| Capítulo 11.1 |

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Acordo com o corpo um tanto quanto dolorido

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Acordo com o corpo um tanto quanto dolorido. Olho para a linda mulher que dorme ao meu lado. Seus cabelos estão espalhados pelo braço do sofá e ela respira suavemente embalada em um sono tranquilo.

Ela se mexe e eu me preparo para recebê-la com um sorriso.

- Bom dia gatinha. - sorrio e ela retribui se espreguiçando.

- Bom dia meu Sr Fodão. - ela se levanta e caminha até o lado da cama. Retiro uma mexa de cabelo do seu rosto e admiro seus lindos olhos.

- Bom dia! - o médico entra pela porta, quebrando a conexão entre eu e minha garota.

- Bom dia Doutor. - ela felicita desviando o olhar do meu.

- Como passaram a noite? - pergunta enquanto anota algumas informações em uma prancheta.

- Melhor do que o esperado para uma noite em hospital. - faço uma careta. Odeio ficar fora de casa.

- E como está as dores?

- Suportável. Apenas um pequeno desconforto no local machucado. - Manu segura minha mão, dá pra sentir a tristeza em seus olhos quando ela se dá conta do que aconteceu.

- Que bom. A enfermeira logo vem fazer o monitoramento dos seus sinais vitais. Eu vou pedir alguns exames e já programei pra você receber uma bolsa de sangue hoje. - acrescenta.

Não vejo a hora de ir pra casa.

O médico já está saindo do quarto quando meu telefone toca na mesinha ao lado da cama. Me inclino para pegar o telefone e o nome de Charlotte pisca na tela.

Todos os meus filhos são carinhosos, mas Charlotte tem uma preocupação e apego por mim. Temos uma linda ligação entre pai e filha. Ela é minha pequena cerejinha.

- Olá filha, bom dia! - falo alegremente para que qualquer preocupação que ela tenha, desapareça.

- Bom dia papai, como você está se sentindo? - pergunta com uma voz chorosa.

- Estou bem querida, logo estarei em casa. Estão se comportando por aí?

- Você sabe como seus filhos são chatos, então volta logo pra casa! - ela suspira.

- Logo filha. Não se preocupe, estou bem. Sua mãe quer falar com você. - me despeço e entrego o telefone para Manu que sai do quarto.

Gostaria de poder me levantar e ir até a janela, mas a dor que eu estou sentindo me impossibilita. Me sinto um m*rda por não ter conseguido proteger Manu do que aconteceu.

Antes que Manu volte a enfermeira entra pela porta.

- Bom dia Sr Foster. - ela sorri e eu retribuo o sorriso.

- Bom dia senhorita... Ana. - me esforço para ler o nome em seu crachá.

- Vou medir sua pressão e a glicemia.- eu aceno com a cabeça enquanto ela faz o seu trabalho.

Proibido para MenoresOnde histórias criam vida. Descubra agora