ele deita-se sobre minha costas.

Tentei ir o mais rápido possível de volta pra casa mas eu tinha medo de derrubá-lo, mas fui o mais rápido possível pois estava com medo dele não aguentar.

Avisto minha casa e o som do galopar faz que minha mãe saia de casa com meu pai e meu irmão junto dela, quando eles perceberam o homem vinheram logo na minha direção.

— Filha oque aconteceu ? - meu pai perguntou vendo o homem já desacordado

— Não sei, só me ajudem, ele tá perdendo muito sangue

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