Seus olhos não desgrudam do meu, ainda a espera de uma resposta.— Bater um papo.
Mesmo assustada, quero demonstrar minha tranquilidade.
— Ah, bater um papo?! — sorri friamente. — Vamos sair daqui agora.
Segura meu braço mas me solto.
— Eu não vou sair daqui!
Sua impaciência faz com que passe a mão irritada no rosto.
— Melanie, não deixe com que eu a leve no colo.
— Não queria que eu visse a sua casinha do terror? O lugar que acaba com a vida das pessoas?!
— Eu não quero que envolva nos meus trabalhos! Você vai sair daqui comigo agora.
Seu olhar é duro sobre mim. Mal pisca e ao mesmo tempo tenta ficar no controle.
— Melanie, por favor não me deixe ou eles vão me matar. — Derek sorri de lado.
— Ainda sou obrigado a escutar isso?! Esqueceu do que aconteceu e já viraram amigos?
— Eu precisei vir. Não somos amigos mas apenas ele poderia me responder algumas coisas.
— Eu não quero você aqui! — me segura novamente pelo braço.
Dessa vez me deixo ser levada até o lado de fora. Mesmo sabendo o que está acontecendo os homens continuamos intactos sem nos olhar.
— Você não me disse tudo e eu tive que vir.
— Porra! Eu não quero que se meta nas minhas coisas.
— Virou minhas coisas quando envolve os meus pais.
— Do que está falando?
Agora sim tenho uma atenção diferente, parece estar mais calmo.
— Meu pai recebeu um bilhete dizendo para achá-lo ou algo iria acontecer comigo.
— O que?
— Alguém está fazendo isso e sinto que não é Andrew. Não poderia.
— Eu vou acabar com esse filho da puta até ele me dizer. — Derek faz menção para ir até a casa mas coloco minhas mãos em seu peito impedindo.
— Por favor, não!
Me olha como se eu acabasse de dizer que acredito em duendes e fadas.
— O que?
— Ele não sabe, Derek. Chega de torturas.
— Eu te amo como minha namorada e mulher da minha vida mas aqui é o meu trabalho e as regras quem decide sou eu.
— Dane-se! Foda-se se é o que prefere escutar! Não quero que mais vida esteja em suas mãos.
— Eu faço o que for preciso para conseguir o que quero.
— Ele não sabe de nada.
— Eu ainda não acredito.
— Pelo amor, não seja um mon..— paro de dizer.
— Monstro?! — sorri. — Eu sou um monstro!
— Talvez só agora eu esteja vendo isso.
— Epa!! — escuto a voz de Enzo mas nenhum de nós o olhamos. — Vocês estão alterados e vão dizer coisas que vão se arrepender.
— A leve daqui! — diz ainda me olhando.
— Eu não vou!
— Ah, você vai! Aqui não é um lugar para você. — olha para seus homens. — Fiquem cientes que ela não vai entrar aqui sem minha permissão e quem deixar, sofrerá as consequências.
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Depois de você..
RomansaTudo que o casal amante da aventura, diversão e adrenalina precisavam era de um tempo para os dois. Longe de problemas, da cidade e de seus pais, estavam livres para viver a vida juntos sem interrupção. Um pouco de um mês poderia dizer que foi as fé...