Acordo com o corpo um tanto quanto dolorido. Olho para a linda mulher que dorme ao meu lado. Seus cabelos estão espalhados pelo braço do sofá e ela respira suavemente embalada em um sono tranquilo.
Ela se mexe e eu me preparo para recebê-la com um sorriso.
- Bom dia gatinha. - sorrio e ela retribui se espreguiçando.
- Bom dia meu Sr Fodão. - ela se levanta e caminha até o lado da cama. Retiro uma mexa de cabelo do seu rosto e admiro seus lindos olhos.
- Bom dia! - o médico entra pela porta, quebrando a conexão entre eu e minha garota.
- Bom dia Doutor. - ela felicita desviando o olhar do meu.
- Como passaram a noite? - pergunta enquanto anota algumas informações em uma prancheta.
- Melhor do que o esperado para uma noite em hospital. - faço uma careta. Odeio ficar fora de casa.
- E como está as dores?
- Suportável. Apenas um pequeno desconforto no local machucado. - Manu segura minha mão, dá pra sentir a tristeza em seus olhos quando ela se dá conta do que aconteceu.
- Que bom. A enfermeira logo vem fazer o monitoramento dos seus sinais vitais. Eu vou pedir alguns exames e já programei pra você receber uma bolsa de sangue hoje. - acrescenta.
Não vejo a hora de ir pra casa.
O médico já está saindo do quarto quando meu telefone toca na mesinha ao lado da cama. Me inclino para pegar o telefone e o nome de Charlotte pisca na tela.
Todos os meus filhos são carinhosos, mas Charlotte tem uma preocupação e apego por mim. Temos uma linda ligação entre pai e filha. Ela é minha pequena cerejinha.
- Olá filha, bom dia! - falo alegremente para que qualquer preocupação que ela tenha, desapareça.
- Bom dia papai, como você está se sentindo? - pergunta com uma voz chorosa.
- Estou bem querida, logo estarei em casa. Estão se comportando por aí?
- Você sabe como seus filhos são chatos, então volta logo pra casa! - ela suspira.
- Logo filha. Não se preocupe, estou bem. Sua mãe quer falar com você. - me despeço e entrego o telefone para Manu que sai do quarto.
Gostaria de poder me levantar e ir até a janela, mas a dor que eu estou sentindo me impossibilita. Me sinto um m*rda por não ter conseguido proteger Manu do que aconteceu.
Antes que Manu volte a enfermeira entra pela porta.
- Bom dia Sr Foster. - ela sorri e eu retribuo o sorriso.
- Bom dia senhorita... Ana. - me esforço para ler o nome em seu crachá.
- Vou medir sua pressão e a glicemia.- eu aceno com a cabeça enquanto ela faz o seu trabalho.
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Proibido para Menores
Romance| INCOMPLETO | Derek Foster e Manu Foster agora pais de 4 filhos, mais maduros e independentes vêm com tudo para mostrar o quão avassalador o amor pode ser. Manu Foster totalmente sem pudor, Derek Foster ainda mais intenso.