Capítulo doze

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Pelo o que fiquei sabendo, praticamente toda a minha família adorou Derek e é o que mais me deixa feliz por aceitarem. Meu pai não ficou implicando e parece que depois daquele abraço as coisas mudaram um pouco.

Eu sei que a minha vó o amou com todas as letras. Aquele doido disse que corria e minha vó ficou curiosa para saber como era e ele prometeu que a levaria. Meus pais me matariam por saber que eu iria levar a mãe da minha mãe para uma corrida como essa.
No fim da festa, pedi para que Blake levasse Charlie para casa e como esperava, ele não questionou, Charlotte que estava recusando mas consegui conversar aquela cabeça dura.

Consegui falar com o tio Thomas e a Tia Grace apenas no fim da festa e eles não puderam conhecer Derek direito mas ficaram curiosos para conversar com ele com mais calma e como uma boa pessoa, prometi que o levaria.
Matthew disse que o homem se acha mas eu sei que é um pouco de ciúmes.

Maaaaas errado não está. Derek se acha mesmo um pouquinho.

Minha vó é sempre a mais liberal. Quando meu pai soube que eu iria dormir na casa de Derek, não gostou e disse para que eu ficasse mas meu namorado que adora umas provocações disse para que ele dormisse no meu quarto..

E por incrível que pareça, meu pai preferiu que ele ficasse em casa do que eu na casa dele.

E claro com ajuda dá minha vó que ele dormiu por aqui.

— Bom dia, lindinho..

Não precisava estar com os olhos abertos para saber que já estava acordado. E ao me escutar, sorri com os olhos fechados.

Parece que estou sonhando. Ainda não acredito que está deitado na minha cama com a permissão dos meus pais. E claro que meu pai estava vindo de quase trinta a trinta minutos.

— Bom dia, loirinha. — abre seus olhos.

Eu não canso de admirá-lo.

— Senti falta de dormirmos juntinhos. — sorri.

Deito minha cabeça em seu peito enquanto acaricia meus braço.

— Eu também.

— Derek, tem algumas coisinhas que precisamos conversar.

— Eu sei mas agora não. Eu conheço nós dois e no momento não quero entrar em uma discussão.

— E quando vamos conversar? Esse silêncio está me matando aos poucos.

— Hora de levantar! — meu pai abre a porta sem bater. — A minha casa não é hotel.

— Quase iria ver uma cena que não iria gostar muito, sogrinho. — meu pai nos olha com a testa franzida.

— Não seja abusado, Blake. Dou cinco minutos para vocês descerem. — fecha a porta.

— Vamos descer. Estou faminto. — levanta-se.

— Não vai me responder?! Sabe sobre o que me refiro e não diz nada. Esse silêncio é ainda pior do que suas reclamações.

— O silêncio é mesmo terrível. Já deve imaginar o que ficou passando na minha cabeça enquanto esperava que você tomasse uma atitude para me dizer que eu não estava errado quando dizia que Mason estava apaixonado por você. E pior ainda como você se sentia em relação a isso. Como se sentia em relação a seus sentimentos por ele mas agora não quero falar sobre isso.

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